quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Massa completa simulação de corrida

Barcelona (Espanha) - Quinto piloto mais rápido entre os 19 que foram à pista nesta terça-feira, o brasileiro Felipe Massa fez uma simulação de corrida no traçado de Barcelona. Ao todo, ele deu 102 voltas no circuito, com a melhor marca de 1min22s513.

Assim como seu companheiro de equipe Kimi Raikkonen, Massa também trabalhou no desenvolvimento do F2008, de olho no início da temporada, programado para o dia 16 de março, na Austrália. A equipe, porém, não deu mais detalhes sobre o foco do trabalho dos dois pilotos.

A dupla titular da escuderia de Maranello volta à pista nesta quarta-feira, último dia de treinos da pré-temporada 2008 da categoria. No ano passado, o brasileiro venceu três corridas (Bahrein, Espanha e Turquia), terminando o Mundial de Pilotos na quarta colocação, com 94 pontos.

Vettel substitui lesionado Coulthard em testes para Red Bull

Barcelona (Espanha) - Com uma lesão no pescoço, David Coulthard foi obrigado a interromper sua participação nos treinamentos coletivos da Fórmula 1 que estão sendo realizados em Barcelona. Seu substituto é Sebastian Vettel, que inclusive já testou para a Red Bull nesta manhã – sua equipe, a Toro Rosso, só está utilizando um carro nos testes.

O piloto escocês, de 36 anos, havia completado 25 voltas nesta segunda-feira, no primeiro dos três dias de treinos em Barcelona. A posição oficial da Red Bull é que Coulthard está apenas sendo poupado, passando por tratamento com a intenção de retornar à pista ainda na próxima quarta. Desse modo, sua situação não preocupa tendo em vista a prova que abre a temporada 2008, na Austrália, em 16 de março.

Com o objetivo de acumular o máximo de milhagem possível no circuito espanhol, a Red Bull não pensou muito em contatar Vettel, já que a Toro Rosso é uma equipe parceira. Nesta segunda, Mark Webber conseguiu cumprir a meta de sua escuderia, registrando 71 voltas e testando a confiabilidade do novo RB4.

Dennis deixará comando da McLaren, diz jornal

Madri (Espanha) - Segundo o jornal espanhol Marca, Ron Dennis está de saída do comando da McLaren. Depois de um último Mundial desastroso, quando Dennis viu a escuderia perder um título quase ganho e ainda ser desclassificada da disputa entre os construtores devido a um escândalo de espionagem, a Mercedes estaria decidida em se desfazer do chefe-de-equipe. A decisão deve ser anunciada nos próximos dias.

Desse modo, Dennis, que tem 15% das ações da McLaren, seria transferido para um cargo de menor expressão no corpo da equipe, sem poder para decisão – não indo às provas nem fazendo parte de negociações com pilotos e patrocínios. Se confirmada a informação do diário, chegariam ao fim 28 anos de história de Dennis à frente da equipe.

Além dos motivos já citados, a Mercedes, que com 40% é a acionária majoritária, se irritou ainda mais com o chefe após nenhum piloto alemão ser contratado para o lugar de Fernando Alonso – Nico Rosberg, da Williams, e Sebastian Vettel, da Toro Rosso, eram as opções. As especulações sobre um possível substituto para o inglês já começaram, sendo que o nome mais comentado é o de Martin Whitmarsh, atualmente diretor geral da McLaren.

Avaliação Alonso: “Tenho 30% de chances de ser campeão”

Tenho 30% de chances de vencer o campeonato, diz Alonso

Barcelona (Espanha) - As dificuldades encontradas nos treinos coletivos de Barcelona, os últimos válidos pela pré-temporada da Fórmula 1, não desanimaram Fernando Alonso. Apesar de reconhecer que a Renault não está no melhor nível visando ao Grande Prêmio da Austrália, o piloto espanhol espera evoluir durante o ano e já tachou inclusive suas chances de título: 30%.

Em entrevista à emissora de rádio espanhola Cadena Ser, Alonso reconheceu suas pequenas possibilidades na prova que abre a temporada, marcada para 16 de março. “Continuo dizendo que é bobeira pensar em vencer o campeonato, mas digo também que quando se começa tenho sempre o objetivo de triunfar. Não sou pessimista, mas respondo com sinceridade: em Melbourne devemos lutar para conquistar um lugar entre sétimo e nono do grid”.

“Falta um pouco para mirar o pódio, mas se eu estiver entre os cinco primeiros basta um erro de quem vem à frente para chegar ao pódio. O objetivo é entrar entre os cinco e, para fazê-lo, falta meio segundo por volta. Tenho cerca de 30% de chances de vencer o campeonato”, comentou.

