sábado, 18 de outubro de 2008

Interlagos testa GP sob chuva

As equipes esportiva e médica da organização do GP Brasil de Fórmula 1 e o Corpo de Bombeiros simularam um GP com chuva, neste sábado, 18/10, em Interlagos. Com carros e pilotos de F-3, substituindo os monopostos da F-1, os fiscais de pista e responsáveis pela prova testaram todos os procedimentos de pista: largada, entrada no Box, carros em situação de perigo e a delicada intervenção de resgate em caso de acidente.

“Com a chuva, enfrentamos uma condição extrema. E o resultado foi muito bom. Nunca tínhamos feito um simulado com chuva”, explicou depois o diretor de operações, Alfredo Tambucci.

“O trabalho de remoção do piloto na simulação do acidente foi concluído em 3m20s. Resultado excelente. Além disso pudemos trabalhar com toda a equipe reunida”, avaliou Dino Altmann, do Hospital São Luiz, responsável pelo atendimento médico do GP Brasil.

Na sexta-feira, dia 31 de outubro, depois dos treinos livres da Fórmula 1 e demais atividades previstas para a pista, a equipe médica do São Luiz deverá ainda fazer mais um teste de resgate de piloto, já utilizando então as dependências do novo hospital do autódromo de Interlagos cujas obras estão sendo concluídas pela Prefeitura Municipal.

O engenheiro-chefe do GP Brasil, Luis Ernesto Morales, avaliou as condições da pista após o simulado e detectou três pontos do traçado que, por causa do desgaste da pista, deverão receber ranhuras de cinco milímetros de profundidade para facilitar a drenagem: na curva do Lago, Mergulho e final da Reta Oposta. O trabalho será feito já na próxima semana e deverá ser concluído em até dois dias.

Os carros da Fórmula 3 – e também os Porsche e Maserati, representando os eventos-suporte – que rodaram sábado em Interlagos já encontraram a pista em melhores condições de segurança. A engenharia terminou a manutenção de 800 metros de proteção com pneus e ainda concluiu a instalação de mais 500 metros de barreiras. Fora isso 300 metros de defensas metálicas foram recuperadas além de mais 500 metros de novas lâminas de proteção.


Mais informações para a imprensa:
imprensa@gpbrasil.com.br

Castilho de Andrade
Diretor de Imprensa do GP Brasil de F1

Marília Frias
Assessora de Imprensa do GP Brasil de F1

Massa x Hamilton: o que é necessário para a decisão vir para o GP do Brasil


No pior dos cenários (vitória do inglês da McLaren), quarto lugar do brasileiro assegura disputa na última corrida da temporada, em Interlagos


Massa x Hamilton: saiba o que o piloto da Ferrari precisa para ser campeão em casa, no GP do Brasil

Última etapa da temporada 2008, o GP do Brasil pode decidir, pela quarta vez seguida o campeão da Fórmula 1. No entanto, o resultado do GP da China terá de colaborar para que a festa do título seja realizada novamente em Interlagos, como aconteceu em 2005 e 2006, com Fernando Alonso; e em 2007, com Kimi Raikkonen. Mas você sabe o que é necessário para disputa vir para cá?


Com cinco pontos de vantagem sobre Felipe Massa no campeonato (84 a 79), Lewis Hamilton precisa fazer seis a mais que o brasileiro no GP da China. Ou seja, em caso de vitória, o inglês precisa torcer para que o piloto da Ferrari chegue abaixo da quinta posição.



Se Hamilton for o segundo colocado, ele terá de torcer para que Massa chegue da sétima posição para baixo. Em caso do inglês terminar a corrida em Xangai em terceiro, o brasileiro não pode pontuar. Com o piloto da McLaren abaixo da quarta posição, a decisão obrigatoriamente vem para o GP do Brasil.



Como está em desvantagem, Massa não tem chances de assegurar o título na China. Mas pode chegar no GP do Brasil em melhor condição do que a atual. Para depender apenas de seu resultado em Interlagos, o brasileiro da Ferrari precisa fazer pelo menos três pontos a mais que Hamilton. Ou seja, os dois não podem chegar em posições coladas (1º e 2º; 2º e 3º; e assim por diante).



Vale lembrar que Robert Kubica, 12 pontos atrás de Hamilton, ainda tem chances matemáticas de conquistar o título deste ano. Para o polonês chegar ao GP do Brasil com chances, ele tem de fazer três pontos a mais que o inglês na China, além de conseguir, no máximo, dois a menos que Felipe Massa.

Nelsinho Piquet revela que não conhecia circuito: 'Essa pista é difícil de aprender'



Brasileiro afirma que teve dificuldades com o traçado na China, mas espera um bom resultado na corrida deste domingo


O brasileiro Nelsinho Piquet, da Renault, largará na décima colocação no GP da China de Fórmula 1, que acontece neste domingo (às 5h de Brasília). O piloto não alcançou o Q3 no treino deste sábado, mas acabou beneficiado devido à perda de dez posições pelo australiano Mark Webber, da RBR, que teve de trocar de motor. Nelsinho revela que teve muitas dificuldades com o circuito de Xangai.

- Foi frustrante não ter chegado ao Q3 por apenas sete milésimos de segundo, já que eu queria muito alcançar esse objetivo. A classificação foi complicada, pois o carro não estava como queríamos. Essa pista, que eu não conhecia, é realmente difícil de aprender, muito mais do que no Japão - diz o brasileiro.
Apesar das dificuldades, Nelsinho mantém o otimismo e garante que vai aumentar os esforços para conseguir um bom resultado na prova deste domingo.

- Vou trabalhar com meus engenheiros e acredito que poderei realizar uma forte prova, principalmente porque poderei colocar qualquer quantidade de combustível e adotar a estratégia que quiser. Farei meu melhor para obter um bom resultado - encerra.

