sábado, 15 de setembro de 2007

Raikkonen fica com a pole e Massa larga em segundo




Raikkonen conquista a pole e Massa larga em segundo na Bélgica

Da Gazeta PressRatificando a tendência do treino livre da manhã, o finlandês Kimi Raikkonen registrou a volta mais rápida na sessão classificatória deste sábado e largará na pole position do Grande Prêmio da Bélgica, marcado para este domingo, no circuito de Spa-Francorchamps.
Raikkonen fez o tempo de 1min45s994 e foi seguido pelo companheiro de equipe, Felipe Massa, que marcou 1min46s011 em sua melhor volta. O brasileiro foi um dos que menos esteve na pista, já que os mecânicos da Ferrari procuraram fazer o máximo possível de acertos no carro. Vice-líder do campeonato, o espanhol Fernando Alonso larga em terceiro: 1min46s091 contra 1min46s406 do companheiro da McLaren Lewis Hamilton.

FIA pune McLaren e zera pontuação da equipe em 2007

F1


A FIA anunciou nesta quinta-feira o que já era esperado nos últimos meses: por conta das denúncias de espionagem e sabotagem na temporada de 2007 da Fórmula 1, a McLaren foi oficialmente punida pelo Conselho Mundial de Automobilismo. A escuderia de Ron Dennis teve cassados todos os 166 pontos que havia conquistado no Mundial de construtores deste ano, ficando fora da briga pelo título de equipes. O time não soma mais pontos neste ano, e ainda recebeu uma multa de US$ 100 milhões da entidade.

Em compensação, a punição da equipe não foi estendida à temporada de 2008, como era especulado. Além disso, por terem colaborado com as investigações, os pilotos Fernando Alonso e Lewis Hamilton foram inocentados no caso, e mantiveram suas respectivas pontuações na temporada. Os principais envolvidos do caso, Nigel Stepney (chefe dos mecânicos da Ferrari) e Mike Coughlan (diretor-técnico da McLaren) já haviam sido oficialmente banidos do automobilismo no julgamento anterior do caso, em julho.

Por outro lado, o Conselho não conseguiu comprovar a utilização de componentes da equipe italiana no carro de Alonso e Hamilton. Apenas o que a FIA comprovou foi a recepção de dados da Ferrari por parte da McLaren. Mesmo assim, os problemas da McLaren ainda não terminaram. Em dezembro, a FIA irá se reunir com os dirigentes técnicos da escuderia inglesa para analisar o projeto do carro do ano que vem. Caso haja novos indícios de repasse de informações, o time poderá ser novamente sancionado.

Apesar da pressão nas últimas semanas, Ron Dennis deixou a audiência de Paris sem fazer qualquer comentário. Espera-se um comunicado oficial dos dirigentes da McLaren ainda nesta quinta-feira.

Todt acha punição injusta e Briatore discorda

Milão (Itália) - Alguns dos principais rivais da McLaren na Fórmula 1 tiveram reações bem diferentes após a punição imposta pela FIA à equipe inglesa. Enquanto Jean Todt se mostrou pouco satisfeito com a multa de US$ 100 milhões e cassação dos pontos do Mundial de construtores, Flavio Briatore deu mostras de concordar com a pena.

FIA pune McLaren e zera pontuação da equipe em 2007



Atual presidente da Ferrari, o francês Jean Todt divergiu de sua equipe e reclamou. “Talvez eu preferisse mais. As evidências eram claras”, afirmou Todt, em entrevista ao jornal esportivo italiano Gazzetta dello Sport.

Por outro lado, o chefe de equipe da Renault acredita que a pena tenha sido justa, mesmo tendo sido um dos principais envolvidas nas acusações contra a escuderia de Martin Whitmarsh e Ron Dennis. “Acho que foram muito duros. O que eles poderiam dar à McLaren que fosse pior do que isso?”, afirmou Flavio Briatore ao periódico milanês.

Mesmo assim, a opinião do dirigente da escuderia francesa foi contrária à do jornal. Em seu editorial, o Gazzetta dello Sport afirma que a pena foi “uma recompensa justa a Maranello, após o roubo de seus projetos intelectuais”.

Massa alfineta McLaren e diz que rivais sabem o que seu


F1


Spa-Francorchamps (Bélgica) - O piloto Felipe Massa, da Ferrari, afirmou em entrevista coletiva que 'as coisas se tornam mais difíceis contra uma equipe que sabe o que você faz', em clara alusão ao caso de espionagem no qual a McLaren foi punida nesta quinta-feira com a perda dos
pontos do Mundial de Construtores e uma multa de US$ 100 milhões.

