quinta-feira, 30 de julho de 2009

Michael Schumacher: A volta da lenda!

Fórmula 1

sempre em forma física

Agora que felizmente Felipe Massa já está fora de risco e em franca recuperação, posso saudar a novidade da volta de Michael Schumacher ao volante da Ferrari, equipe pela qual ele ganhou cinco títulos consecutivos. A Ferrari não ganhava um campeonato mundial de Fórmula 1 desde 1979, e com o piloto alemão conseguiu restaurar o seu prestígio de forma inédita.

A volta de Schumacher vai elevar e muito o interesse do público pela Fórmula 1, num momento em que o automobilismo como um todo, enfrenta uma crise nunca vista. Só vemos notícias relatando a saída das montadoras, primeiro a Honda, agora a BMW e existem fortes rumores também com relação à Toyota.

Como, talvez, a maioria dos brasileiros, não tinha grande simpatia pelo alemão Schumacher, principalmente por causa do nosso Ayrton Senna. Porém, sempre admirei suas qualidades técnicas, sua gana de vencer e a sua genialidade para pilotar.

Mudei totalmente minha opinião a seu respeito, por ocasião do desastre causado pelo fenômeno marítimo tsunami na Tailândia, quando o Schumacher imediatamente fez uma doação para as vítimas, no valor de 10 milhões de dólares, ao contrário do governo americano que doou apenas 5 milhões.

Depois da doação do alemão, os americanos, com vergonha, não limitaram valores para a ajuda. A atitude do Schumacher me surpreendeu e então comecei a admirá-lo também como pessoa.

Com aquele gesto, o alemão que sempre me pareceu frio e calculista, mostrou que tem um grande coração, na medida em que muitos outros milionários como ele, nada fizeram para ajudar as vítimas daquela tragédia, que em 15 minutos matou mais de 270 mil pessoas.

Claro que estou torcendo para que Massa volte logo para as pistas, mas enquanto isso vou torcer para que o Schumacher dê um "banho" nos seus ex-colegas de profissão. É isso aí. Até a próxima.

o alemão "enrolando o cabo" na superbike

Schumacher sete títulos na F1
PAULO VALIENGO comunicação - MTb 56.052
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paulinhoxx@yahoo.com.br
Fotos: arquivo




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Michael Schumacher assumirá vaga de Massa até recuperação do brasileiro

Alemão fará trabalho intenso de preparação física para correr em Valência

Schumi vinha atuando como consultor da Ferrari

GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro

Michael Schumacher irá substituir Felipe Massa até o brasileiro se recuperar do grave acidente sofrido no treino classificatório para o GP da Hungria. Após o convite da Ferrari, o alemão passará por um forte trabalho de preparação física para estar apto a pilotar já no GP da Europa, em Valência, no dia 23 de agosto, próxima etapa do Mundial de F-1.

- Encontrei nesta tarde com Stefano Domenicali e Luca di Montezemolo e, juntos, decidimos que eu irei me preparar para assumir a vaga de Felipe. É verdade que o capítulo Fórmula 1 já estava encerrado para mim completamente, mas também é verdade que, por razões de lealdade à equipe, não posso ignorar esta situação infeliz. Mas como competidor também estou muito ansioso para encarar este desafio - diz Schumacher, em seu site oficial.

Schumacher, de 40 anos, vinha trabalhando como consultor da equipe e começará a fazer nos próximos dias um período de preparação para poder voltar a pilotar na próxima etapa. Heptacampeão mundial, o alemão voltará às pistas pouco menos de três anos após sua aposentadoria oficial. Sua última corrida na F-1 foi o GP do Brasil de 2006, em Interlagos, vencido por Felipe Massa.

- A Ferrari pretende colocar Michael Schumacher no carro de Felipe Massa até o brasileiro estar pronto para correr novamente. Michael Schumacher disse que está pronto e, nos próximos dias, ele passará por um específico programa de treinamento. No fim, será dada a confirmação para ele participar do GP da Europa, no dia 23 de agosto - diz a nota oficial da Ferrari.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Presidente da Ferrari chega ao hospital em Budapeste para acompanhar Massa


Piloto passou por uma nova tomografia e quadro de saúde segue inalterado


Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari, está na Hungria para visitar Felipe Massa, que se acidentou no treino de sábado depois de ter sido atingido por uma peça de metal que se soltou do carro de Rubens Barrichello, da Brawn. Ele foi ao Hospital Militar de Budapeste para acompanhar a evolução do piloto de sua equipe.