Volta virtual do GP da China 2008

Lewis Hamilton é pole, e Felipe Massa sai em terceiro no GP da China




Inglês supera brasileiro da Ferrari por 0s586 no grid de largada

Lewis Hamilton vai largar na pole position do GP da China, que será disputado neste domingo no circuito de Xangai. O inglês da McLaren, líder do campeonato, foi 0s586 mais rápido que Felipe Massa, que larga na terceira posição. Kimi Raikkonen, companheiro do brasileiro na Ferrari, marcou o segundo tempo no treino classificatório.

A Rede Globo transmite o GP da China na madrugada deste domingo, às 5h (de Brasília), já no horário de verão. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real as 56 voltas da penúltima prova da temporada 2008.

Fernando Alonso, da Renault, vencedor dos GPs de Cingapura e do Japão, marcou o quarto tempo, uma posição à frente do finlandês Heikki Kovalainen, companheiro de Hamilton na McLaren. O alemão Nick Heidfeld, da BMW Sauber, sai na sexta posição, seguido pelo compatriota Sebastian Vettel, da STR.

Jarno Trulli, da Toyota, conseguiu o oitavo tempo no treino classificatório e Sebastien Bourdais, o nono. Mark Webber, que era o sexto, teve de trocar o motor antes do treino classificatório e perdeu dez posições no grid de largada. Com isso, o australiano da RBR começa a corrida apenas na 16ª colocação.



Candidato ao título, Robert Kubica é eliminado na segunda parte



O polonês Robert Kubica, terceiro colocado no campeonato, foi eliminado ainda na segunda parte do treino classificatório em Xangai. O piloto da BMW Sauber não conseguiu um bom desempenho e larga apenas na 11ª posição, uma à frente do alemão Timo Glock, da Toyota.

Outro eliminado no Q2 foi o brasileiro Nelsinho Piquet, que ficou a apenas sete milésimos do décimo colocado no trecho da sessão, o italiano Jarno Trulli, da Toyota. Com isso, o piloto da Renault ficou com o 10º tempo no grid de largada e foi superado mais uma vez pelo companheiro Fernando Alonso, bicampeão da Fórmula 1 em 2005 e 2006.

Rubens Barrichello, por sua vez, conseguiu reagir após uma sexta-feira muito ruim para a Honda, quando a equipe fechou a tabela de tempos. Ainda com futuro incerto na Fórmula 1, o brasileiro avançou ao Q2, o que não acontecia há muito tempo, e vai largar na 13ª posição, cinco à frente do companheiro Jenson Button, que caiu ainda no Q1.

A duas corridas do fim de sua carreira, o escocês David Coulthard continua com um desempenho ruim. O piloto da RBR também foi eliminado na primeira parte do treino e vai largar apenas na 15ª posição. Ele foi superado com sobras pelo companheiro, o australiano Mark Webber, que foi para a superpole, mas perdeu dez posições por ter trocado o motor no último treino livre e sai apenas em 16º.

Volta virtual do GP da China 2008

Alonso explica declaração de que ajudaria Massa




O espanhol Fernando Alonso, da Renault, explicou suas declarações de que ajudará o brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, na luta pelo título da Fórmula 1.

Em entrevista publicada hoje pelo diário italiano "Corriere dello Sport", Alonso disse que não abriria mão de uma melhor posição nas duas últimas corridas do Mundial para ajudar o brasileiro, mas que "ficaria feliz" se Massa vencesse uma corrida e ele terminasse à frente do inglês Lewis Hamilton, da McLaren, que atualmente lidera a competição.

"Eu farei minha corrida. Se Felipe vencer, eu estiver no pódio, e Hamilton chegar depois de mim, estarei contente. Mas isto não quer dizer que deixarei Massa me passar durante a prova, porque também estou interessado em conquistar pontos", afirmou o espanhol.

Alonso também comentou sobre sua traumática passagem pela McLaren na temporada passada, e afirmou que Hamilton não teve culpa dos maus momentos que viveu em 2007.

"Hamilton não teve nada a ver. Nós dois nos respeitamos e tínhamos uma boa relação. Nós dois queríamos estar em primeiro, mas isso era normal. Os problemas foram causados pela equipe, que não soube tramitar as situações. A McLaren não era sincera nem com Lewis nem comigo", assegurou.




GP: Brasil - 22/10/2006
Renault comemora títulos de pilotos e de construtores 2006

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Chefe da Renault aposta: Hamilton jogará o tí­tulo fora novamente

F1


Lewis Hamilton desperdiçará novamente o Mundial da Fórmula 1 mesmo sendo o maior favorito a conquistar o tí­tulo. Pelo menos é o que garante Flavio Briatore, chefe da Renault que duvida que o piloto inglês tenha aprendido com os erros cometidos no ano passado.

Pela segunda temporada consecutiva, Hamilton chega à reta final do campeonato como o piloto com o maior número de pontos na classificação e garantindo estar mais preparado para faturar a taça de forma inédita que em 2007, quando desperdiçou vantagem de 17 pontos para Kimi Raikkonen nas duas últimas corridas.

Entretanto, a veracidade da afirmação do inglês foi colocada em dúvida ao fim do Grande Prêmio do Japão, no qual manobras arriscadas fizeram-no sair da pole position para terminar na modesta 12ª posição - tal resultado fez cair a vantagem do representante da McLaren no Mundial para cinco pontos.

Quem também duvida das palavras do jovem, conforme se revelou nesta sexta-feira, é Flavio Briatore. "Em minha opinião Hamilton jogará novamente o tí­tulo fora", afirmou ao diário italiano La Gazzetta dello Sport. Para piorar, o mandatário da Renault ainda ironizou o "feito" atingido pelo piloto no ano passado.

"Ele e a McLaren já foram bem em 2007: perder o campeonato com uma vantagem de 17 pontos com apenas duas corridas para o fim é digno do Guinness Book (Livro dos Recordes)", cutucou. "Se alguém consegue entrar no Guinness daquele modo, pode realmente repetir isso agora, quando tem apenas cinco pontos de frente. Para mim Massa vencerá o tí­tulo".