'Não gosto de lutar contra uma equipe que sabe coisas da sua, que sabe o que você faz', disse o quarto colocado no Mundial de pilotos, exatamente atrás de Lewis Hamilton e Fernando Alonso, da McLaren, e Kimi Raikkonen, seu companheiro de Ferrari. O brasileiro tem 69 pontos, cinco atrás do finlandês, 20 atrás do espanhol e 23 a menos que o líder inglês.

Sobre os pilotos, Massa pareceu insatisfeito com a não-punição deles no Conselho Mundial de Esportes a Motor da FIA. 'Eu acho que os pilotos também fazem parte das equipes', afirmou o ferrarista, que tem mais quatro corridas para tentar reverter a situação e conquistar o título de 2007: Bélgica, Japão, China e Brasil.

McLaren domina treino e Alonso é o mais rápido do dia


Francorchamps (Bélgica) - Nem mesmo a punição histórica sofrida nesta quinta-feira arece ter diminuído o ritmo da McLaren. Nesta sexta-feira, a equipe inglesa liderou a segunda sessão e treinos livres para o Grande Prêmio da Bélgica, colocando Fernando Alonso na primeira olocação
e Lewis Hamilton como o segundo.

Com o tempo de 1min46s654, o espanhol cravou a melhor marca do dia, superando o registro de 1min47s339 obtido por Kimi Raikkonen no primeiro treino. O finlandês da Ferrari, por sinal, foi penas o quarto melhor tempo da segunda sessão, cravando 1min47s166.

O brasileiro Felipe Massa foi o terceiro mais rápido da segunda parte dos treinos, com min46s953 na melhor de suas voltas. Massa não havia registrado volta durante o treino da manhã, quando escapou em uma curva e bateu sua Ferrari, possivelmente por conta de uma falha mecânica.

A surpresa ficou por conta do bom desempenho das Toyota, colocando o italiano Jarno Trulli no quinto lugar e o alemão Ralf Schumacher no sexto. As Renault tiveram Giancarlo Fisichella em sétimo e Heikki Kovalainen em décimo, enquanto a Honda foi 14ª e 15ª, respectivamente com Jenson Button e Rubens Barrichello.

Por outro lado, a surpresa negativa da segunda metade dos treinos foi a performance da BMW-Sauber. O polonês Robert Kubica foi o nono colocado da sessão com a marca de 1min48s279, enquanto o alemão Nick Heidfeld terminou com o 11º posto.

Confira os melhores tempos da sessão:

1. Fernando Alonso (ESP/McLaren Mercedes): 1min46s654

2. Lewis Hamilton (ING/McLaren Mercedes): 1min46s765

3. Felipe Massa (BRA/Ferrari): 1min46s953

4. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari): 1min47s166

5. Jarno Trulli (ITA/Toyota): 1min47s491

6. Ralf Schumacher (ALE/Toyota): 1min47s946

7. Giancarlo Fisichella (ITA/Renault): 1min48s086

8. Mark Webber (AUS/Red Bull Renault): 1min48s271

9. Robert Kubica (POL/BMW-Sauber): 1min48s279

10. Heikki Kovalainen (FIN/Renault): 1min48s567

11. Nick Heidfeld (ALE/BMW-Sauber): 1min48s606

12. Nico Rosberg (ALE/Williams Toyota): 1min48s840

13. David Coulthard (ESC/Red Bull Renault): 1min48s883

14. Jenson Button (ING/Honda): 1min48s919

15. Rubens Barrichello (BRA/Honda): 1min49s364

16. Alexander Wurz (AUT/Williams Toyota): 1min49s393

17. Sakon Yamamoto (JAP/Spyker Ferrari): 1min49s697

18. Sebastian Vettel (ALE/Toro Rosso Ferrari): 1min49s720

19. Takuma Sato (JAP/Super Aguri Honda): 1min50s168

20. Adrian Sutil (ALE/Spyker Ferrari): 1min50s399

21. Anthony Davidson (ING/Super Aguri Honda): 1min50s542

22. Vitantonio Liuzzi (ITA/Toro Rosso Ferrari): 1min50s865

FIA divulga relatório completo sobre a McLaren

FIA divulga relatório completo do julgamento da
McLaren



Paris (França) - A Federação Internacional de
Automobilismo divulgou nesta sexta-feira o documento oficial resultante do julgamento da McLaren, realizado no dia anterior em Paris. Assinada pelo próprio Max Mosley, presidente da entidade, a carta tem mais de 15 páginas e é dividida em nove tópicos, boa parte deles explicando a investigação das denúncias de sabotagem e espionagem envolvendo a equipe e sua rival, a Ferrari.

