sábado, 24 de outubro de 2009

Jean Todt é o novo presidente da FIA

O francês Jean Todt, 63 anos, obteve uma vitória tranqüila na Assembléia Geral da FIA, nesta sexta-feira, em Paris, e conquistou a presidência da entidade. Todt teve 135 votos contra 49 dados ao ex-piloto de rali Ari Vatanen, além de 12 abstenções e votos nulos. Todt contou com o apoio do presidente anterior, Max Mosley, e de Bernie Ecclestone, presidente da FOM. E agradeceu, por carta, à participação de Pelé em sua eleição.

Segundo Todt revelou após a votação, o suporte de Pelé foi decisivo para reverter os votos de algumas federações. Além de Pelé, Todt também reconheceu a importância de sua mulher, a atriz malaia Michelle Yeoh, que trabalhou muito na campanha.

A Associação Automobilística do Brasil esteve representada na assembléia pelo presidente Alceu Vasone e o vice Tamas Rohonyi, promotor do GP Brasil de Fórmula 1. A AAB votou em Todt e, embora o Brasil continue sem representante na área desportiva internacional, Tamas disse que sua gestão deverá ser positiva para o automobilismo brasileiro:

“Todt assim como seu filho Nicolas, empresário de Felipe Massa, sempre tiveram ótima relação com os pilotos brasileiros assim como com os promotores do GP Brasil. Dessa forma teremos portas abertas na FIA”, justificou o dirigente.

“Todt é um homem da Fórmula 1. Ele entende como ninguém nossas dificuldades. Para nós será ótimo”, acrescenta Claudia Ito, diretora-executiva do GP Brasil de Fórmula 1.

A única representante brasileira nos diversos comitês da FIA continuará sendo Fabiana Flosi que, graças ao bom trabalho desenvolvido na gestão Mosley, permanecerá na comissão de recordes.

Max Mosley deixa a FIA depois de um mandato de 16 anos cuja preocupação principal foi tornar a Fórmula 1 mais equilibrada, segura e competitiva e também com a segurança no trânsito e o desenvolvimento de veículos ecologicamente corretos. A campanha ‘Make Cars Green’ atinge hoje todos os continentes. No Brasil, a AAB é quem promove essa iniciativa da Federação Internacional de Automobilismo. O novo presidente Jean Todt manterá todos os projetos como prometeu durante os meses de campanha política junto a dirigentes internacionais dos cinco continentes.

Todt tem um inquestionável currículo no automobilismo internacional com destaque para o rali onde desenvolveu e comandou a equipe da Peugeot Talbot Sport, campeã mundial em 1985 e 1986. Depois, a partir de 1993 na Ferrari onde, com Michael Schumacher, venceu cinco mundiais entre 2000 e 2004.

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Mais informações para a imprensa:
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Castilho de Andrade - Diretor de Imprensa do GP Brasil de F1
Marilia Frias - Assessora de Imprensa do GP Brasil de F1

domingo, 18 de outubro de 2009

Jenson Button é recebido com 'We Are The Champions' pela equipe



Campeão mundial foi bastante festejado pelos engenheiros e mecânicos

Assim que chegou aos boxes da Brawn, o piloto inglês Jenson Button, já na condição de campeão mundial de Fórmula 1, foi recebido com a música que cantou ainda dentro do carro logo que recebeu a bandeirada de quinto colocado em Interlagos.

“We Are The Champions... We Are The Champions... We Are The Champions...”, cantavam engenheiros e mecânicos.

A aparição de Button no local provocou alvoroço entre os seus companheiros de escudeira e até mesmo entre os jornalistas ingleses, que cercaram o campeão. O empurra-empurra por pouco não derrubou as divisórias dos boxes.

Fonte: Globo Esporte


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Com a sombra do título de Button, Webber comemora a vitória no GP do Brasil



Piloto australiano diz que vantagem do início foi essencial para vitória

Na história da F-1, a vitória de Mark Webber no GP do Brasil pode ficar um pouco apagada com a conquista do título de Jenson Button. Não para o piloto da RBR. O australiano acredita que o resultado é importante para dar ainda mais grandeza ao desempenho de sua equipe ao longo da temporada.