Para justificar sua polêmica opinião, Briatore, que já sentiu o gosto de faturar a Fórmula 1 em quatro oportunidades, afirma que Hamilton não está mais amadurecido um ano após o fracasso. "Ele não aprendeu nada: nós vimos no Japão. Ele tem que ser conhecido como um piloto, não como um marciano ou como o (ex-boxeador) Muhammad Ali. Ele é um jovem que ainda tem de mostrar o seu valor".

"Tudo pode acontecer", diz Kubica sobre o título

F1


Único piloto, além de Felipe Massa e Lewis Hamilton, a ter chances matemáticas de conquistar o título da temporada 2008 de Fórmula 1, o polonês Robert Kubica acredita ser possível levantar a taça após o GP Brasil, a despeito de estar 12 pontos atrás do inglês com 20 a serem disputados.

“As últimas três corridas mostraram que tudo pode acontecer e vou seguir tentando. Não tenho mais tempo para melhorar muito e nem novas peças no carro, mas vou acelerar para isso”, destacou o polonês, o primeiro da história do seu país a vencer uma prova de Fórmula 1.

Apesar do discurso otimista, ele reconhecer que repetir o feito de Kimi Raikkonen em 2007 será complicado. “Os dois pilotos na minha frente estão em uma situação melhor e ainda acho que a brigará será mesmo entre Ferrari e McLaren. Mas estou aqui para pegar qualquer outra chance”, avisou.

Desta forma, ele falou de sua meta “realista” para as duas últimas provas do ano. “Seria muito bom para mim terminar entre os três primeiros. Apesar de ser verdade que o segundo colocado é o primeiro perdedor, eu quero tentar manter Kimi Raikkonen atrás de mim. Mas, até a bandeirada final no Brasil, tudo é possível”, insistiu.

Massa minimiza treinos: "O Hamilton sempre lidera a sexta-feira"

F1

As etapas da Fórmula 1 passam e uma constante vem se desenhando: com um grande iní­cio de trabalho, Lewis Hamilton lidera os treinos livres de sexta-feira e parece deter o melhor carro. E é exatamente por isso que Felipe Massa não se preocupa com o fato de novamente ter ficado atrás do inglês na abertura dos trabalhos para um grande prêmio, desta vez o da China.

Apesar de ter ficado com o segundo melhor tempo do dia em Xangai, devido ao seu bom rendimento na primeira sessão de testes, Massa piorou o rendimento na parte da tarde (horário local), em que foi apenas o sexto mais veloz. Enquanto isso, viu Hamilton dominar todos os preparativos com a marca de 1min35s630, que supera a do ferrarista por cerca de quatro décimos.

Esse contexto, porém, não preocupa o brasileiro, que parece já ter se acostumado com o ritmo forte imposto pelo inglês nos treinos livres para as corridas. "Mesmo olhando o resultado de hoje (sexta), temos um carro bom. A gente viu em muitos GPs que é normal o Hamilton ser o mais rápido, então não é nada de diferente do que já aconteceu anteriormente".

Assim, Massa argumenta que o resultado dos testes não são definitivos visando ao treino classificatório, marcado para as 3h deste sábado (horário de Brasília). "Olhando aquilo que o Hamilton fez com certeza não dá para ficar tranqüilo, mas isso talvez não represente a realizada em 100%. O importante é que fizemos as coisas que achamos corretas e sinto que o carro está competitivo".

O qualifying é, como admite o brasileiro, a maior preocupação da Ferrari em todo o fim de semana, visto que a força do F2008 para a corrida já está provada. "Acho que não é novidade que o nosso carro seja muito bom em ritmo de prova. O problema é achar aquela volta ideal para a classificação. Temos que trabalhar pensando nisso, porque para a corrida estamos bem".

FIA abre licitação para instituir motor único na F-1

F1

A Fórmula 1 deu um grande passo, nesta sexta-feira, para uma mudança radical em sua história. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou a abertura de um processo de licitação para a categoria tenha um único fornecedor de motores e sistemas de transmissão a partir de 2010.

De acordo com um comunicado emitido pela entidade, a fornecedora que vencer a licitação terá o direito de equipar os carros por três temporadas. A medida tem como principal objetivo reduzir os gastos das equipes com o desenvolvimento de propulsores.

Em Xangai, onde foi feito o anúncio, houve dois tipos de repercussão. As equipes independentes mostraram-se favoráveis, e as escuderias que têm apoio das montadoras deram iní­cio a protestos e ameaças.

"Qualquer iniciativa para reduzir custos é mais que bem-vinda", disse o bilionário Vijay Mallya, dono da Force India, uma das equipes que não é filiada às gigantes da indústria automobilística. "Estou muito feliz por alguém ter dado este primeiro passo", comemorou o ex-piloto Gerhard Berger, sócio da Toro Rosso.

"Há risco de as montadoras abandonarem a Fórmula 1", declarou Martin Whitmarsh, diretor da McLaren, que tem a Mercedes como co-proprietária. "A Fórmula 1 historicamente existe por causa da competição entre as montadoras que aqui estão. Acabar com isso é, num certo sentido, procurar acabar com a própria Fórmula 1", disse Steve Nielsen, coordenador da Renault.

As regras para a adoção de um único fornecedor ainda não foram completamente definidas, e devem ser alvo de debate na terça-feira, durante encontro entre as equipes e a FIA, em Genebra.

Para evitar distorções, como a hipótese de a McLaren ter de correr com motor Ferrari, a entidade estuda fornecer um projeto comum para as equipes. Então, cada uma poderia fazer suas próprias peças. Atualmente, seis montadoras estão na Fórmula 1 - Ferrari, Mercedes (via McLaren), BMW, Renault, Toyota e Honda.

A cruzada pela redução de custos é uma das marcas da gestão de Max Mosley à frente da FIA. Nas últimas semanas, o dirigente tem se mostrado mais preocupado com o tema, diante da crise econômica mundial. A primeira ví­tima na Fórmula 1 foi conhecida na quarta-feira, quando a federação francesa de automobilismo pediu a retirada do GP do paí­s do calendário de 2009, alegando falta de verba para a realização do evento.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Circuito de Abu Dhabi

Os Emirados Árabes estão prontos para entrar no mapa da F-1 a partir de 2009, com a introdução do Circuito Internacional de Abu Dhabi como a última etapa da temporada.