O relatório da FIA e do Conselho Mundial de Automobilismo (CMA) confirma a reunião realizada para julgar o time britânico de ter violado o artigo 151-C do Código Esportivo Internacional. No contexto, a entidade explica toda a investigação envolvendo os dois principais acusados do caso, Nigel Stepney e Mike Coughlan.


Ainda no documento, a escuderia é isentada de ter utilizado ou se beneficiado das informações confidenciais em questão. Coughlan ainda foi considerado o principal vínculo da escuderia prateada com os dados fornecidos por Stepney, o que livrou a McLaren de maiores responsabilidades no caso.

“O CMA está convencido de que a Vodafone McLaren Mercedes tinha em mãos informações confidenciais da Ferrari e que, por isso, viola o artigo 151-C do Código Esportivo Internacional. Ainda assim, não há evidências suficientes de que estas informações foram utilizadas de maneira a interferir no Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA. Por isso, não há punição”, explica a entidade, que faz uma ressalva.


“Entretanto, se for encontrada informação da Ferrari (na McLaren) utilizada em detrimento do campeonato, nós nos reservamos o direito de convidar novamente a McLaren a comparecer perante o júri do CMA, onde enfrentará não apenas a possibilidade de exclusão do campeonato de 2007, mas também do campeonato de 2008.”


A entidade ainda abriu margem para que Stepney e Coughlan se defendessem das acusações, recorrendo do banimento do automobilismo mundial por período indeterminado.

E-mails

A FIA julgou as mais importantes evidências apresentadas após seu julgamento original: os e-mails trocados entre Fernando Alonso e Pedro de la Rosa. Havia a ameaça de cassação da superlicença de ambos, mas o fornecimento das informações aliviou a situação dos dois.

O documento ainda revelou diálogos entre De la Rosa e Coughlan, no qual o piloto espanhol pergunta dados sobre a distribuição de peso do “carro vermelho”. A informação, segundo o e-mail do espanhol, seria importante para ser utilizada no simulador da própria McLaren. De acordo com o documento da FIA, Coughlan respondeu em detalhes a De la Rosa.

O espanhol, por sinal, ainda repassou as informações para Alonso em março. “Toda a informação da Ferrari é muito confiável. Ela vem de Nigel Stepney, o antigo chefe dos mecânicos deles (...). Ele é o mesmo que nos contou na Austrália que Kimi iria parar na volta 18. Ele é muito amigo de Mike Coughlan, nosso diretor-técnico, e contou isso a ele”, revela o e-mail de De la Rosa.

A documentação reunida revela informações da Ferrari em diversos aspectos do carro da McLaren, como as asas flexíveis, o balanço aerodinâmico, pneus, combustível e freios. Coughlan e Stepney ainda foram citados por terem trocado dados sobre tais aspectos, considerados na condenação.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

