terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Confissão: Kimi Raikkonen: “Quando perder a satisfação, paro”

Raikkonen: 'Quando perder a satisfação, paro'

Para Kimi Raikkonen, a temporada 2008 da Fórmula 1 está lhe dando mais alegrias que a do ano passado. Entretanto, apesar de ter deixado claro o objetivo de sempre ganhar mais corridas, o atual campeão mundial afirmou que, quando sua satisfação com o automobilismo acabar, não tardará sua decisão de deixar as pistas.

“Definitivamente não quero me tornar o piloto mais velho na F-1, eu pararei antes disso”, declarou Raikkonen em entrevista à emissora de televisão Sky Italia. “Quero conseguir bons resultados e vencer tantas corridas e campeonatos quanto forem possíveis”.

“Não me proponho a bater recordes de outros pilotos nem a permanecer na categoria mais do que os demais. Farei isto enquanto for uma experiência da qual eu desfrute. No dia em que eu parar de gostar, saio”, revelou o finlandês, que afirmou que na Ferrari vive o momento mais feliz de sua carreira.

“Quando era um garoto, assistia aos grandes prêmios. Todos sonhavam em se tornar um piloto, enquanto eu só comecei a pensar sobre isso quando tinha 18 ou 19 anos. Agora, a Formula 1 é meu trabalho e uma coisa que eu amo fazer”, garantiu. “Por eu ter sido campeão, estou gostando disso mais do que nunca. Obviamente, na F-1 você não faz somente coisas maravilhosas, mas é parte do jogo”.

Perguntado sobre o tempo em que esteve na McLaren, quando não conseguiu ser campeão mundial, Raikkonen comentou o azar pelo qual ficou conhecido. “Às vezes, a sorte não esteve do meu lado, mas houve outras razões também. As coisas eram diferentes há alguns anos, mas ao menos eu venci no ano passado. Além disso, quando você perde, sempre aprende alguma coisa”, comentou.

“Não foi o modo mais agradável de aprender, mas de certo ponto de vista, (perder) ajuda. Hoje, estou feliz e não penso mais sobre sorte. Se você trabalhar duro, pode conseguir o que quer”, completou o ferrarista.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

"Brands Hatch não é alternativa", fala diretor

As constantes declarações de Bernie Ecclestone reclamando do circuito de Silverstone — e a proximidade do fim do contrato do autódromo com a FOM — levaram a mídia britânica a cogitar a possibilidade de que Brands Hatch voltasse a receber o GP local. Porém, o ex-piloto Jonathan Palmer, atual diretor do circuito, rechaçou a possibilidade.

"Nós não temos espaço para a F-1, já que isto demandaria uma extensa reforma", afirmou Palmer ao jornal "Kent on Sunday" deste domingo (17). Segundo o inglês, as modificações custariam cerca de US$ 80 milhões aos cofres da administração do autódromo.

Palmer ainda deu outras explicações sobre a sua negativa. "Não acredito que receber um GP seja um bom negócio. Na verdade, não é nem um negócio; é apenas uma bandeira global que passa em um país durante um fim de semana."
O circuito de Brands Hatch foi o palco de 12 corridas de F-1 entre 1964 e 1986. Sua última prova, como GP da Europa, foi vencida por Nigel Mansell.