Os árabes, que em 2007 fecharam um contrato de sete anos com a F-1, prometem entregar não só um circuito, mas um verdadeiro complexo de entretenimento, que vem sendo construído em uma ilha natural pela Companhia de Desenvolvimento de Propriedades ALDAR.

Além de um autódromo, o complexo contará com hotéis cinco estrelas, campos de golfe, uma área de 300 mil metros quadrados para o comércio varejista, parque aquático, restaurantes, marinas, área residencial e um parque temático da Ferrari.

Já o circuito, desenhado pelo alemão Hermann Tilke, deverá abrigar uma corrida de 56 voltas ao longo dos cerca de 5,6 km de sua pista.

De acordo com as estimativas dos organizadores, a distância que será percorrida a cada corrida é de 309 km, sendo que os pilotos realizarão cada volta com uma velocidade média de 200km/h e um tempo na casa de 1min38s.

Circuito de Abu Dhabi

Cidade/País: Abu Dhabi/Emirados Árabes
Número de voltas: 56*
Número de curvas: 20
Velocidade média: 200 km/h*
Extensão do circuito: 5,600 km*
Distância da prova: 309 km*


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Complexo terá campos de golfe, área de comércio e parque temático da Ferrari





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Ecclestone e Kaldoon Al Mulbarak


Futuros boxes do circuito em Yas Island


Visão aérea do circuito de Abu Dhabi


Construção das arquibancadas em Abu Dhabi


Fernando Alonso guia McLaren em Abu Dhabi, em 2007


Sheik Mohammad Bin Zayed e pilotos da F-1 em 2007

Schumacher reforça chances de Massa

F1


Às vésperas de mais uma etapa do Mundial de Fórmula 1, o brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, que disputa o título contra o inglês Lewis Hamilton, da McLaren, recebeu mais um incentivo de peso. Além de contar com a ajuda do espanhol Fernando Alonso, bicampeão da categoria e desafeto de Hamilton, Massa recebeu o voto de confiança de ninguém menos do que o alemão Michael Schumacher.

Para o heptacampeão mundial da F1, o brasileiro, que tem cinco pontos a menos do que o rival da escuderia britânica, sobrando 20 em disputa nas próximas duas corridas, não deve ser descartado da briga pelo campeonato. “Não dêem Massa como morto, ele tudo o que é necessário para conquistar o título”, garantiu Schumi, em entrevista ao periódico argentino Olé.

O alemão, que foi companheiro de Felipe no ano de 2006, ressaltou que espera que o ex-colega leve o caneco da temporada 2008. “Como amigo de Massa, eu desejo que ele conquiste o campeonato mundial”, disse Schumacher.

Ninguém melhor do que ex-piloto da Ferrari, que ganhou cinco dos seus sete campeonatos pela equipe italiana, para saber do potencial da escuderia de Maranello na disputa do título. E, além disso, ele reforçou sua confiança nas habilidades do brasileiro.

“Sei que Felipe pode conseguir. Eu conheço como ele dirige, já que corremos juntos, e sei que é muito bom”, atestou o alemão. “Massa e o time ainda têm as cartas na manga”, finalizou o Schumacher.

FIA pede explicações sobre cancelamento de GP da França

F1


Depois de a Federação Francesa de Automobilismo (FFSA) cancelar o Grande Prêmio da França de Fórmula 1 nessa quarta-feira por motivos econômicos, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) exigiu, nesta quinta-feira, que os franceses esclareçam o que realmente houve para ser tomada esta decisão.
A FFSA informou, por meio de um comunicado oficial, que a corrida programada para acontecer em 28 de junho seria cancelado.

“Se a prova não conta com o visto de aprovação da FFSA, não pode fazer parte do calendário internacional da FIA 2009”, falou o presidente da entidade francesa, Nicolas Deschaux.

Entretanto, um porta-voz da entidade máxima do automobilismo mundial afirmou que "a secretaria geral da FIA escreveu ao presidente da FFSA para ser esclarecido urgentemente sobre a situação do GP da França".

Caso a ausência da etapa da França seja confirmada no calendário 2009 da F-1, a temporada ficará com 17 etapas, já que o GP de Montreal, no Canadá, foi cancelada devido a um impasse comercial.

Petição para manter Rubinho na F-1 já soma 6.700 assinaturas

F1


A petição organizada pelo fã-clube de Rubens Barrichello para mantê-lo na Honda na temporada 2009 da Fórmula 1 segue fazendo sucesso. Até a manhã desta quinta-feira (16/10), já são 6.726 assinaturas defendendo a permanência do brasileiro no time japonês, que nas últimas semanas tem ficado cada vez mais duvidosa.

Embora tenha sido responsável por nove dos 14 pontos somados pela Honda durante o atual Campeonato Mundial, Barrichello ainda não tem a certeza de poder dar continuidade a seu trabalho no ano que vem. A situação indefinida já causa preocupação ao experiente piloto – na semana passada ele chegou a admitir que a possibilidade de aposentadoria existe.

Nesse contexto, surgiu a opção para o fã-clube de Rubinho de organizar um abaixo-assinado endereçado à equipe Honda defendendo a permanência do paulista na Fórmula 1, categoria em que ele deu seus primeiros passos em 1993. E, embora tenham passado apenas dez dias desde que a petição passou a estar disponível no fórum Barrichello.com, o número de associados à causa é grande: já são 6.726 assinaturas, a maioria proveniente de brasileiros, mas também é possível encontrar a presença de italianos, franceses, norte-americanos, japoneses, espanhóis e até um de paquistanês.

A movimentação do fã-clube mundial de Barrichello pela causa é tão grande que até um e-mail para a Honda já foi enviado. O objetivo é convencer os japoneses de que a combinação única de “experiência, talento e dedicação” do ex-ferrarista o faz ter o melhor custo-benefício entre os pilotos disponíveis no mercado.