F1- McLaren divulga comunicado e não descarta recurso

Paris
(França) - Em comunicado oficial, a McLaren se mostrou muito insatisfeita com a punição recebida no julgamento realizado pela FIA nesta quinta-feira. De acordo com o texto, lido por Ron Dennis, a pena dada pelo Conselho Mundial de Automobilismo foi excessivamente dura, o que pode gerar um recurso jurídico. “Nós acreditamos haver base para uma apelação. Mas é claro que vamos aguardar pela posição oficial da FIA, a qual acreditamos que será publicada amanhã (sexta-feira). Aí então vamos considerar cuidadosamente, antes de tomarmos nossa decisão”, afirmou Martin Whitmarsh, presidente da equipe inglesa.
A FIA já confirmou que publicará na íntegra a decisão do Conselho Mundial de Automobilismo nesta sexta. Até domingo, a McLaren estará na Bélgica, onde disputa o Grande Prêmio local, de onde retornará com a resposta de entrar ou não com um recurso contrário à pena.
Diz o documento: “O mais importante é que participaremos da corrida deste final de semana, do resto da temporada e de todas as temporadas. Isto significa que iremos continuar competindo pelo Mundial de pilotos”.
“Presente na audiência desta quinta-feira, não aceito que mereçamos ser penalizados desta maneira, com tais danos à nossa reputação. As provas dadas à FIA por nossos pilotos, engenheiros e equipe demonstram claramente que não utilizamos informações desviadas para ganhar vantagem.” “
Muito foi dito pela imprensa e na audiência sobre os e-mails e as mensagens trocadas entre nossos pilotos. O Conselho Mundial de Automobilismo recebeu depoimentos de Fernando Alonso, Lewis Hamilton e Pedro de la Rosa, que diziam categoricamente não haver informação da Ferrari usada pela McLaren, e que eles não passaram dados confidenciais ao time”.
“Toda nossa equipe de engenheiros, que conta com mais de 140 pessoas, forneceu depoimentos à FIA, confirmando que nunca receberam ou utilizaram informação da Ferrari. Nunca negamos que as informações estava em posse de um de nossos empregados, em sua casa. A pergunta é: esta informação foi usada pela McLaren? Não foi o caso, e nada foi provado até a presente data”.
“Não haverá problemas para a temporada de 2008, já que em nenhum momento nós utilizados propriedade intelectual de qualquer outra equipe. Temos os melhores pilotos e o melhor carro, e pretendemos vencer o Mundial”.

Ron Dennis desdenha de multa e nega mudanças na McLaren

F1
Paris (França) - O veredicto da FIA no caso de espionagem envolvendo a McLaren na Fórmula 1 fez estrago na equipe inglesa. Não apenas pela perda de todos os pontos conquistados por Fernando Alonso e Lewis Hamilton no Mundial de construtores deste ano, mas também pela multa de US$ 100 milhões aplicada pelo Conselho Mundial de Automobilismo.
O montante é superior ao orçamento anual de equipes como a Spyker, que gastou US$ 70 milhões para colocar dois carros na pista em sua temporada de estréia. Pior do que isso, a escuderia prateada será investigada pelos próximos meses, para evitar que novas informações das rivais possam ser utilizadas no projeto do carro de 2008 da McLaren.
Mesmo assim, a multa não incomodou os dirigentes do time. “Nós faturamos de US$ 450 a US$ 500 milhões por ano e somos uma companhia com um crescimento fenomenal. Eu até brinquei com Norbert (Haug, diretor esportivo da Mercedes), perguntando se iríamos dividir a conta”, revelou Ron Dennis, segundo o site Autosport.com.
O chefe de equipe da McLaren ainda negou que possa deixar o comando operacional do time, dizendo-se “muito comprometido com a companhia” e “apaixonado por automobilismo”. Sem intenção de se aposentar, Dennis negou também que a pressão da FIA nas investigações tenha alterado qualquer detalhe no relacionamento com seus pilotos.
“Temos contratos longos com os dois e não discutimos mudanças com eles. Eles são os dois melhores pilotos do mundo e nossa vontade de vencer corridas segue intocada. É para isso que estamos aqui”, disse Dennis. “Se houvesse qualquer mudança nos contratos deles, seria de mútuo acordo”, completou.

McLaren domina treino e Alonso é o mais rápido


McLaren domina treino e Alonso é o mais rápido do dia

Francorchamps (Bélgica) - Nem mesmo a punição histórica sofrida nesta quinta-feira parece ter diminuído o ritmo da McLaren. Nesta sexta-feira, a equipe inglesa liderou a segunda sessão de treinos livres para o Grande Prêmio da Bélgica, colocando Fernando Alonso na primeira colocação e Lewis Hamilton como o segundo.

Com o tempo de 1min46s654, o espanhol cravou a melhor marca do dia, superando o registro de 1min47s339 obtido por Kimi Raikkonen no primeiro treino. O finlandês da Ferrari, por sinal, foi apenas o quarto melhor tempo da segunda sessão, cravando 1min47s166.

O brasileiro Felipe Massa foi o terceiro mais rápido da segunda parte dos treinos, com 1min46s953 na melhor de suas voltas. Massa não havia registrado volta durante o treino da manhã, quando escapou em uma curva e bateu sua Ferrari, possivelmente por conta de uma falha mecânica.

A surpresa ficou por conta do bom desempenho das Toyota, colocando o italiano Jarno Trulli no quinto lugar e o alemão Ralf Schumacher no sexto. As Renault tiveram Giancarlo Fisichella em sétimo e Heikki Kovalainen em décimo, enquanto a Honda foi 14ª e 15ª, respectivamente com Jenson Button e Rubens Barrichello.

