Kovalainen é o mais rápido na última etapa de treinos em Mônaco

Monte Carlo (Mônaco) - O finlandês Heikke Kovalainen surpreendeu na manhã deste sábado e liderou a última etapa de treinos livres para o Grande Prêmio de Mônaco. Embora não tenha conquistado um tempo próximo ao que o companheiro Lewis Hamilton obteve na quinta-feira, o piloto da McLaren liderou a dobradinha da equipe inglesa, deixando os ferraristas Kimi Raikkonen e Felipe Massa para trás.

Kovalainen obteve uma marca de 1min16s567 em 11 voltas completadas. Logo depois de cravar a marca, no entanto, o piloto da Escandinávia perdeu o controle do carro na curva da piscina e chocou a traseira de sua McLaren no muro.

Kovalainen, no entanto, foi absoluto e impôs foi mais de meio segundo em relação a Hamilton, segundo com 1min17s084. Compatriota do mais rápido da manhã deste sábado, Kimi Raikkonen conduziu sua Ferrari ao quarto lugar com 1min17s177, à frente do alemão Nico Rosberg, da Williams, quinto ao completar em 1min17s502.

O brasileiro Felipe Massa não foi bem no último treino livre em Monte Carlo e terminou apenas na sexta colocação, com 1min17s691 e a exato 1s124 de Kovalainen. O piloto da Ferrari terminou atrás do polonês Robert Kubica, quinto mais rápido com 1min17s687 – apenas quatro milésimos a menos do que Massa.
O australiano da Red Bull, Mark Webber, foi o sétimo com 1min17s856. O top 10 do terceiro treino livre ainda teve uma surpresa: o alemão Adrian Sutil, da Force India, que ficou com a oitava posição graças ao tempo de 1min17s883. Completaram os dez mais rápidos o japonês Kazuk Nakajima, da Williams, com 1min18s147 e o inglês Jenson Button, da Honda, com 1min18s225.

Além de Massa, os outros dois brasileiros obtiveram tempos modestos e terminaram próximos na relação das melhores marcas. Rubens Barrichello, da Honda, foi o 13º com 1min18s455, imediatamente à frente de Nelsinho Piquet, da Renault, com 1min18s615.

A manhã de sábado ainda teve duas decepções em Monte Carlo. A principal delas foi o péssimo desempenho do espanhol Fernando Alonso, campeão nas ruas monegascas no ano passado, que foi apenas o 16º com 1min18s795. Atrás dele, em 18º, ficou o alemão Nick Heidfeld, com 1min19s092.

Confira os tempos do último treino livre de Monte Carlo:

1. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes): 1min16s567
2. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes): 1min17s084
3. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari): 1min17s177
4. Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota): 1min17s503
5. Robert Kubica (POL/BMW Sauber): 1min17s687
6. Felipe Massa (BRA/Ferrari): 1min17s691
7. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault): 1min17s856
8. Adrian Sutil (ALE/Force India-Ferrari): 1min17s883
9. Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota): 1min18s147
10. Jenson Button (ING/Honda): 1min18s225
11. Sebastien Bourdais (FRA/Toro Rosso-Ferrari): 1min18s367
12. Timo Glock (ALE/Toyota): 1min18s424
13. Rubens Barrichello (BRA/Honda): 1min18s455
14. Nelsinho Piquet (BRA/Renault): 1min18s615
15. Sebastian Vettel (ALE/Toro Rosso-Ferrari): 1min18s651
16. Fernando Alonso (ESP/Renault): 1min18s795
17. Jarno Trulli (ITA/Toyota): 1min18s858
18. Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber): 1min19s024
19. Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Ferrari): 1min19s131
20. David Coulthard (ESC/Red Bull-Renault): 1min20s805

Massa faz a pole e Kimi é segundo no grid de largada em Mônaco

F1

Monte Carlo (Mônaco) - Embora fosse favorita para o Grande Prêmio de Mônaco e tenha dominado os segundo e terceiro testes livres, a McLaren verá duas Ferraris na primeira fila às 9 horas (de Brasília) de domingo em Monte Carlo. Surpreendente, o brasileiro Felipe Massa confirmou a boa fase e cravou a pole position em sua última volta neste sábado, superando o companheiro finlandês Kimi Raikkonen e deixando a equipe inglesa com a segunda fila.

Massa, que não havia conquistado mais do que uma quarta colocação nas etapas preparatórias, fez as melhores parciais nas três etapas do treino e conseguiu a primeira colocação do grid graças ao tempo de 1min15s787 no Q3. Foi a terceira pole seguida do brasileiro, que largou na frente nos GPs do Bahrein e da Turquia – onde despontou no degrau mais alto do pódio.

Com uma pequena diferença em relação ao tempo de Massa apareceu Raikkonen, a apenas meio décimo de diferença, com 1min15s815. Logo atrás ficou Hamilton, terceiro com a marca de 1min15s839. Os três foram os únicos a andarem abaixo da marca de 1min16s, visto que o finlandês Heikki Kovalainen guiou sua McLaren em 1min16s165 e ficou com o quarto posto.