Na manhã desta segunda-feira, o brasileiro passou por exames clínicos e uma nova tomografia. Seu quadro de saúde permanece sem alterações e ele segue sedado. Segundo os médicos, a estabilidade é um bom sinal.

Nesta semana, Massa poderá ser removido para a clínica Pitié-Salpêtrière, em Paris, que pertence a Gerard Saillant, médico que já cuidou do alemão Michael Schumacher e do atacante Ronaldo e tem acompanhado o ferrarista desde sua internação. O pedido pela remoção de Massa para a França teria partido de Jean Todt, ex-chefe da escuderia italiana.


Globo Esporte

domingo, 26 de julho de 2009

Lewis Hamilton vence na Hungria e encerra jejum de dez corridas na F-1

Lewis Hamilton comemora a vitória no GP da Hungria

Inglês, atual campeão, não chegava em primeiro desde o GP da China de 2008. Barrichello é o melhor brasileiro, em décimo

Com um ritmo consistente, Lewis Hamilton venceu sua primeira corrida na temporada 2009 da Fórmula 1 neste domingo, no GP da Hungria. O inglês da McLaren assumiu a ponta após o problema de Fernando Alonso, da Renault, logo após o primeiro pit stop, quando a roda dianteira direita do espanhol voou em plena pista por causa de uma porca mal fixada. Ele não chegava em primeiro desde o GP da China, o penúltimo de 2008, e encerrou um jejum de dez corridas.

Kimi Raikkonen, da Ferrari, chegou em segundo, após ganhar a posição de Mark Webber, da RBR, também na primeira parada. O australiano chegou em terceiro e assumiu a vice-liderança do Mundial de Pilotos. Líder, Jenson Button foi apenas o sétimo com a Brawn GP e teve sua vantagem reduzida para 18,5 pontos. Nico Rosberg, da Williams, chegou em quarto, seguido pelo finlandês Heikki Kovalainen, da McLaren.


Timo Glock, da Toyota, apostou em paradas mais tardias e conseguiu a sexta posição em Hungaroring. Jarno Trulli, seu companheiro de equipe, também ganhou boas posições e fechou a zona de pontuação. Rubens Barrichello, da Brawn GP, que largou em 13º, chegou apenas em décimo e não pontuou. Nelsinho Piquet, da Renault, também não conseguiu um bom desempenho e foi o 12º colocado.

A corrida teve apenas 19 carros, por causa da ausência de Felipe Massa, da Ferrari. O brasileiro bateu forte no treino classificatório, após ser atingido no capacete por uma mola que saiu do carro de Rubens Barrichello. Ele está internado no Hospital Militar de Budapeste, em observação e em coma induzido. O piloto teve uma concussão cerebral, um corte no rosto, além de precisar passar por uma cirurgia para a retirada de fragmentos ósseos do local da pancada, que foi bem-sucedida.

Ferrari mostra placa de apoio ao brasileiro Felipe Massa

A próxima corrida da Fórmula 1 será o GP da Europa, no circuito de rua montado em Valência, no dia 23 de agosto. A categoria terá três semanas de férias de verão, em que as equipes são proibidas de mexer em seus carros.


Hamilton assume ponta após problema de Fernando Alonso

A largada na Hungria não teve acidentes, mas foi confusa

Na largada, Fernando Alonso, mais leve que seus rivais, conseguiu manter a liderança. Logo atrás, uma confusão: Lewis Hamilton e Kimi Raikkonen, que têm o Kers, saltaram rapidamente, enquanto Sebastian Vettel demorou a reagir. O finlandês da Ferrari espremeu duas vezes o alemão da RBR, que chegou a ter um leve dano em sua asa dianteira e caiu para a sétima posição. Kimi subiu para quinto e Hamilton ficou em terceiro, logo atrás de Mark Webber.

