F1
Paris (França) - O veredicto da FIA no caso de espionagem envolvendo a McLaren na Fórmula 1 fez estrago na equipe inglesa. Não apenas pela perda de todos os pontos conquistados por Fernando Alonso e Lewis Hamilton no Mundial de construtores deste ano, mas também pela multa de US$ 100 milhões aplicada pelo Conselho Mundial de Automobilismo.
O montante é superior ao orçamento anual de equipes como a Spyker, que gastou US$ 70 milhões para colocar dois carros na pista em sua temporada de estréia. Pior do que isso, a escuderia prateada será investigada pelos próximos meses, para evitar que novas informações das rivais possam ser utilizadas no projeto do carro de 2008 da McLaren.
Mesmo assim, a multa não incomodou os dirigentes do time. “Nós faturamos de US$ 450 a US$ 500 milhões por ano e somos uma companhia com um crescimento fenomenal. Eu até brinquei com Norbert (Haug, diretor esportivo da Mercedes), perguntando se iríamos dividir a conta”, revelou Ron Dennis, segundo o site Autosport.com.
O chefe de equipe da McLaren ainda negou que possa deixar o comando operacional do time, dizendo-se “muito comprometido com a companhia” e “apaixonado por automobilismo”. Sem intenção de se aposentar, Dennis negou também que a pressão da FIA nas investigações tenha alterado qualquer detalhe no relacionamento com seus pilotos.
“Temos contratos longos com os dois e não discutimos mudanças com eles. Eles são os dois melhores pilotos do mundo e nossa vontade de vencer corridas segue intocada. É para isso que estamos aqui”, disse Dennis. “Se houvesse qualquer mudança nos contratos deles, seria de mútuo acordo”, completou.
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