Confiante, Hamilton ignora comentários de Alonso

F1


Depois de ver Fernando Alonso vencer as últimas duas corridas da Fórmula 1, Lewis Hamilton sabe que o piloto da Renault pode exercer papel importante na decisão do título. Entretanto, a alta confiança do inglês o faz ignorar os comentários do espanhol de que fará de tudo para ajudar Felipe Massa a ser campeão mundial.

Assunto que toma conta do noticiário da categoria desde a semana passada, o auxílio prometido por Alonso para Massa também foi um dos temas da entrevista coletiva de Hamilton às vésperas do Grande Prêmio da China, a ser realizado no próximo domingo. Contudo, o inglês preferiu abafar os dizeres do bicampeão com quem dividiu equipe no ano passado.

“Honestamente, não tenho uma opinião sobre isso. Eu foco no meu trabalho, e isso é a coisa mais importante. Acho que podemos ser competitivos neste fim de semana e brigar por pontos e tentar vencer. O que os outros fazem não é da minha conta”, declarou, de forma seca, o representante da McLaren.

Embora tenha ignorado os comentários do espanhol, Hamilton reconheceu, por outro lado, que a Renault pode influenciar a decisão do título. “Obviamente eles têm realizado um trabalho fantástico, e é ótimo vê-los ir tão bem. Pode ser visto quão duro eles trabalharam durante os últimos dois anos, então não é uma surpresa – são um grande time, e tenho certeza de que serão fortes durante todo o fim de semana”.

Erros do Japão
Outro assunto que não fugiu da entrevista de Hamilton foi a seqüência de equívocos cometida por ele no Grande Prêmio do Japão, em que largou na pole position, porém se envolveu em incidentes com Kimi Raikkonen e Felipe Massa até cruzar a linha de chegada na modesta 12ª posição.

Questionado sobre as lições que podem ser tiradas da última etapa da Fórmula 1, o inglês garantiu não ter intenção de mudar seu estilo de pilotagem. “Acho que houve também coisas positivas no último fim de semana e sigo adiante, deixo aquilo no passado. Nós cometemos erros juntos como um time, e o time permanece positivo. Então não muda nada”.

Alonso reafirma interesse em ajudar rivais de Hamilton

F1


Terminado o Grande Prêmio do Japão, Fernando Alonso não teve dúvidas em afirmar: fará tudo o que estiver ao seu alcance para ajudar Felipe Massa a vencer o Mundial de 2008. Menos de uma semana depois, o espanhol voltou a reiterar seu interesse em tirar o título de Lewis Hamilton, falando em auxiliar o brasileiro e também Robert Kubica, piloto com quem tem o melhor relacionamento em toda a categoria.

Mostrando que ainda não se esqueceu do modo como foi tratado pela McLaren em 2007, quando não admitiu a preferência da equipe por Hamilton, Alonso quer ter a vingança um ano depois, mesmo que seja de forma indireta: auxiliando os principais rivais do inglês na disputa pelo troféu da Fórmula 1.

“Primeiro de tudo, temos de ter um carro competitivo em Xangai e no Brasil para brigar com Ferrari e McLaren”, afirmou o espanhol, tentando esclarecer os seus comentários anteriores. “Se nós fizermos isso, Felipe Massa vencer a corrida e eu ficar em segundo ou terceiro, estarei feliz por ele já que teria somado o maior número de pontos possível”.

Enquanto se mostra preparado para auxiliar o brasileiro a superar os cinco pontos de desvantagem que tem na classificação geral, Alonso admitiu, porém, que quem ele gostaria realmente de ver campeão em 2008 seria Kubica, seu velho companheiro das pistas desde os tempos de kart.

“Quando disse todas essas coisas, meu melhor relacionamento é com Robert e gostaria que ele vencesse o campeonato”, disse o piloto da Renault, antes de dar a entender que não confia no rendimento da BMW do polonês. “O desempenho do carro dele indica que será difícil recuperar 12 pontos (na comparação com Hamilton). Farei o meu trabalho, mas quando você vê os resultados prefere que alguns times ganhem em vez de outros”.

Massa nega pressão extra por estar na disputa do título

F1


Depois de brigar pelo título da Fórmula 1 durante grande parte da temporada 2008, Felipe Massa garante já estar se habituando ao papel de protagonista nas pistas da elite do automobilismo mundial. Nesse contexto, o brasileiro negou mais uma vez que haja uma pressão extra por chegar de forma inédita à parte final do campeonato com chances reais de conquistar a taça.

Nos cinco anos anteriores em que já esteve na Fórmula 1, os dois últimos a bordo da Ferrari, Massa nunca esteve tão perto de se sagrar campeão como em 2008 – seu melhor resultado até aqui na classificação foi em 2006, quando garantiu o posto de terceiro melhor piloto.

Apesar disso, o vice-líder do Mundial nega que haja uma pressão extra sobre os ombros. “Acho que você tem pressão o tempo todo”, afirmou em conferência de imprensa que antecede o Grande Prêmio da China, marcado para o próximo domingo.

“Quando você se torna um piloto da Ferrari há pressão desde o início da temporada, passando pelo meio e pelo fim dela: não importa a posição em que você esteja”, continuou o brasileiro. “Acho que se aprende a lidar com a pressão, só pensando em fazer o seu trabalho”.

De qualquer forma, Massa não teve como dar uma resposta negativa quando perguntado se vive uma situação única na carreira. “É claro que você se sente em uma posição diferente. Eu me sinto muito bem, tomara que possamos atingir o que queremos, e é esse o modo como penso neste momento. Foi assim que pensei na última e em todas as outras corridas e também o farei no GP da China”.

Pista de Abu Dhabi é revelada em exposição artística

F1

Depois de receberem a confirmação de que o Grande Prêmio dos Emirados Árabes estreará na Fórmula 1 em 2009, os organizadores da prova revelaram nesta quarta-feira as característica do circuito de Yas Marina.

Com a pista ainda sendo construída, o modo escolhido pelos dirigentes para retratar o traçado foi pro meio de uma exposição artística no Emirates Palace, que iniciou nesta quarta-feira e permanecerá à mostra até o fim de novembro. Um dos convidados VIP presentes no evento foi xeique Mohamed bin Zayed Al Nahyanm, herdeiro do trono e comandante supremo das Forças Armadas dos EAU.