Perguntado sobre os problemas da Renault, que o colocaram apenas na 13ª posição dos testes de Barcelona nesta terça, Alonso disse que o rendimento era melhor com os pneus Michelin, utilizados por ele quando foi bicampeão mundial, em 2006 e 2006. “O carro ainda tem problemas para se adaptar aos Bridgestone. Foi feito um belo trabalho com os Michelin, sofremos a mudança de pneus porque tivemos de mudar várias coisas”, declarou – a escuderia francesa utiliza o material da Bridgestone desde o ano passado, quando foi definido o encerramento da concorrência.

“Hoje (terça), por exemplo, experimentamos freios diferentes: os engenheiros pensavam que era possível melhorar a confiabilidade sem prejudicar a força da frenagem, mas o carro piorou. Entre as coisas das quais gostei está a nova suspensão traseira, que é muito positiva”, continuou.

Alonso ainda foi obrigado a novamente negar algum arrependimento por ter saído da McLaren, que se mostra uma das favoritas ao título em 2008, na direção à Renault. “Não estou arrependido, por nada. Quando assinei com a Renault, sabia que o carro havia terminado, no Brasil, perdendo dois segundos por volta. Sabia que seria incrivelmente complicado ter um carro vencedor desde a primeira prova. Mas aqui (na escuderia francesa), tenho um grande ambiente, se trabalha por música e há menos gente. Na McLaren, nunca sabia com quem falar”, completou.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Periferia de Moscou deve receber autódromo

Os rumores de que Bernie Ecclestone estaria interessado em levar a F-1 à Rússia começam a criar disputas no país para decidir onde seria construído o circuito para receber a categoria. O ex-gerente dos autódromos de A1, na Áustria, e de Sakhir, no Bahrein, Hans Geist, será o responsável pela supervisão da construção de uma pista na cidade de Volokolamsk, a cerca de 80 km de Moscou.

Entretanto, a preferência de Ecclestone é de realizar a futura corrida nos arredores de São Petersburgo. Geist assume que o novo circuito pode não ser o palco escolhido para a chegada da F-1. "O autódromo será desenhado por Hermann Tilke nos parâmetros da FIA. Mas o principal uso pode não ser para a F-1, apesar de que iríamos aceitar a oportunidade, caso aconteça", revelou o austríaco ao jornal "Salzburger Nachrichten".

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

F1 2008: FERRARI






F1 2008: HONDA







Otimista, Brawn acredita que Honda brigará por vitórias em 2009

Tóquio (Japão) - Os decepcionantes resultados da Honda na pré-temporada da Fórmula 1 não preocupam o chefe-de-equipe Ross Brawn. O diretor que marcou época à frente da Ferrari permanece convencido que o novo carro da escuderia japonesa, o RA108, a colocará em um bom patamar, no intuito de vencer corridas a partir da temporada 2009.

Durante todos os testes coletivos, tanto Jenson Button quanto Rubens Barrichello não conseguiram tirar a Honda das últimas posições, ameaçando as expectativas de apagar o péssimo Mundial passado, em que a equipe terminou com apenas oito pontos. Contudo, Brawn acredita que a real forma da equipe não é a apresentada até aqui.

“Não acho que o que estamos vendo ou veremos na pista, no começo da temporada ou nos próximos meses, seja na verdade o potencial de um time”, declarou durante a festa da divisão esportiva da Honda, em Tóquio. “Acho que temos um potencial muito forte”.

Desse modo, Brawn se mostra confiante em que a equipe possa brigar por vitórias e até pelo campeonato a partir do ano que vem, quando serão introduzidas novas tecnologias como o sistema de recuperação de energia cinética (KERS, na sigla em inglês), que visa ao reaproveitamento de energia na forma de calor para mover o carro.

“O que é muito importante é 2009, porque teremos novas regras. E isto dará a Honda uma grande oportunidade de começar como uma folha de papel em branco”, disse, acreditando que o novo sistema pode diminuir a vantagem de Ferrari e McLaren sobre as demais. “A dificuldade durante cada temporada é que, se você tem um ano ruim, então terá dois para recuperar o nível, porque todas as outras equipes vão ficando mais longe”.

“Mas, em 2009, todos começarão com as novas regras, e isto será uma grande oportunidade para nos tornarmos competitivos. Estou considerando o nosso programa dos nossos próximos três anos – consolidação, força e planejamento para o futuro. Estou observando um plano de três anos para vencer corridas e campeonatos”, revelou um otimista Brawn.

