segunda-feira, 30 de março de 2009

Segundo na Austrália, Rubinho não teme virar escudeiro de Button na Brawn GP




Para piloto, ligação com inglês é mais 'sincera' do que relação com Schumi


Foto: Barrichello festeja dobradinha com Button: na pista, é cada um por si, afirma brasileiro

Segundo colocado no GP da Austrália, o brasileiro Rubens Barrichello garantiu que não teme voltar a sofrer com o fantasma do fiel escudeiro que o assombrava nos tempos de Ferrari. Segundo Rubinho, a relação com o companheiro de equipe na Brawn GP, o inglês Jenson Button (vencedor da prova deste domingo), é mais honesta do que a ligação com o alemão Michael Schumacher durante sua permanência na escuderia italiana.


- Por toda a experiência do Ross Brawn comigo e com o Michael (Schumacher, na Ferrari), desta vez é diferente, porque ele pode fazer uma prática diferente, de que ganhe o melhor. Gosto muito do Button e sei do potencial dele. É uma relação muito mais honesta do que a que eu tinha (com Schumacher) e a gente já lutou muito pelo nono lugar. Agora, pelo primeiro lugar é diferente, mas mantemos o respeito, apesar de saber que quando apaga a luz vermelha é cada um por si - afirmou o brasileiro, em entrevista ao jornal "Folha de S. Paulo".



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Cauteloso, Barrichello disse ainda que no próximo GP, na Malásia, será possível avaliar com maior precisão qual é a distância entre a Brawn GP e suas concorrentes.

- Acho que, na Malásia, vamos ter uma sensação melhor do que vai ser, ainda mais porque, quando a McLaren me acertou na traseira, quebrou o danado difusor, aquele que todo mundo fala que é o motivo de a gente estar melhor. Corri o GP todo com ele quebrado, o que mostra que o carro é robusto - lembrou.

GLOBOESPORTE.COM
Melbourne, Austrália

domingo, 29 de março de 2009

Apesar de dobradinha na estreia, Brawn GP planeja cortar empregos

Nick Fry admite que quase 300 pessoas serão demitidas do time em breve

Apesar da dobradinha com Jenson Button e Rubens Barrichello no pódio do primeiro GP desta temporada, parte dos funcionários da Brawn GP não tem motivos para comemorar. Em meio à euforia pelos resultados em Melbourne, Nick Fry, diretor-executivo da equipe, admitiu que cerca de 270 pessoas perderão seu emprego em breve.

- Somos cerca de 700 pessoas neste momento e a equipe vai diminuir para 430 ou algo do tipo, como éramos em 2004 (quando a equipe ainda se chamava BAR).

De acordo com Fry, as demissões acontecerão por causa das medidas para corte de custos implantadas pela Fórmula 1 em 2009 (como o fim dos testes ao longo da temporada) e para garantir que a recém-nascida Brawn GP possa se sustentar até o fim do ano.

- É uma pena que tenhamos que fazer isso, mas há a mudança das regulamentações técnicas e obviamente somos uma equipe privada agora – afirmou, segundo informações do jornal britânico “Daily Mirror”.

Após vitória, Button se diz ansioso para correr na Malásia: 'Mal posso esperar'

Inglês torce para que triunfo deste domingo seja o primeiro de muitos

Após a festa no pódio do primeiro GP da temporada, na Austrália, o inglês Jenson Button já está de olho na próxima corrida, que será realizada na Malásia no domingo.


No entanto, o inglês fez questão de manter os pés no chão e lembrou que o carro precisa de melhorias para seguir vencendo.



- Não foi a corrida perfeita e ainda há espaço para melhorias, mas conseguimos a vitória e eu espero que seja a primeira de muitas. Mal posso esperar pela (corrida na) Malásia agora.



Já Ross Brawn, proprietário da equipe, não quer saber de pensar no futuro. Para o dirigente, a façanha de Button e Rubinho em Melbourne merece muitas comemorações, especialmente pelas dificuldades enfrentadas pelo time.

- É espantoso. Com tudo o que a nossa equipe passou, é simplesmente sensacional - festejou.

F1