Chefe executivo da Abu Dhabi Motorsports Management (ADMM), Philippe Gurdjian garantiu que a corrida asiática, que encerrará a temporada 2009 da Fórmula 1 em 15 de novembro, será um sucesso.

“O circuito de Yas Marina tomou conta da minha vida há um ano, e agora estou muito orgulhoso em apresentar um das mais sofisticadas pistas do mundo”, afirmou, vibrando ao detalhar as particularidades do autódromo. “Um hotel que corta o traçado, uma marina com um lindo clube náutico e com tribunas que são 100% cobertas – isso nunca foi visto antes”.

Problemas financeiros tiram GP da França do calendário de 2009

F1


Pela primeira vez desde 1955 uma temporada da Fórmula 1 não contará com nenhuma prova sendo realizada na França. Nesta quarta-feira, a Federação de Automobilismo Francesa (FFSA) alegou dificuldades financeiras para cancelar a corrida programada para 2009.

Desde que a Fórmula 1 foi fundada, apenas uma vez na história o Grande Prêmio da França não foi realizado – em 1955 –, sendo que a próxima temporada marcará a repetição desse cenário. A etapa gaulesa, que já passou por Reims, Rouen, Le Mans, Clermont-Ferrand, Dijon e Paul Ricard, passou a ser sediada em Magny Cours em 1991, em seqüência que será encerrada por falta de dinheiro.

“Por razões relacionadas à situação financeira, a Federação Francesa de Automobilismo decidiu cancelar o Grande Prêmio da França”, afirmou a entidade através de um comunicado oficial. “A FFSA gostaria de agradecer todos os clientes que presenciaram e que apoiaram este evento internacional nos últimos anos”.

Embora a continuidade do circuito de Magny Cours na Fórmula 1 tenha sido colocada em dúvida há algum tempo, devido à falta de estrutura hoteleira e de transportes oferecida pela pequena cidade, a notícia pega a todos de surpresas, já que até no calendário de 2009 divulgado pela Federação Internacional de Automobilismo constava a etapa da França, que seria realizada em 28 de junho.

Desse modo, a próxima temporada da categoria ficará restrita a apenas 17 etapas, pois o Grande Prêmio do Canadá, em Montreal, havia sido substituído pelos estreantes Emirados Árabes Unidos, que encerrarão o campeonato em Abu Dhabi.

Segundo informa a imprensa francesa, não existe a possibilidade de o país voltar a abrigar uma corrida da Fórmula 1 em Magny Cours, devido aos problemas decorrentes de sua localização. Nesse contexto, especula-se que a elite do automobilismo possa voltar às terras gaulesas em 2010 em Marne la Valée, na grande Paris, onde seria construído um novo circuito que ficaria colado à Eurodisney.

domingo, 12 de outubro de 2008

Alonso vence GP do Japão; Massa chega em 8°

F1


Fuji (Japão) - O espanhol Fernando Alonso roubou a cena na madrugada deste domingo e venceu o Grande Prêmio do Japão de Fórmula 1. O piloto da Renault acabou sendo beneficiado por uma sucessão de ultrapassagens e punições envolvendo o brasileiro Felipe Massa e o inglês Lewis Hamilton e despontou no topo do pódio – acompanhado pelo polonês Robert Kubica, segundo com a BMW Sauber, e pelo finlandês ferrarista Kimi Raikkonen, terceiro.

Após largar na quarta colocação em Fuji, Alonso não teve tantos empecilhos para conquistar o troféu japonês e, de quebra, deixar o Mundial de Pilotos sem perspectivas de vencedor: oitavo colocado com uma ultrapassagem arriscada sobre o australiano Mark Webber na penúltima volta, Massa chegou aos 78 pontos e diminuiu para seis a diferença de Hamilton: apenas 12º, que seguiu com 84. A vantagem do inglês é de apenas seis pontos, com mais duas etapas para o final da temporada.

Massa, no entanto, passou a ver de perto a ameaça de Kubica. Com o vice nos Montes Fuji, o piloto da Polônia subiu para 72 pontos e também aparece a apenas seis de Hamilton. Alonso, mesmo com o triunfo, é apenas o sétimo da temporada com 48 pontos – três a menos do finlandês Heikki Kovalainen, sexto com 51.

Atual campeão, Raikkonen não possui mais chances matemáticas de renovar o troféu da F-1. Com a possibilidade de somar apenas mais 20 pontos, o Homem de Gelo, com 63, não consegue mais ultrapassar Hamilton. O nórdico, terceiro colocado no Japão, é o quarto melhor de 2008.

O resultado deste domingo no autódromo de Fuji fez Alonso quebrar um longo jejum em sua carreira: há 840 dias que o espanhol bicampeão não conquistava duas etapas seguidas do calendário da Fórmula 1. Vencedor da disputa de Cingapura há duas semanas, o bicampeão mundial havia feito sua última ‘dobradinha’ em junho de 2006, triunfando na Grã-Bretanha e no Canadá (antes, também tinha faturado Espanha e Mônaco).

O melhor brasileiro em Fuji, contudo, foi o Nelsinho Piquet. Apenas 12º do grid, o filho do tricampeão mundial terminou na quarta posição – seu segundo melhor desempenho na F-1, ficando atrás apenas do vice no GP da Alemanha. Rubens Barrichello, da Honda, foi apenas o 13º.

A próxima parada da do circo da Fórmula 1 acontecerá já na próxima semana. Após o circuito japonês, os pilotos disputarão a penúltima etapa da temporada no Grande Prêmio de Xangai, na China. O GP do Brasil, em Interlagos, está marcado para 2 de novembro no encerramento calendário de 2008 da categoria.

A prova: O grid de largada se alterou completamente tão logo os pilotos realizaram a primeira curva em Fuji. Assim que as luzes vermelhas se apagaram, Raikkonen foi mais rápido do que Hamilton e assumiu a primeira posição, mas um embolado de carros fez com que mais alterações acontecessem.

