sábado, 6 de setembro de 2008

Alonso surpreende, mas Massa fecha dia em 1º


GP DA BÉLGICA

F1

O espanhol Fernando Alonso foi a surpresa do segundo treino livre desta sexta-feira do Grande Prêmio da Bélgica de Fórmula 1. O bicampeão mundial da Renault foi o mais rápido na parte da tarde, superando Felipe Massa por cinco centésimos de segundo. No geral, contudo, o brasileiro da Ferrari acabou como o mais rápido do dia no circuito de Spa-Francorchamps.

Alonso cravou o surpreendente tempo de 1min48s454 na sessão vespertina, que teve o asfalto molhado por causa da fina chuva que caiu sobre Spa. Massa, que pela manhã andou da casa dos 1min47 baixo, acabou virando mais lento na parte da tarde e foi apenas o segundo, com 1min48s504. Se levados em consideração os resultados do dia, no entanto, o brasileiro terminou a sexta-feira com o melhor tempo: 1min47s284.

Parceiro de Massa na Ferrari e segundo colocado pela manhã, o finlandês Kimi Raikkonen caiu bastante de produção no último treino desta sexta. O atual campeão do Mundial de Pilotos foi apenas o quinto colocado com 1min49s328, sendo superado pela dupla da McLaren com o compatriota Heikki Kovalainen em terceiro e o inglês Lewis Hamilton no quarto lugar.

Além de Alonso, outra surpresa do teste foi o alemão Nico Rosberg, da Williams, sexto mais rápido com a marca de 1min49s405. O top 10 foi completado pelos também Sebastien Vettel (sétimo), