sexta-feira, 1 de julho de 2011

Dupla catarinense vence etapa da Mitsubishi Cup em Minas Gerais


Glaucio Vanderlinde e Idali Bosse conquistam o lugar mais alto do pódio na etapa de Poços de Caldas realizada no último sábado


Foi com extrema confiança e determinação que os catarinenses Glaucio Vanderlinde e Idali Bosse venceram no último sábado sua primeira prova na Mitsubishi Cup.

Sob intenso sol e muita poeira, Vanderlinde e Bosse enfrentaram uma prova muito técnica, considerada pela organização como a mais difícil até o momento da temporada, a dupla venceu duas das três voltas da etapa, quase 100 km de trecho cronometrado.

"Conseguimos fazer uma prova constante, vencemos a primeira volta, na segunda ficamos em segundo e na última vencemos por quatro décimos de segundos. É a prova mais travada de todas as etapas, meu navegador Bosse foi perfeito passando todas as curvas e referências com exatidão", disse o piloto que começou a competir na Mitsubishi Cup no ano passado.

Vanderlinde e Bosse conquistaram o primeiro pódio na competição justamente um ano atrás em Poços de Caldas, onde terminaram em quarto lugar e agora são coroados com a vitória na mesma praça esportiva: "Subir no pódio no lugar mais alto é sem dúvida uma emoção muito grande de dever cumprido, todos trabalharam duro para conquistar esta vitória. É uma conquista pessoal imensa de sonho realizado," desabafa o mafrense.

A dupla patrocinada pela Linde Vidros ocupam o terceiro lugar na tabela geral de pontos, categoria Pajero TR4ER Light e terão a etapa de São Carlos (SP) como próximo desafio no dia 23 de julho, enquanto isso, Glaucio e Idali poderão ser vistos treinando no autódromo de Mafra.

GP News Assessoria e Comunicação
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Crédito Foto: Eduardo Canha

terça-feira, 28 de junho de 2011

Alonso: 'Ferrari está a dois ou três meses atrás'


Fernando Alonso considera que a equipe Ferrari esteja dois ou três meses atrás da Red Bull no quesito desenvolvimento aerodinâmico. Para o espanhol, que lutou muito para chegar no pódio na corrida deste fim de semana em Valência, não será fácil recuperar o tempo perdido.

- A Red Bull continua sendo a favorita. Vamos ver se Silverstone, onde teremos outras grandes mudanças planejadas, se alguma coisa acontece, mas pensamos que todos, ou quase todos, terão uma queda no desempenho - disse Alonso.

- O desenvolvimento do carro está progredindo bem, mas estamos muito atrás em termos de aerodinâmica, poderíamos estar falando de dois ou três meses. Não será fácil recuperar, mas vamos fazer de tudo para ter sucesso - prevê o espanhol.

Sutil faz elogios à equipe pelo nono lugar


A Force India conseguiu pontuar no GP da Europa graças ao nono lugar de Adrian Sutil em Valência, neste domingo. O alemão fez muitos elogios ao trabalho da equipe neste final de semana.

“O nono lugar é bom, e estou satisfeito por termos conseguido extrair o máximo do carro em todo o fim de semana. Fiz uma boa largada: pulei à frente do Heidfeld, e então, fui capaz de ficar atrás de Schumacher até a primeira parada. No meio da corrida, tive pista limpa, bom ritmo e subi para oitavo”, explicou.

“Fiquei atrás de Alguersuari, que fez uma corrida de duas paradas. Tentei tudo o que eu poderia para passá-lo, mas não estava fácil passar na zona da asa móvel e tive de me contentar com o nono lugar. O carro estava muito bom para pilotar hoje, e estou muito feliz por toda a equipe pelo resultado”, finalizou.

Diferente de seu companheiro, Paul di Resta não estava satisfeito com o carro e espera melhorar em Silverstone.

