A situação de Sebastian Vettel no mundial de F-1 está cada dia mais cômoda. O piloto da Red Bull tem 186 pontos, 77 a frente dos vice-líderes o piloto da McLaren Jenson Button e o seu companheiro de equipe, o australiano Mark Webber.
Como a vitória, desde o ano passado vale 25 pontos, a marca de Vettel ganha bastante expressão, já que quem quisesse superá-lo teria que contar com três triunfos e ainda torcer por algum grande revés do alemão. Nesta situação que a temporada está configurada, o atual campeão mundial poderia se dar ao luxo de ficar ausente das provas da Inglaterra, Alemanha e Hungria e retornar apenas em agosto, após as férias de verão da F-1 que ele ainda assim seria líder do campeonato.
E se usássemos a pontuação antiga, em que apenas os oito primeiros somavam pontos, a situação seria semelhante. Sebastian teria 76 pontos e teria uma folga de 31 para Webber e 32 para Button, ou seja, o jovem da Red Bull poderia – se quisesse – curtir a vida numa para paradisíaca do Oceano Pacífico, por exemplo, e chegar em Spa-Francorchamps na Bélgica que ele ainda comandaria a temporada.
Como já foram disputadas oito provas no ano e ainda tem mais 11 etapas, a festa neste momento poderia numa conta mais simples acontecer na Bélgica, já que com mais quatro vitórias ele chegaria a 286 pontos e dez vitórias e pelo numero de conquistas ele não poderia ser superado por outro piloto. Uma vez que nesta conta, ele com dez vitórias poderia ver outro rival, Hamilton ou Button, chegar a apenas oito.
Os outros pilotos tem então, uma vida ainda mais complicada. Webber e Button precisariam acordar urgentemente, pois com 77 pontos de desvantagem, eles teriam que emendar uma série de vitórias e começar a torcer por abandonos do alemão para quem sabe, chegar um pouco mais perto. Lewis Hamilton precisaria além de vencer, colocar a cabeça no lugar e refletir nos erros das provas de Mônaco e Montreal, que farão falta no decorrer da competição. Fernando Alonso tem a vida mais complicada de todos, pois, ele tem 99 pontos de desvantagem para Vettel e uma reação só seria possível se a Ferrari melhorar substancialmente o carro.
Ao que tudo indica, nem mesmo a mudança de regras no meio da temporada com a restrição de manipulação do mapa de motor ou com a proibição do uso do difusor soprado parece ser capaz de conter o binômio Vettel-Red Bull.
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