- Foi uma temporada muito difícil. Não conseguimos vencer o campeonato, mas, como equipes, estamos orgulhosos. Acho que foi uma temporada muito interessante. A questão do Kers também, a parte da temporada européia, onde tivemos dificuldades. Foi uma temporada de situações distintas. Não é um ambiente fácil, mas acho que consegui recuperar bem depois da lesão que tive no ano passado – disse, referindo-se à grave fratura na perna sofrida em novembro de 2008.

Para o australiano, a série de batidas que marcou a largada da prova prejudicou um pouco seu início de corrida. Ele, no entanto, disse que o safety car acabou beneficiando seu caminho até a vitória.

- Tivemos muita dificuldade no começo da corrida, por causa dos acidentes. A pista estava um pouco suja, mas não estava tão ruim. A entrada do safety no começo dificultou um pouco, mas depois conseguimos ganhar espaço. Então, foi bom para nós. Consegui abrir uma vantagem no início, e isso foi importante para que eu vencesse. Mantive o ritmo depois e cheguei até aqui.

Webber também elogiou o trabalho de Jenson Button, novo campeão mundial de F-1.

- Não há duvida sobre o trabalho de Jenson. Dirigiu muito bem durante todo o ano, fez um trabalho excelente. Claro que cada carro tem suas forças. Queria dar o parabéns para cada equipe. Button estava muito nervoso nas últimas semanas. Acho que agora ele vai poder descansar – afirmou.

Fonte: Globo Esporte




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Rubinho aposta no 'poder mágico' do amuleto que carrega nos pulsos



Piloto da Brawn conta com pulseiras magnéticas na busca pelo título

Rubens Barrichello precisa usar de tudo na luta para tirar os 14 pontos que o separam do líder Jenson Button na tabela de classificação da Fórmula 1. E um dos segredos que ele garante ajudar muito em seu desempenho na atual temporada é uma pulseira magnética que jamais deixa de usar durante as corridas.

- A pulseira tem um holograma e foi feita para surfistas para dar equilíbrio. Eu a conheci no golfe e ela me ajuda muito. Comecei a usar a pulseira na corrida de Barcelona, e ela me deu não só estabilidade como também deixa a minha pulsação mais baixa. Nas corridas eu uso nos dois pulsos e ainda um adesivo no colar - revela o piloto.

O fabricante vende o produto como um estimulador natural de energia, que promete ajustar instantaneamente o corpo para uma melhor performance graças a um aumento de resistência, equilíbrio, força e flexibilidade. Diferentemente do que Rubinho falou, a pulseira é indicada para os praticantes de todas as modalidades, pois ela seria eficiente para reduzir o estresse físico e mental. No entanto, não há qualquer prova científica em relação ao poder do produto.

- Apesar de não ter uma prova científica sobre a mudança que ela provoca, tenho certeza absoluta que minha condição melhora e tenho tirado vantagem com ela - garante Rubinho.

Depois que o brasileiro adotou a pulseira, outros pilotos da Fórmula 1 ficaram curiosos e resolveram aderir ao produto.

- Desde que comecei, o (Robert) Kubica e o (Giancarlo) Fisichella ficaram curiosos, testaram e as utilizam na pista. O próprio Felipe (Massa) já testou a pulseira também - entrega Rubinho.


Com as pulseiras, o adesivo, o pensamento positivo do piloto e a energia da torcida brasileira, a expectativa é que Rubens Barrichello consiga vencer neste domingo, em Interlagos, e leve a decisão do título do campeonato para a última prova da temporada, dia 1º de novembro, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.

Fonte: Globo Esporte




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Ross Brawn elogia trabalho de Rubinho: 'É um dos motivos do nosso sucesso'


Brawn (dir.) e Barrichello: desempenho da equipe surpreendeu o dirigente


Chefe da Brawn vê Jenson Button com 'mais talento natural' e Rubens Barrichello como piloto que conhece melhor a parte técnica do carro

Ele é, sem dúvidas, o grande vencedor desta temporada. Afinal, transformou uma equipe falida em vencedora em pouquíssimo tempo, algo inédito na história da Fórmula 1. A apenas meio ponto de levar o Mundial de Construtores e muito próximo de conquistar também o de pilotos, Ross Brawn considera que o trabalho de Rubens Barrichello foi essencial para o sucesso do time nesta temporada.