Mais atrás, Nelsinho Piquet subia para a 11ª posição, enquanto as duas Brawns caíam bastante. Jenson Button caiu para nono, mas recuperou o posto ainda na primeira volta, ao ultrapassar Kazuki Nakajima. Já Rubens Barrichello, que saía em 12º, caiu para 18º. Com o tanque cheio e o carro mais pesado da pista, o brasileiro teve toda sua estratégia de corrida já comprometida na largada.

Fernando Alonso fica sem uma roda no GP da Hungria

Na segunda volta, o primeiro abandono: Adrian Sutil, da Force India, retornou aos boxes e teve seu carro recolhido pelos mecânicos. Alonso, com pista livre, continuava a andar rápido e abrir vantagem para Webber, o segundo colocado. Na quinta volta, Hamilton se aproveitou novamente do Kers e ultrapassou o australiano da RBR para assegurar a segunda posição.

Após passar por Webber, Hamilton começou a reduzir a vantagem de Alonso, que sofria com o desgaste excessivo de seus pneus traseiros. Mais leve, o espanhol da Renault foi o primeiro a fazer seu pit stop, na 12ª volta. Mas um erro do mecânico responsável pela roda dianteira direita, que ajustou bem a porca, fez o piloto ter problemas na volta à pista. Primeiro, sua calota voou. Depois, foi a vez da própria roda, que ficou quicando na grama durante alguns segundos. Ele se arrastou para os boxes, onde trocou os pneus, mas abandonou a prova na volta seguinte.

A primeira rodada de pit stops teve um momento interessante na briga pela segunda posição. Mark Webber e Kimi Raikkonen entraram nos boxes simultaneamente, mas a RBR demorou muito com o australiano e o liberou em cima do finlandês da Ferrari. Webber teve de recolher para evitar um acidente e perdeu a posição para o rival nos boxes. Na pista, o piloto da RBR começou a perder rendimento e terreno para Heikki Kovalainen, da McLaren. O finlandês, mais rápido, começou a reduzir a desvantagem.

Na 27ª volta, pelo rádio, Sebastian Vettel começou a reclamar de seu carro. O alemão disse que não conseguia mais controlá-lo e começou a perder posições na pista. Ele entrou nos boxes, e a RBR trocou seu bico, além de fazer uma checagem de segurança nos braços das suspensões dianteiras do carro. Autorizado a voltar à pista, ele deu mais três voltas, retornou ao pit e abandonou a corrida.

Rubens Barrichello foi o último a parar na primeira rodada, na 34ª volta. Com os pit stops dos ponteiros, ele chegou a estar em sexto, mas após a entrada nos boxes, ele voltou a ser o 13º colocado. Nelsinho Piquet lucrou após as paradas e subiu para a nona posição, bem próximo de Jenson Button, da Brawn, que estava em oitavo.

Heikki Kovalainen foi o primeiro a parar na segunda rodada de pit stops, na 44ª volta. Duas depois, foi a vez do líder Lewis Hamilton entrar nos boxes. Ele voltou à pista na primeira posição, com muita folga para o segundo colocado, Mark Webber, que ainda não tinha feito sua segunda parada. Apesar da demora em seu pit stop, Kimi Raikkonen conseguiu recuperar a segunda posição após o pit stop do australiano. Ele voltou em terceiro, logo à frente de Nico Rosberg, da Williams.

Hamilton manteve a boa vantagem de mais de 11 segundos para Raikkonen nas últimas voltas e pediu para a McLaren até diminuir os giros de seu motor, para poupá-lo para as próximas corridas. Mais atrás, Jarno Trulli, Kazuki Nakajima e Rubens Barrichello disputavam a oitava posição, mas a pista estreita atrapalhou os planos do japonês e do brasileiro. O italiano conseguiu manter a última posição da zona de pontuação.

Globo Esporte

FOTO: mola similar à que atingiu Massa


Segundo Ross Brawn, peça do carro de Rubinho foi enviada para a FIA

Mola similar à que se soltou do carro de Rubens Barrichello, da Brawm GP, e atingiu o capacete de Felipe Massa, da Ferrari, durante o treino classificatório do Grande Prêmio da Hungria. Segundo Ross Brawn, a peça original foi enviada à Federação Internacional de Automobilismo
(FIA). Além do corte na testa, com cerca de oito centímetros, ele teve uma lesão na parte esquerda do crânio e uma concussão cerebral. Massa foi submetido a uma cirurgia e segue em observação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Globo Esporte