Hamilton conseguiu retomar a frente da corrida, mas acabou retardando demais a freada na primeira curva e acabou despencando. Melhor para o polonês Robert Kubica, que embora tenha saído na sexta posição acabou pulando para o primeiro lugar, seguido pelo espanhol Fernando Alonso e pelo finlandês Heikki Kovalainen.

Pouco tempo depois, no entanto, os dois pilotos aspirantes ao título da temporada se envolveram em um acidente que definiu o restante da corrida: Massa forçou a ultrapassagem em Hamilton em uma chicane. O inglês, que estava atrás na sexta posição, chocou rodas com o brasileiro dono do sétimo posto e acabou rodando.

Hamilton caiu para o fim da fila dos pilotos e ainda teve que fazer uma parada nos boxes para reparar um problema em sua carenagem. O incidente foi analisado durante a corrida pelos comissários da prova japonesa e Massa acabou sendo punido com um stop and go. Ao mesmo tempo, o inglês da McLaren também foi penalizado pela perigosa tentativa de ultrapassagem na no início da corrida – e o panorama entre os dois rivais pelo título da temporada pouco se alterou.

Enquanto isso, no primeiro pelotão da prova, Alonso pulava para a primeira posição – posto do qual não seria mais destituído. Kubica ainda seguiu na cola do espanhol, mas também passava a se preocupar com a ameaça do terceiro colocado: Raikkonen, que seguia perigoso.

O grande momento de apreensão da corrida aconteceu na 50ª das 67 voltas em Fuji. Realizando uma prova de recuperação, Massa ocupava a oitava colocação quando foi tocado pelo francês Sebastien Bourdais, que saía dos boxes.

Como vinha com mais velocidade – e, por conseguinte, mais instável –, a Ferrari de Massa sofreu mais prejuízos com o choque, e o brasileiro rodou na pista. O vice-líder da temporada, contudo, perdeu tempo e viu suas chances de entrar na zona de classificação ficarem reduzidas.

Massa ainda se esforçou para entrar na zona de pontuação do GP nipônico. Décimo colocado no toque, o representante nacional conseguiu deixar para trás o alemão Nick Heidfeld e pular para o nono lugar. A duas voltas do final, atacou o australiano Mark Webber em uma ultrapassagem perigosa na reta dos boxes assegurou o oitavo lugar – e o ponto que o mantém na briga do campeonato.

Sem ameaças, Alonso cruzou a linha de chegada no primeiro lugar. Às sua costas fecharam a prova Kubica e Raikkonen, com Nelsinho no quinto posto e o italiano Jarno Trulli, da Toyota, em quinto. A dupla da Toro Rosso com os xarás Sebastien Bourdais e Sebastian Vettel veio em seguida, nas posições seis e sete, respectivamente. Hamilton, fora da pontuação, foi apenas o 12º.

Confira a classificação final do Grande Prêmio do Japão:

1.. Fernando Alonso (ESP/Renault): 67 voltas em 1h30min21s892
2. Robert Kubica (POL/BMW Sauber): a 5s283
3. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari): a 6s400
4. Nelsinho Piquet (BRA/Renault): a 20s570
5. Jarno Trulli (ITA/Toyota): a 23s767
6. Sebastien Bourdais (FRA/Toro Rosso-Ferrari): a 34s085
7. Sebastian Vettel (ALE/Toro Rosso-Ferrari): a 39s207
8. Felipe Massa (BRA/Ferrari): a 46s158
9. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault): a 50s811
10. Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber): a 54s120
11. Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota): a 1min02s096
12. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes): 1min18s900
13. Rubens Barrichello (BRA/Honda): a uma volta
14. Jenson Button (ING/Honda): a uma volta
15. Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota): a uma volta

Não completaram:
Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Ferrari): a 45 voltas
Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes): a 50 voltas
Adrian Sutil (ALE/Force India-Ferrari): a 57 voltas
Timo Glock (ALE/Toyota): a 60 voltas
David Coulthard (ESC/Red Bull-Renault): a 66 voltas

Bourdais é punido e Massa vai para 7ª posição

F1


Oyama (Japão) - Novamente uma decisão dos comissários pode se mostrar decisiva na hora de decidir o Mundial de Pilotos da Fórmula 1. Considerado culpado por um incidente com Felipe Massa, o francês Sébastien Bourdais recebeu uma punição de 25 segundos, o que o fez passar do sexto para o décimo lugar do Grande Prêmio do Japão.

Na volta de seu segundo pit stop, Bourdais retornou à pista lado a lado com Massa, que ainda teria de cumprir uma parada para reabastecimento. Na tentativa de ultrapassar o europeu por fora da primeira curva do Fuji Speedway, o brasileiro rodou, após receber um toque.

No momento do incidente, a direção da prova já havia anunciado que julgaria o caso após a bandeirada final, e foi exatamente isso o que aconteceu. Como teve 25 segundos somado ao seu tempo total, o piloto da Toro Rosso perde os três pontos que havia conquistado e termina em décimo, cedendo o sexto posto a Sebastian Vettel, o sétimo a Massa e o oitavo a Mark Webber.

Entre eles, porém, o principal beneficiado é mesmo o brasileiro da Ferrari, que passa a 79 pontos na classificação geral e fica a cinco de Lewis Hamilton, apenas o 12º no Japão. A disputa pelo título ainda envolve Robert Kubica, dono de 72 tentos.

