São Paulo (SP) - Amigo de Heikki Kovalainen e membro da Associação de Pilotos de Grande Prêmios, o australiano Mark Webber dedicou a última edição de sua coluna na BBC para falar do acidente sofrido pelo finlandês no último final de semana, na curva nove do circuito espanhol da Catalunha. Para o piloto da Red Bull, este é o pior trecho do circuito.
“É realmente desagradável ver um carro debaixo da barreira de pneus. A primeira coisa a se dizer é que a escapatória da curva é muito curta e alguém tem que revisar isto porque qualquer erro ali pode causar um grande acidente. Se o problema de Heikki tivesse começado dois segundos mais tarde, ele teria como controlar o carro, mas tudo ocorreu na pior parte do traçado”, destacou.
Webber ainda disse que já tinha inspecionado o lugar na quinta-feira, com uma scooter. “Fui ver a barreira de pneus porque nos testes o Sebastien Bourdais havia batido a uns cinco metros dali. Ele cometeu um erro, enquanto Heikki teve uma falha no carro, mas o resultado foi o mesmo. O problema de Kovalainen foi o ângulo da batida”, analisou o piloto.
“A primeira coisa que fica exposta nesta situação é sua cabeça”, completou Webber, que já bateu duas vezes a mais de 300km/h em Le Mans. “Com a experiência, você percebe quando o carro falhou e se prepara para a batida. A impressão é der estar no colo dos deuses. Você não tem nenhuma influência sobre como o carro vai bater e só espera. Tudo fica mais lento. No primeiro acidente, eu só pensava na minha irmã, que tinha um bebê. Na segunda vez, imaginei que não teria mesma sorte duas vezes. Só queria que fosse rápido e eu não tivesse muita dor”, comentou.
“É realmente desagradável ver um carro debaixo da barreira de pneus. A primeira coisa a se dizer é que a escapatória da curva é muito curta e alguém tem que revisar isto porque qualquer erro ali pode causar um grande acidente. Se o problema de Heikki tivesse começado dois segundos mais tarde, ele teria como controlar o carro, mas tudo ocorreu na pior parte do traçado”, destacou.
Webber ainda disse que já tinha inspecionado o lugar na quinta-feira, com uma scooter. “Fui ver a barreira de pneus porque nos testes o Sebastien Bourdais havia batido a uns cinco metros dali. Ele cometeu um erro, enquanto Heikki teve uma falha no carro, mas o resultado foi o mesmo. O problema de Kovalainen foi o ângulo da batida”, analisou o piloto.
“A primeira coisa que fica exposta nesta situação é sua cabeça”, completou Webber, que já bateu duas vezes a mais de 300km/h em Le Mans. “Com a experiência, você percebe quando o carro falhou e se prepara para a batida. A impressão é der estar no colo dos deuses. Você não tem nenhuma influência sobre como o carro vai bater e só espera. Tudo fica mais lento. No primeiro acidente, eu só pensava na minha irmã, que tinha um bebê. Na segunda vez, imaginei que não teria mesma sorte duas vezes. Só queria que fosse rápido e eu não tivesse muita dor”, comentou.