“Não tenho certeza se adotamos a estratégia correta hoje. Em algumas voltas, meus pneus foram embora e não paramos cedo o bastante. Seguimos até durante a segunda parada, quando passei Nick Heidfeld e Rubens Barrichello, mas perdi tempo novamente no meu último pitstop”, disse.

“Então não foi o melhor dos finais de semana, mas vou deixar isso para trás e focar em Silverstone”, finalizou.

Vettel pode repetir feitos de Mansell e Schumacher

Sebastian Vettel caminha para em 2011, repetir o feito de Nigel Mansell em 1992 de Michael Schumacher em 2001, 2002 e 2004, o de encerrar a briga pelo título de forma antecipada em relação ao seu final.

O alemão da Red Bull já tem seis vitórias em oito corridas, mesma marca de Mansell na Williams na temporada em que ficou com seu único título mundial, em 1992. Na oitava prova daquele ano, disputada em Magny-Cours na França, já somava 66 pontos contra 34 de Riccardo Patrese, seu companheiro de equipe. Três provas mais tarde, com um segundo lugar na Hungria – que era a 11ª etapa do ano - ele encerrou a disputa pela taça. O campeonato terminou com o inglês somando 108 pontos.

Em 2001, a disputa pelo título terminou cedo. Na Hungria, 13ª etapa do ano. O campeão, Michael Schumacher até a oitava prova daquele ano só havia vencido quatro provas (Austráia, Malásia, Espanha e Mônaco), mas liderava com 58 pontos contra 40 do então segundo colocado, David Coulthard. Na prova que rendeu o tetra e decidiu o certame a seu favor, Michael conseguiu aquele que foi seu sétimo triunfo no ano. O placar final foi de 123 para Schumacher contra 65 do escocês.

No ano do penta, Schumacher tinha seis vitórias em oito provas. Depois do GP do Canadá ele somava 70 pontos contra 27 de seu irmão, Ralf. A taça veio três provas depois com um triunfo no GP da França, o seu oitavo naquele ano. O campeonato terminou com 144 para o alemão contra 77 do vice, Rubens Barrichello.

Já em 2004, a dominação foi ainda mais escancarda. Schumacher já tinha sete vitórias em oito corridas e a única em que ele não venceu foi em Mônaco, quando ele abandonou e viu Jarno Trulli faturar sua única conquista na categoria. Nesta altura do ano, no GP do Canadá ele tinha 80 pontos contra 54 do vice-líder, Rubens Barrichello. Porém, a taça veio mais tarde, na Bélgica devido ao sistema diferenciado de pontuação. O ano terminou com 148 a 114.

Massa acredita que Ferrari não deve ir bem em Silverstone com pneus duros



A Ferrari colocou como o momento decisivo da temporada o GP da Grã-Bretanha, dentro de duas semanas, em Silverstone. Quinto colocado na prova em Valência, Felipe Massa acredita que, se a Pirelli optar pelos pneus médios e duros para a prova na Inglaterra, a equipe pode não ter um final de semana.

"Bem, eu estou otimista com as novas peças que vamos tentar levar para Silverstone. No entanto, não estou tão otimista com qual pneu teremos lá, porque ouvi dizer que, talvez, vamos usar os médios e duros”, disse o brasileiro.

"Se tivermos isso, pode ser um problema para nós. Não só para nós, mas para a maioria das equipes, talvez tirando a Red Bull ou até mesmo a McLaren”, finalizou.

Vídeos - F1


Hamilton: "Demos um passo atrás"


A McLaren esperava um bom fim de semana em Valencia, já que ela vinha de uma vitória categórica com Jenson Button em Montreal, mas o resultado final deixou a desejar neste domingo. Lewis Hamilton foi o quarto colocado e apesar de finalmente reencontrar a bandeirada de chegada, ele ficou com uma sensação de que poderia ter buscado algo mais.


“Bom, este foi um bom resultado em comparação com a última corrida”, disse o inglês à BBC.


Na largada ele era o terceiro, mas a saída não foi como esperado e ele relata suas dificuldades.