Muito bem-humorado, o dirigente inglês conversou com o GLOBOESPORTE.COM na noite de sábado e ajudou a explicar o sucesso de sua equipe neste ano. Sincero, Ross Brawn disse que não esperava um desempenho tão arrebatador quanto o desta temporada.

- Queríamos ser respeitados, competitivos e ter um bom desempenho. Tenho muitos anos de Fórmula 1 e queria ter oportunidades de vencer corridas nesta temporada. Era este nível de competitividade que buscávamos. Era nossa ambição - diz Brawn.

GLOBOESPORTE.COM: Você esperava um sucesso tão grande na primeira temporada da Brawn GP na Fórmula 1? Ross Brawn: Você nunca espera, para ser honesto e verdadeiro. Quando você constrói seu carro, faz o melhor trabalho que pode, mas não dá para ter certeza do que vai acontecer. Sabíamos que tínhamos construído um modelo muito bom. Por isso, seria uma frustração se falhássemos. Queríamos mostrar o progresso que fizemos como equipe após 2007 e 2008. Rapidamente os pilotos elogiaram o carro, se sentiram bem nele. Sabíamos que era uma boa oportunidade para isso.

Qual o papel de Rubens Barrichello na evolução da equipe neste ano? A razão para manter Rubens na equipe era porque tínhamos uma longa relação. Confio nele, posso deixá-lo livre no lado técnico. Além disso, ele é um ótimo piloto e comete poucos erros. Isso é ótimo para um time como o nosso, que ainda busca se consolidar na Fórmula 1. Temos dois ótimos pilotos e Rubens se encaixou bem no papel. Tínhamos um orçamento curto no início do ano e está fazendo um ótimo trabalho. Rubens é um dos motivos do nosso sucesso.

Entre Jenson Button e Rubens Barrichello, quem é o melhor piloto? Os dois são pilotos da mais alta qualidade. Você não fica na Fórmula 1 se não for excepcional. Acho que Jenson tem mais talento natural e Rubens conhece mais da parte técnica do carro. As diferenças são muito pequenas e sou muito feliz de ter os dois na minha equipe.


Postulantes ao título, Barrichello e Button são elogiados pelo chefe

Ross Brawn, que vê o brasileiro como um piloto mais que conhece mais

a parte técnica do carro, enquanto o inglês tem um talento natural.


Como você vê a evolução de Rubens Barrichello desde a época da Ferrari?
Não sei se ele evoluiu. De alguma forma, isto é um elogio. Seu desempenho é tão bom quanto o da época da Ferrari alguns anos atrás. Ele é o mais experiente da Fórmula 1, mas continua em alta. É normal ver o piloto começar a cair, mas isso não acontece com Rubens. Por isso, é um elogio. Ele continua tão forte e competitivo quanto na Ferrari.

Qual a diferença de vencer com a Ferrari e com a Brawn?
Vencer com a Brawn é diferente. Somos uma equipe menor, mais íntima, 450 contra 1.000 pessoas na Ferrari. Para mim, os dois foram momentos maravilhosos. Não é fácil vencer na Fórmula 1, seja com a Ferrari ou com a Brawn. Acho que o mais especial deste ano é que estou na minha segunda temporada com eles e passamos por momentos difíceis no inverno, quando não sabíamos se iríamos sobreviver. Construir um carro tão bom nesta situação é muito especial.

Como você analisa o desempenho de Jenson e Rubens nesta temporada? É uma pergunta difícil, porque não existiu uma atitude especial que um dos pilotos tomou. Sempre foi muito próximo em matéria de desempenho. Um consegue alguns décimos de vantagem sobre o outro e ele parece mais forte. Não foi uma diferença grande entre eles. Fiquei surpreso com o fato de Rubens não ter vencido mais corridas no início do ano, porque achei que ele ficou muito próximo. Jenson levou vantagem em algumas corridas. Por isso, não houve um evento ou uma ação específicos para mudar isso.