Por outro lado, a surpresa negativa da segunda metade dos treinos foi a performance da BMW-Sauber. O polonês Robert Kubica foi o nono colocado da sessão com a marca de 1min48s279, enquanto o alemão Nick Heidfeld terminou com o 11º posto.

Confira os melhores tempos da sessão:

1. Fernando Alonso (ESP/McLaren Mercedes): 1min46s654

2. Lewis Hamilton (ING/McLaren Mercedes): 1min46s765

3. Felipe Massa (BRA/Ferrari): 1min46s953

4. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari): 1min47s166

5. Jarno Trulli (ITA/Toyota): 1min47s491

6. Ralf Schumacher (ALE/Toyota): 1min47s946

7. Giancarlo Fisichella (ITA/Renault): 1min48s086

8. Mark Webber (AUS/Red Bull Renault): 1min48s271

9. Robert Kubica (POL/BMW-Sauber): 1min48s279

10. Heikki Kovalainen (FIN/Renault): 1min48s567

11. Nick Heidfeld (ALE/BMW-Sauber): 1min48s606

12. Nico Rosberg (ALE/Williams Toyota): 1min48s840

13. David Coulthard (ESC/Red Bull Renault): 1min48s883

14. Jenson Button (ING/Honda): 1min48s919

15. Rubens Barrichello (BRA/Honda): 1min49s364

16. Alexander Wurz (AUT/Williams Toyota): 1min49s393

17. Sakon Yamamoto (JAP/Spyker Ferrari): 1min49s697

18. Sebastian Vettel (ALE/Toro Rosso Ferrari): 1min49s720

19. Takuma Sato (JAP/Super Aguri Honda): 1min50s168

20. Adrian Sutil (ALE/Spyker Ferrari): 1min50s399

21. Anthony Davidson (ING/Super Aguri Honda): 1min50s542

22. Vitantonio Liuzzi (ITA/Toro Rosso Ferrari): 1min50s865

domingo, 9 de setembro de 2007

Tranqüilo, Alonso vence GP da Itália e esquenta




Graças a um dia ruim da Ferrari, Fernando Alonso frustrou a expectativa da torcida local e venceu o Grande Prêmio da Itália. Em um fim de semana de nítida vantagem da McLaren, o espanhol valeu-se do abandono prematuro de Felipe Massa, da falta de agressividade de Kimi Raikkonen e da colaboração de seu companheiro de equipe, Lewis Hamilton, para vencer sua quarta prova nesta temporada.

E o time de Woking teve ainda mais um motivo para comemorar. Isto porque Hamilton, além de proteger seu colega de time, ainda garantiu-se na segunda posição e conferiu à sua equipe a dobradinha no circuito italiano. Inferior à McLaren em todos os dias em Monza, a Ferrari teve que se contentar com o terceiro lugar de Kimi Raikkonen.

Com o resultado da corrida deste domingo, a situação do campeonato fica a seguinte: Lewis Hamilton mantém a ponta com 92 pontos conquistados, mas agora vê seu companheiro de equipe, Fernando Alonso, encostar ainda mais com três tentos de desvantagem. Kimi Raikkonen é o novo terceiro colocado, com 74, seguido de Felipe Massa, que permanece com 69.

A corrida

Com as McLaren largando na primeira fila, a alternativa da Ferrari era atacar sua rival desde o início da corrida. E foi o que ela fez. Largando da terceira posição, Felipe Massa partiu para cima do segundo colocado Lewis Hamilton logo de cara e ganhou o posto já nos metros iniciais da prova.

Na primeira curva, porém, o britânico abriu para a esquerda para tentar a ultrapassagem e foi tocado por seu rival vermelho. Aos trancos e barrancos, Hamilton saiu momentaneamente da pista e, com sorte, não só não perdeu posições como recuperou a vice-liderança passando Felipe Massa por fora. Embora a regra determine que o piloto deva ceder a posição conquistada nestas condições, a direção de prova não deu nenhuma ordem para que o inglês abrisse caminho para o brasileiro.

Depois disso, Massa teve uma frustração ainda maior. O paulista atacava
ferozmente as McLaren e era o mais rápido da prova até a nona volta, quando seu carro apresentou problemas de dirigibilidade e lhe forçou a ir aos boxes para corrigir a situação. Depois de uma parada de 11,4s para abastecer e trocar de pneus, o piloto voltou a pista visivelmente lento e teve que abandonar logo depois por conta de problemas na traseira de sua Ferrari.