A terceira fila terá o polonês Robert Kubica, da BMW Sauber, que fez o quinto tempo, de 1min16s171, apenas seis milésimos atrás de Kovalainen. O alemão Nico Rosberg, da Williams, vem mais atrás, com 1min16s548, enquanto o espanhol Fernando Alonso larga da sétima posição após obter 1min16s852.

Completam o top 10 do grid monegasco o italiano Jarno Trulli, da Toyota, que fez 1min17s203; o australiano Mark Webber, da Red Bull, nono com 1min17s343, e o escocês David Coulthard, da Red Bull, que conseguiu avançar para a última etapa do treino, mas bateu logo no início da Super Pole e não registrou tempo.

Os outros brasileiros do treino não se deram muito bem: Rubens Barrichello, da Honda, foi o 15º com 1min16s537. Nelsinho Piquet, da Renault, sequer conseguiu passar na primeira peneira do treino e foi o 17º. Com 1min16s933.

Após 17 anos, Brasil volta à pole monegaca

F1

Monte Carlo (Mônaco) - Depois de Bruno Senna fazer com que o hino brasileiro voltasse a ecoar nas ruas de Monte Carlo depois de 15 anos, ao vencer a primeira prova de GP2 na sexta-feira, neste sábado foi a vez de Felipe Massa pôr fim a um longo jejum nacional em Mônaco. Ao cravar a pole position para a corrida de domingo, o ferrarista encerrou um tabu de 17 anos sem um piloto brasileiro de Fórmula 1 largando na frente no Principado.
A última vez em que um representante nacional havia obtido a pole nas ruas monegascas aconteceu em 1991, quando Ayrton Senna, largou na frente a bordo de sua McLaren e venceu a corrida de ponta a ponta.

Massa, aliás, se tornou o quarto piloto brasileiro da história que terá o gostinho de largar na primeira posição em Mônaco. Antes dele, apenas Emerson os campeões mundiais Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Senna haviam cravado poles em Monte Carlo.
Além de quebrar o tabu brasileiro, Massa também encerrou um jejum da Ferrari, que não conseguia uma pole no Principado desde 2000, quando o alemão Michael Schumacher havia obtido o melhor tempo.

Massa admite surpresa com pole mas rechaça favoritismo

F1

Monte Carlo (Mônaco) - Embora tivesse chegado a Monte Carlo com as vitórias tranqüilas nos dois últimos Grandes Prêmios da temporada, no Bahrein e em Istambul, o brasileiro Felipe Massa confessou que não tinha esperanças em faturar a pole position em Mônaco neste sábado. Mas o piloto da Ferrari evitou falar em favoritismo para o topo do pódio no domingo.

“Ainda não acredito que estou na pole, é inacreditável”, exclamou Massa, que colocou o Brasil na primeira colocação do grid em Mônaco após 17 anos. “Tinha me esforçado bastante para aprender alguns truques em algumas curvas e também tenho um carro ótimo. Mas ainda assim não consigo acreditar”, complementou.

O ferrarista explicou também como conseguiu o tempo mais rápido, de 1min15s787. “Terminei a minha primeira volta e sabia que não tinha ido muito mal, mas ainda estava perdendo um tempo em algumas curvas. Percebi que não estava muito distante do Kimi e do Lewis, embora tivesse a consciência de que era possível melhorar”, explicou.

Ainda que a ultrapassagem seja difícil nas estreitas ruas monegascas e a pole position seja um passo enorme em direção ao degrau mais alto do pódio, Massa preferiu manter a tranqüilidade e não desconversou quando perguntado se, largando na frente, seria o favorito para o troféu.

“Domingo será um outro dia e muito mais difícil. Há uma série de contratempos que podem acontecer, como a chuva que pode cair a qualquer momento. Mas espero fazer uma corrida perfeita, independentemente da condição climática”, assegurou.

A última vez que um piloto brasileiro de Fórmula 1 conseguiu vencer nas ruas de Mônaco foi há 15 anos, quando Ayrton Senna venceu o GP de 1993. Antes de Massa, uma pole verde e amarela não era cravada desde 1991.

Kovalainen diz que domínio da Ferrari era esperado

F1

Monte Carlo (Mônaco) - O domínio da Ferrari nas ruas de Monte Carlo neste sábado surpreendeu até mesmo o brasileiro Felipe Massa, que cravou a pole position para o Grande Prêmio de Mônaco. No entanto, mas uma voz solitária entoou o grito de ‘eu já sabia’. Quarto colocado, o finlandês Heikki Kovalainen, da McLaren, garantiu não estar admirado com a dobradinha vermelha na primeira fila para a corrida deste domingo.

“A Ferrari esteve muito forte durante o ano inteiro, então por que não acreditar que eles poderiam se dar bem em Monte Carlo?”, questionou o finlandês. “Eles com certeza não desperdiçaram um momento sequer na preparação do carro durante o fim de semana e por certo terão um bom desempenho na corrida”, prosseguiu.