Voltando a comentar o desempenho do RA108, o chefe da Honda garantiu que o novo pacote aerodinâmico, programado para estrear nos testes de Jerez de la Frontera, daqui a duas semanas, oferecerão mais velocidade ao carro. “Teremos alguns novos itens em Barcelona (entre 25 e 27 de fevereiro), mas o pacote principal será introduzido em Jerez. E isto deve resultar em um razoável passo antes do início da temporada (em 16 de março, no Grande Prêmio da Austrália”.

“Agora estamos começando a entender o lado mecânico do carro, temos algumas idéias sobre como podemos melhorar isto nos próximos meses. Então, acho que a performance está normal, nada especial neste momento, mas há muito potencial durante a temporada”, finalizou.

Bom desempenho em testes não ilude diretor da Williams

Barcelona (Espanha) - Com Kazuki Nakajima na ponta nesta quinta-feira, a Williams voltou a ditar o ritmo nos treinamentos da pré-temporada da Fórmula 1, desta vez em Barcelona. Apesar do bom rendimento, o diretor técnico da equipe, Sam Michael, continua reticente ao preferir não revelar previsões para o decorrer da temporada.

A partir da má fase da BMW/Sauber e das incógnitas que pairam sobre a Renault, o novo FW30 parece colocar a Williams no patamar de melhor emergente da categoria, logo atrás das favoritas Ferrari e McLaren. Contudo, Michael é cauteloso acerca das possibilidades de sua escuderia, ainda que admita estar feliz com o desempenho apresentado até aqui.

“A vitalidade retornou para todos (na Williams), sabendo que deixamos 2006 para trás. E 2008 se trata de realizar um novo passo à frente de novo. Há uma boa sensação no time, mas nada de complacência. Sabemos onde queremos estar e queremos competir adequadamente.”, disse, em entrevista ao site Autosport. A temporada de 2006, a que se refere o diretor, marcou o primeiro ano da Williams desde o fim da parceria com a BMW e não é de boas lembranças para a equipe, apenas oitava colocada entre os construtores.

A partir de 25 de fevereiro, na próxima semana de testes em Barcelona, a Williams deve colocar em prática seu definitivo pacote aerodinâmico, em procedimento que será realizado pela maioria das equipes. Porém, o diretor negou que haja alguma nova peça que deixará sua escuderia ainda mais próxima dos primeiros lugares.

“Penso que isto só nos manterá onde estamos. Todos têm um (novo) pacote para Melbourne (primeira prova da temporada, em 16 de março), então todos vão melhorar. Será a taxa de desenvolvimento durante o ano que decidirá quão rápidas as pessoas estão”, analisou.

Quando perguntado se acredita que a Williams esteja no grupo de ponta da Fórmula 1, ao se analisar o ritmo imposto nos treinos de inverno, Michael não fugiu do discurso comum: “Não sei onde estamos e não penso que houve algum ano na F-1 em que você realmente saiba isto antes das primeiras três ou quatro corridas”.

“Nos anos anteriores, fomos bem para a primeira prova, e depois tivemos algumas corridas ruins. Então, houve anos em que fomos à Austrália, tivemos um desastre, mas subimos o nível na Malásia e voamos. Demandam-se algumas corridas para ordenas as coisas”, continuou ele, destacando ainda que não só a Williams teve bom desempenhos nos testes.

“Olhando para as outras equipes, fiquei impressionado com (Fernando) Alonso. Ele esteve tão rápido, e parece que a Red Bull pode conseguir também. Então não posso ser tão otimista quanto à nossa velocidade. Será uma luta dura”, finalizou.

Ferrari não está tão bem como dizem, acredita De la Rosa

Piloto de testes da McLaren, Pedro de la Rosa afirmou nesta sexta-feira que não vê a Ferrari tão à frente dos rivais, como muitos têm analisado após a boa pré-temporada que a equipe italiana vem realizando. Em entrevista ao diário Marca, o espanhol não descartou também as chances de vitória para equipes como BMW e Renault.

“Pode-se dizer que Ferrari e McLaren são as favoritas, como eram no ano passado, mas, dentro de uma semana, pode ser uma outra equipe. Não descarto que BMW e Renault estejam lutando por vitórias”, afirmou De la Rosa, que ressaltou ser muito difícil entrar em detalhes já que a temporada ainda não começou – tem prova de abertura marcada para 16 de março, em Melbourne.

“Não vejo a Ferrari tão bem como é dito, nem a Renault tão longe como diz Fernando (Alonso, que vem minimizando as expectativas de sua equipe). Há muita igualdade, e isto é bom para o Mundial. Devemos ser prudentes, até a primeira classificação na Austrália não sabemos onde cada um está”, continuou.