Sem as investidas de Massa, a dupla da McLaren passou a ter uma corrida tranqüila. Único piloto do time de Maranello na pista, em nenhum momento Kimi Raikkonen chegou a ameaçar o segundo colocado Lewis Hamilton. Ainda mais folgado, Fernando Alonso sobrava na pista e caminhava tranqüilo para vencer.

Raikkonen conseguiu ganhar a segunda posição no momento em que Lewis Hamilton parou nos boxes na volta 40. Mas o inglês sobrou no quesito em que o finlandês deixou a desejar, a agressividade, e dois giros depois emparelhou seu carro com o de seu rival e recuperou seu lugar, ganhando sua segunda briga do dia contra uma Ferrari. Assim, Alonso venceu a corrida com seu colega de time na segunda posição e com o ferrarista Kimi completando o pódio.

Depois de largar da 12ª posição, Rubens Barrichello brigou no pelotão
intermediário para pelo ou menos entrar na zona de pontuação. No entanto, a bordo do complicado carro da Honda, o brasileiro não conseguiu cumprir com o objetivo, terminou a prova na 10ª colocação e segue sem pontuar no campeonato deste ano.

Vencedora do Grande Prêmio da Itália, a McLaren defenderá sua liderança nos dois campeonatos – no de pilotos e no de construtores – no Grande Prêmio da Bélgica, que acontecerá daqui a duas semanas, no circuito de Spa-Francochamps.

No entanto, a equipe de Woking deverá aguardar a próxima quinta-feira para saber qual será sua situação, pois na próxima quinta-feira, em Paris, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) julga o caso de espionagem, que pode excluir a equipe inglesa da disputa da Fórmula 1 deste ano e também do ano que vem.

Confira o resultado do Grande Prêmio da Itália:

1 – Fernando Alonso (ESP/McLaren), 1h18min37s806

2 – Lewis Hamilton (ING/McLaren), + 6,062s

3 – Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), + 27,325s

4 – Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber), + 56,562s

5 – Robert Kubica (POL/BMW Sauber), 1min00s558

6 – Nico Rosberg (ALE/Williams), + 1min05s810

7 – Heikki Kovalainen (FIN/Renault), + 1min06s751

8 – Jenson Button (ING/Honda), + 1min12s168

9 – Mark Webber (AUS/Red Bull), + 1min15s879

10 – Rubens Barrichello (BRA/Honda), + 1min16s958

11 – Jarno Trulli (ITA/Toyota), + 1min17s736

12 – Giancarlo Fisichella (ITA/Renault), + 1 volta

13 – Alexander Wurz (AUT/Williams), + 1 volta

14 – Anthony Davidson (ING/Super Aguri), + 1 volta

15 – Ralf Schumacher (ALE/Toyota), + 1 volta

16 – Takuma Sato (JAP/Super Aguri), + 1 volta

17 – Vitantonio Liuzzi (ITA/Toro Rosso), + 1 volta

18 – Sebastian Vettel (ALE/Toro Rosso), + 1 volta

19 – Adrian Sutil (ALE/Spyker), + 1 volta

20 – Sakon Yamamoto (JAP/Spyker), + 1 volta



Não completaram:



David Coulthard (ESC/Red Bul), 2 voltas

Felipe Massa (BRA/Ferrari), 10 voltas

Para Massa, chances de título praticamente se foram

Felipe Massa admite que as chances de conquistar o campeonato da Fórmula 1 deste ano praticamente se esgotaram depois de seu abandono na corrida deste fim de semana, em Monza, na Itália. O brasileiro havia
largado na terceira posição e lutou bravamente pela vice-liderança com Lewis Hamilton nas primeiras voltas da corrida. No entanto, no momento em que era o mais rápido, Massa viu sua Ferrari apresentar problemas de suspensão em sua traseira. Ele tentou corrigir a falha trocando os pneus nos boxes, mas após dez voltas o paulista teve que se retirar.

Com isto, as chances de Felipe Massa levar o caneco realmente se complicaram. Isto porque o brasileiro caiu para a quarta posição da tabela do Mundial de Pilotos e no momento se encontra com 23 de desvantagem para o líder Lewis Hamilton, faltando apenas quatro provas para o final da temporada.