Qual foi a parte mais difícil de gerir a Brawn? Lutar por patrocínios ou evoluir o carro? Acho que os dois foram complicados. Tenho de trabalhar duro no lado comercial e manter a competitividade do carro. Tem sido um desafio nos dois lados, mas temos uma excelente equipe, um grupo muito bom. Temos gente que assume a responsabilidade em diferentes áreas. Eu tomo conta do lado das corridas, mais técnico, e Nick Fry assume a parte comercial da equipe. Mas estou mais envolvido com estas negociações do que na época de Ferrari, por exemplo.

Quem foi o melhor piloto com que você trabalhou? É claro que Michael (Schumacher) venceu vários campeonatos mundiais, o que é um feito único. Todos os pilotos têm qualidades diferentes. E os melhores são aqueles que ocupam os papeis que você precisa. Os melhores pilotos que eu tenho no momento são Jenson e Rubens.

Você acha que o título de pilotos será decidido em Interlagos? Acho que isso variou muito durante a temporada. No início da temporada, Jenson conseguiu melhores resultados, mas Rubens nunca desistiu. E como agora Jenson não desistiu. Meu sonho é chegar em Abu Dhabi com os únicos pilotos disputando o título mundial. Seria maravilhoso acabar o fim de semana em Interlagos com o sucesso confirmado: o título de construtores e apenas nossos pilotos com chances de título. É uma luta limpa e a temporada foi muito bem-sucedida.

A saída da Honda, no fim de 2008, foi uma surpresa para você?
Foi uma grande surpresa. Obviamente a crise econômica tornou a situação muito difícil no fim do ano passado. Eu participei de uma reunião com a montadora em Londres, em novembro, onde esperava por dificuldades. Mas foi pior do que isso. Os dirigentes da Honda disseram que não tinham mais condições de continuar na Fórmula 1. Então, os esforços para manter a equipe começaram e apenas em fevereiro conseguimos chegar a um acordo com a Honda.

Como estão os trabalhos para a temporada de 2010 da Fórmula 1? Acho que temos um grande grupo de pessoas, com ótimos engenheiros. Já estamos trabalhando duro no carro do próximo ano. Não estamos deixando que a briga pelo título em 2009 nos distraia dos esforços para o modelo de 2010. É claro que esperamos que Ferrari e McLaren estejam muito fortes, mas acreditamos que podemos competir, que podemos fazer um ótimo carro. Você nunca pode ter 100% de certeza, mas deveremos estar bem no próximo ano. O trabalho no novo carro já começou há seis meses. Esta é uma fase de transição.

Você quer manter a dupla Barrichello e Button em 2010? Vamos sentar com ambos os pilotos ao fim desta temporada e conversar. Eles estão fazendo um bom trabalho.

Você esperava um sucesso tão grande já na primeira temporada do time? Você nunca espera isso. O que você faz é preparar um carro e tentar colocar seus planos em prática. Mas você não pode contar com isso, talvez alguém trabalhe melhor do que você e tenha um melhor desempenho. Mas eu sabia que tínhamos um ótimo carro, muito melhor do que o do ano passado. Essa é a única coisa que você precisa pensar: fazer o próximo modelo melhor do que o atual. Mas muito depende da competição e neste ano Ferrari e McLaren não estavam tão fortes.

Antes da temporada, qual era o objetivo da equipe? Queríamos ser respeitados, competitivos e ter um bom desempenho. Tenho muitos anos de Fórmula 1 e queria ter oportunidades de vencer corridas nesta temporada. Era este nível de competitividade que buscávamos. Era nossa ambição.

Qual o momento mais difícil da sua carreira na Fórmula 1? Tive vários (risos), mas acho que sempre é o próximo. Mas acho que a desistência da Honda foi o mais complicado. Pela natureza do nosso negócio, precisamos ser otimistas. Mas apesar do início difícil, atingimos nossos objetivos neste ano. Fiquei muito satisfeito, como outras vezes na minha carreira.

Quais são as principais diferenças entre motores Mercedes e Honda? O Mercedes é um ótimo motor, o melhor da Fórmula 1 atualmente. A Honda precisaria redesenhar seu motor, porque sofremos muito no último ano.


Fonte: Globo Esporte




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