Trabalhando na McLaren desde 2003, De la Rosa acredita que a pré-temporada da escuderia está dentro do planejado. “Segue o plano previsto. O carro está demonstrando uma confiabilidade maior que a esperada, e isto, a princípio, nos permitiu acumular muitos quilômetros. Agora, estamos buscando mais um rendimento puro”, analisou.

Perguntado sobre a existência de algo muito diferente no novo kit aerodinâmico que a McLaren prepara, o piloto negou: “No próximo teste de Barcelona (entre 25 e 27 de fevereiro) já será o carro da Austrália, e todas as equipes tentarão colocar o máximo de peças dos carros que começarão a temporada. É muito importante a semana que vem, mas já digo que não”.

Sobre o mesmo assunto, De la Rosa ainda comentou a suposta arma secreta da Renault – especula-se na imprensa holandesa um aerofólio revolucionário, em forma de W, que foi negado no decorrer da semana por integrantes da equipe. “Não descarto. A Renault tradicionalmente chega muito forte a Melbourne e ao início da temporada e poderiam ter algo que a coloque lutando por vitórias. Nunca se sabe”, opinou.

Pré-temporada: Hamilton é o mais rápido nos treinos desta segunda

Lewis Hamilton é o mais rápido nesta segunda-feira

Barcelona (Espanha) - Vice-campeão na última edição do Mundial de Pilotos, o inglês Lewis Hamilton começou a última semana de testes da pré-temporada 2008 pisando fundo. Nesta segunda-feira, ele foi o mais rápido entre os 19 pilotos que guiaram no circuito espanhol de Barcelona, incluindo o alemão Michael Schumacher. Hamilton marcou 1min22s276 na melhor de suas 78 voltas, poucos centésimos melhor que o atual campeão mundial, Kimi Raikkonen, da Ferrari, que cravou 1min22s319. Em terceiro lugar, apareceu o heptacampeão Schumacher, com 1min22s428. Melhor competidor das temporadas 2005 e 2006, Fernando Alonso ficou apenas em sétimo com a sua Renault, ao marcar 1min23s021.

O dia também não foi muito bom para os brasileiros. Nelsinho Piquet, por exemplo, foi apenas o 14º colocado, com 1min23s442, três posições à frente de Rubens Barrichello, cujo desempenho do carro parece estar distante sequer do pelotão intermediário do grid. Felipe Massa, por sua vez, não foi escalado pela Ferrari para entrar na pista. Cerca de 2500 torcedores acompanharam os treinos, de acordo com a organização do Circuito da Catalunha.

O destaque do dia ficou com a Williams, quarta colocada com o japonês Kazuki Nakajima, uma posição melhor que a McLaren do finlandês Heikki Kovalainen. Terceira força no ano passado, a BMW Sauber ficou apenas com oitavo lugar, com Nick Heidfeld e em 12º com o reserva Christian Klien. Nos bastidores, os olhos foram voltados para a visita de três jogadores do Barcelona aos paddocks: Edmílson, Zambrotta e Silvinho.

Confira os tempos desta segunda-feira em Barcelona:

1º Lewis Hamilton (ING/McLaren) – 1min22s276 (78 voltas)
2º Kimi Räikkönen (FIN/Ferrari) – 1min22s319 (82)
3º Michael Schumacher (ALE/Ferrari) – 1min22s428 (83)
4º Kazuki Nakajima (JAP/Williams) – 1min22s724 (54)
5º Heikki Kövalainen (FIN/McLaren) – 1min22s852 (71)
6º Nico Rosberg (ALE/Williams) – 1min22s974 (108)
7º Fernando Alonso (ESP/Renault) – 1min23s021 (79)
8º Nick Heidfeld (ALE/BMW) – 1min23s075 (75)
9º Mark Webber (AUS/Red Bull) – 1min23s091 (62)
10º Sebastian Vettel (ALE/Toro Rosso) – 1min23s115 (71)
11º Adrian Sutil (ALE/Force India) – 1min23s188 (95)
12º Christian Klien (AUT/BMW) – 1min23s239 (43)
13º Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) – 1min23s270 (70)
14º Nelsinho Piquet (BRA/Renault) – 1min23s442 (42)
15º Timo Glock (ALE/Toyota) – 1min23s609 (86)
16º Kamui Kobayashi (JAP/Toyota) – 1min23s880 (29)
17º Rubens Barrichello (BRA/Honda) – 1min24s460 (115)
18º Alexander Wurz (AUT/Honda) – 1min24s667 (109)
19º David Coulthard (ESC/Red Bull) – 1min24s826 (25)