“Impossível não, mas certamente não é fácil”, disse Massa a respeito de suas chances de conquistar o título. “Quando se começa uma corrida e tem um problema logo de cara é um desastre, mas não dá para fazer nada”, lamentou o brasileiro, que promete manter a cabeça erguida e continuar brigando por vitórias.

“Um resultado como este é sempre ruim quando se tem um pódio em suas mãos. É importante não continuar tendo estes problemas nas corridas, precisamos trabalhar mais. Manterei minha cabeça erguida e serei competitivo. Estou certo de que podemos brigar por mais vitórias”, afirma o ferrarista.

O abandono de Massa também foi um péssimo resultado para a Ferrari como time. Isto porque a desvantagem da equipe de Maranello em relação à McLaren no Mundial de Construtores cresceu neste domingo de 11 para 23 pontos. No entanto, tal situação se consolidará ou não nesta quinta-feira, quando a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) se reunirá em Paris para julgar o escândalo de espionagem. Se for considerada culpada, a escuderia de Woking pode ter seus pontos escontados e até mesmo ser excluída do campeonato deste ano e do ano que vem.

Raikkonen admite superioridade da McLaren


Em um domingo frustrante para os torcedores locais da Ferrari, Kimi Raikkonen admitiu que o carro vermelho não esteve tão bem quanto o
da rival McLaren, que assinalou uma dobradinha no Grande Prêmio da Itália, com Fernando Alonso na ponta e Lewis Hamilton logo atrás.

O finlandês mostrou um poder de recuperação ao conquistar a terceira posição na corrida depois de um acidente nos treinos oficiais do sábado. Mesmo assim o Homem de Gelo reconheceu que seus rivais ingleses foram superiores.

“O carro (da Ferrari) não estava tão ruim”, afirmou Raikkonen. “Na primeira parte da corrida ele estava bom. Estávamos mais pesados que as McLaren e sabíamos que eles seriam melhores. Monza é um pouco parecido com Montreal. Sabíamos que eles estariam fortes aqui desde os testes da semana passada, nos quais não estávamos onde queríamos estar”, lamentou.

Raikkonen, que depois deste fim de semana ocupa a terceira posição do campeonato com 74 pontos – 18 a menos do que o líder Lewis Hamilton – acredita que seu maior problema na corrida foi as dores que sentia em seu pescoço em virtude do acidente que sofreu no sábado.

“Provavelmente o maior problema foi que não pude manter minha cabeça levantada nas freadas. Meu pescoço não está em uma boa forma depois de ontem (sábado). Este foi o principal problema, mas simplesmente não tivemos muita velocidade”, queixou-se Kimi Raikkonen.

Hamilton culpa pressão de Massa por sua segunda

Da Gazeta Press

Lewis Hamilton, líder do campeonato e, com efeito, o principal favorito ao título da Fórmula 1 deste ano, não se satisfez com seu resultado deste domingo, no Grande Prêmio da Itália. Isto porque as chances do inglês de sair com a vitória foram minadas porque ele teve que defender sua
segunda posição das investidas de Felipe Massa nas primeiras voltas, coisa que permitiu que o líder Fernando Alonso se distanciasse na ponta.

No embate pela vice-liderança em Monza, Lewis Hamilton perdeu a posição logo nos metros iniciais. Na primeira curva, porém, o inglês da McLaren abriu para a esquerda na tentativa de ultrapassar seu rival ferrarista. Neste movimento, ambos se tocaram, o inglês saiu momentaneamente da pista, mas acabou conseguindo ultrapassar Massa.

Mesmo assim, o piloto lamentou que esta briga tenha tirado suas chances de atacar Alonso. “Não foi bom ficar do lado sujo da pista. Felipe me eclipsou e não pude passar Fernando”, lamentou Hamilton.

Na segunda metade da corrida, Hamilton foi ultrapassado por Kimi Raikkonen quando foi aos boxes fazer sua segunda parada. No entanto, a alegria do finlandês durou pouco, pois o inglês da McLaren recuperou seu posto duas voltas depois. Mas o súdito da rainha afirma não se abalou com esta ligeira queda.

“Sabia que Kimi me passaria, por isto tive que otimizar minha saída. Em seguida, demos voltas muito boas, entrei e consegui recuperar a posição. A dobradinha foi bom para a McLaren mas voltaremos para casa para trabalhar ainda mais”, prometeu Hamilton.