Confira o resultado atualizado do Grande Prêmio do Japão:

1.. Fernando Alonso (ESP/Renault): 67 voltas em 1h30min21s892
2. Robert Kubica (POL/BMW Sauber): a 5s283
3. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari): a 6s400
4. Nelsinho Piquet (BRA/Renault): a 20s570
5. Jarno Trulli (ITA/Toyota): a 23s767
6. Sebastian Vettel (ALE/Toro Rosso-Ferrari): a 39s207
7. Felipe Massa (BRA/Ferrari): a 46s158
8. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault): a 50s811
9. Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber): a 54s120
10. Sebastien Bourdais (FRA/Toro Rosso-Ferrari): a 34s085 *
11. Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota): a 1min02s096
12. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes): 1min18s900
13. Rubens Barrichello (BRA/Honda): a uma volta
14. Jenson Button (ING/Honda): a uma volta
15. Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota): a uma volta

Não completaram:

Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Ferrari): a 45 voltas
Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes): a 50 voltas
Adrian Sutil (ALE/Force India-Ferrari): a 57 voltas
Timo Glock (ALE/Toyota): a 60 voltas
David Coulthard (ESC/Red Bull-Renault): a 66 voltas

* Recebeu punição de 25 segundos por incidente com Felipe Massa

Massa, sobre Japão: 'Recuperamos alguma coisinha'

F1

Felipe Massa viveu situações distintas no Grande Prêmio do Japão e isso refletiu exatamente no tom de sua entrevista coletiva depois da bandeirada final. Desse modo, ao mesmo tempo em que lamentou os incidentes que o atrapalharam no início da prova, comemorou o fato de ter tirado dois dos sete pontos de vantagem que eram ostentados por Lewis Hamilton, concluindo que recuperar “qualquer coisinha sempre é muito bem-vindo”.
Como teve dificuldades na parte final do treino classificatório e largou apenas na quinta posição na prova de Fuji, enquanto o pole position era justamente Hamilton, Massa concluiu que o fato de ter terminado a prova em sétimo, cinco postos à frente do britânico, foi bastante positivo.

“Sempre é bom quando você faz mais pontos que seu concorrente principal”, afirmou o brasileiro, ressaltando, porém, que sua Ferrari lhe dava condições para ter um resultado superior. “Poderia ter sido melhor, mas também pior, olhando a minha posição de largada e a dele”.

Nesse contexto, Massa prefere pensar que os cinco pontos que o separam de Hamilton na classificação de Lewis Hamilton são recuperáveis nas duas corridas que restam para o fim do campeonato. “Não podemos sair daqui com a cabeça baixa achando que foi um desastre. Não foi uma excelente corrida no sentido de posições, mas conseguimos recuperar alguma coisinha, e qualquer coisinha é muito bem-vinda”.

Falando sobre o modo agressivo como correu neste domingo, o brasileiro disse não saber se manterá o estilo para o Grande Prêmio da China, que ocorre no próximo fim de semana e no qual ele espera garantir um melhor posicionamento no grid. “Temos que traçar a estratégia prova a prova. Hoje (domingo) eu tinha de ser 110% agressivo. Na China é difícil saber o que acontecerá. Primeiro nos concentraremos na classificação e tomara que as duas Ferrari tenham um grande ritmo. Isso seria importante para o campeonato”.

Hamilton critica manobra de Massa, que se defende

F1

Se reconheceu o erro na largada que lhe rendeu um drive-through no Grande Prêmio do Japão, Lewis Hamilton não se conformou com o acidente protagonizado por ele e Felipe Massa, criticando a decisão dos comissários da prova de puni-lo com a mesma penalização que a do brasileiro.
Depois que caiu para a sétima posição após retardar ao máximo a sua frenagem na primeira curva da corrida japonesa, Hamilton partiu com tudo para recuperar terreno sobre Massa. Apesar de ter conseguido ultrapassar o rival, o inglês acabou tocado pelo ferrarista, rodando e caindo para a última posição.

Comentando o incidente que prejudicou toda a sua corrida, o piloto da McLaren considerou injusto o parecer dos comissários, que fizeram tanto ele quanto o brasileiro passarem pelos boxes. “Nós dois recebemos a mesma penalização, mas eu não toquei em ninguém, e ele o fez”, disse o líder do Campeonato Mundial, em referência ao drive-through que teve de pagar após incidente com Kimi Raikkonen na largada.

Entrando em mais detalhes no que toca ao acidente com Massa, Hamilton garantiu ter dado espaço suficiente para o brasileiro fazer a curva normalmente. “Na segunda volta Felipe estava por fora e eu por dentro, dando-lhe espaço. Entretanto, ele virou de forma brusca e me fez girar”.

A análise de Massa
Perguntado sobre o “encontrão” com o rival na disputa pelo título do Mundial de Pilotos, o ferrarista negou veementemente que tenha manobrado no intuito de atingir o carro de Hamilton.

“Ele brecou muito tarde, enquanto eu o fiz cedo, e então eu fiquei muito para fora na primeira parte da curva”, explicou Massa. “Fizemos a curva juntos, ele me empurrou um pouco para a grama, mas a outra curva era para o meu lado”.

Garantindo que o fato foi um “incidente de corrida”, o brasileiro não considerou justa a sua punição. “Estávamos disputando a posição e nos tocamos, mas tomei a punição e paguei por isso”, disse, antes de encerrar. “Tenho um bom relacionamento com Lewis, e nunca farei algo para ‘destruir’ alguém de propósito”.

RESULTADOS: Japão - CORRIDA

MELHOR VOLTAEQUIPETEMPOVOLTA
Felipe MassaFerrari1'18"42655

POSIÇÃOPILOTOEQUIPETEMPOPONTOS
Fernando AlonsoRenault10
Robert KubicaBMW Sauber5"2008
Kimi RaikkonenFerrari6"4006
Nelsinho PiquetRenault20"5005
Jarno TrulliToyota23"7004
Sebastian VettelToro Rosso39"2003
Felipe MassaFerrari46"1002
Mark WebberRed Bull50"8001
Nick HeidfeldBMW Sauber54"1000
10ºSebastien BourdaisToro Rosso34"0000
11ºNico RosbergWilliams1'02"0000
12ºLewis HamiltonMcLaren1'18"9000
13ºRubens BarrichelloHondaa 1 volta(s)0
14ºJenson ButtonHondaa 1 volta(s)0
15ºKazuki NakajimaWilliamsa 1 volta(s)0
PILOTOEQUIPEMOTIVO DO ABANDONO
Giancarlo FisichellaForce Indiaabandono
Heikki KovalainenMcLarenabandono
Adrian SutilForce Indiaabandono
Timo GlockToyotaabandono
David CoulthardRed Bullacidente