Kovalainen, que liderou os treinos livres durante a manhã, tentou dar uma explicação do porquê de a McLaren não ter conseguido mais do que a segunda fila do grid de largada. “Não conseguimos tirar nada mais do carro e nem dos pneus. Não sei exatamente o que aconteceu, mas precisamos encontrar os motivos e tentar a recuperação no domingo”, emendou.

Nelsinho nega pressão e diz que "não tem como fazer mágica”

F1

Monte Carlo (Mônaco) - O fato de mais uma vez não ter conseguido avançar à etapa dois de um treino classificatório não preocupa o brasileiro Nelsinho Piquet. Depois de amargar um 17º lugar no grid do Grande Prêmio da Turquia há duas semanas, o piloto da Renault repetiu o desempenho neste sábado em Mônaco, mas garantiu: não está sob pressão, e também não é mágico.

“Nosso carro não está tão bom, tanto que o Fernando Alonso teve dificuldades de chegar à terceira fase da classificação”, iniciou Nelsinho. “Tive um problema no freio que acabou atrapalhando a minha primeira volta do treino. Depois perdi um pouco de confiança nos freios e não consegui melhorar nas voltas seguintes”, complementou.

Sem conseguir faturar um ponto sequer em cinco corridas disputadas, Nelsinho completou apenas duas provas: foi 11º no Bahrein e 15º em Istambul. Embora as notícias da imprensa européia garantam que o brasileiro esteja sob pressão, o piloto estreante na Fórmula 1 assegurou que vem recebendo a confiança necessária.

“A equipe me passa calma e quer que eu melhore, mas não tenho como fazer mágica. Eles colocam pressão, é claro, mas não estão pisando na minha cabeça e nem me estrangulando. Eles sabem que primeiro ano é difícil”, lembrou.

Nelsinho também não deixou de ressaltar que a Renault não atravessa um bom momento como há duas temporadas. “Não temos um bom carro este ano. Quando eu tiver mais dois ou três anos de experiência e um carro para vencer, com certeza estaremos na frente”, avaliou o brasileiro.

Para a prova de domingo, apesar de largar na 17ª posição, Piquet ainda mantém esperanças de obter um bom desempenho. Mas desde que haja uma ‘ajuda externa’. “A chuva é um bom negócio. Fui bem quando a pista estava molhada, e se chover vai ser bem melhor, pois terei mais chances de fazer uma boa corrida”, concluiu.

Direção da prova diz que Barrichello não atrapalhou Fisichella

F1

Monte Carlo (Mônaco) - Após ser ouvido pelos comissários de prova do Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1, o brasileiro Rubens Barrichello foi considerado inocente da acusação de atrapalhar a volta rápida do italiano Giancarlo Fisichella. Os dois pilotos foram chamados para se explicar ao conselho de comissários, que também analisou as evidências apresentadas e concluiu pela não responsabilidade do brasileiro.

Fisichella, que também perdeu cinco posições no grid por haver trocado a caixa de câmbio de sua Force India, vai largar em último neste domingo. Depois do treino de classificação, ele havia reclamado que a lentidão da Honda de Barrichello impediu que ele marcasse um tempo melhor no qualificatório.

'Minha primeira volta não foi grande coisa, mas a segunda estava muito melhor só que eu perdi a chance de fazer uma volta rápida porque fiquei preso atrás de Barrichello que estava lento logo após a curva da piscina. Foi muito, muito frustrante', afirmou o italiano.

Em nota divulgada após a reunião, os comissários 'após ouvirem a explicação dos representantes das duas equipes e dos pilotos decidiram que o incidente não exige outras ações'.

McLaren aposta em estratégia para superar Ferrari em Mônaco

F1

Monte Carlo (Mônaco) - Mesmo largando atrás das duas Ferrari no GP de Mônaco neste domingo, o chefão da McLaren Ron Dennis acredita que a equipe conseguirá bater os adversários na pista. 'Vamos em todas as corridas para fazer nosso melhor e, novamente, estamos andando muito próximos aqui', afirmou o dirigente. 'Até que todas as estratégias sejam reveladas, nós realmente não saberemos se estamos atrás ou na frente. Obviamente, seria melhor largar na primeira fila, mas como eu disse, é preciso esperar e ver quais as estratégias escolhidas'.

Avaliando o desempenho das duas equipes, Dennis pareceu acreditar que a Ferrari fez a opção por começar a prova com menos combustível que a McLaren e, portanto, mais leve. Com isso, a escuderia italiana precisaria parar antes que os adversários. 'Talvez as coisas virem a nosso favor', disse. 'Se você pára em segundo você pode anular a estratégia de seus adversários na próxima parada. Esta é a maior vantagem de parar depois neste tipo de prova', explicou.

Assim como ele, o inglês Lewis Hamilton também não desanimou por ter a principal concorrência formando um paredão na fila da frente. 'Se estivéssemos décimos de segundos atrás ok, nós poderíamos estar desapontados, mas todos estão tão próximos. Acho que para a equipe isto torna as coisas um pouco mais difíceis, mas para mim é como as coisas deveriam ser. Tudo pode acontecer em Mônaco, como chover amanhã. Será uma corrida difícil e temos de esperar e ver, é uma verdadeira loteria'.