“Tivemos uma má largada e perdi a minha posição para as duas Ferrari. Porém, nós não estávamos tão rápidos quanto a Ferrari e não tenho certeza que poderíamos tê-los atacado. Acho que demos um passo atrás neste fim de semana, ou os outros oram para frente”, analisou.

As esperanças de Hamilton se concentram agora na prova de Silverstone, daqui a duas semanas.

“Não tivemos atualizações por algumas semanas, especialmente na traseira e acho que na próxima corrida vamos voltar a lutar novamente”, contou.

Alonso: 'Ferrari está a dois ou três meses atrás'


Fernando Alonso considera que a equipe Ferrari esteja dois ou três meses atrás da Red Bull no quesito desenvolvimento aerodinâmico. Para o espanhol, que lutou muito para chegar no pódio na corrida deste fim de semana em Valência, não será fácil recuperar o tempo perdido.

- A Red Bull continua sendo a favorita. Vamos ver se Silverstone, onde teremos outras grandes mudanças planejadas, se alguma coisa acontece, mas pensamos que todos, ou quase todos, terão uma queda no desempenho - disse Alonso.

- O desenvolvimento do carro está progredindo bem, mas estamos muito atrás em termos de aerodinâmica, poderíamos estar falando de dois ou três meses. Não será fácil recuperar, mas vamos fazer de tudo para ter sucesso - prevê o espanhol.

Vettel pode ser campeão na Bélgica

A situação de Sebastian Vettel no mundial de F-1 está cada dia mais cômoda. O piloto da Red Bull tem 186 pontos, 77 a frente dos vice-líderes o piloto da McLaren Jenson Button e o seu companheiro de equipe, o australiano Mark Webber.

Como a vitória, desde o ano passado vale 25 pontos, a marca de Vettel ganha bastante expressão, já que quem quisesse superá-lo teria que contar com três triunfos e ainda torcer por algum grande revés do alemão. Nesta situação que a temporada está configurada, o atual campeão mundial poderia se dar ao luxo de ficar ausente das provas da Inglaterra, Alemanha e Hungria e retornar apenas em agosto, após as férias de verão da F-1 que ele ainda assim seria líder do campeonato.

E se usássemos a pontuação antiga, em que apenas os oito primeiros somavam pontos, a situação seria semelhante. Sebastian teria 76 pontos e teria uma folga de 31 para Webber e 32 para Button, ou seja, o jovem da Red Bull poderia – se quisesse – curtir a vida numa para paradisíaca do Oceano Pacífico, por exemplo, e chegar em Spa-Francorchamps na Bélgica que ele ainda comandaria a temporada.

Como já foram disputadas oito provas no ano e ainda tem mais 11 etapas, a festa neste momento poderia numa conta mais simples acontecer na Bélgica, já que com mais quatro vitórias ele chegaria a 286 pontos e dez vitórias e pelo numero de conquistas ele não poderia ser superado por outro piloto. Uma vez que nesta conta, ele com dez vitórias poderia ver outro rival, Hamilton ou Button, chegar a apenas oito.

Os outros pilotos tem então, uma vida ainda mais complicada. Webber e Button precisariam acordar urgentemente, pois com 77 pontos de desvantagem, eles teriam que emendar uma série de vitórias e começar a torcer por abandonos do alemão para quem sabe, chegar um pouco mais perto. Lewis Hamilton precisaria além de vencer, colocar a cabeça no lugar e refletir nos erros das provas de Mônaco e Montreal, que farão falta no decorrer da competição. Fernando Alonso tem a vida mais complicada de todos, pois, ele tem 99 pontos de desvantagem para Vettel e uma reação só seria possível se a Ferrari melhorar substancialmente o carro.

Ao que tudo indica, nem mesmo a mudança de regras no meio da temporada com a restrição de manipulação do mapa de motor ou com a proibição do uso do difusor soprado parece ser capaz de conter o binômio Vettel-Red Bull.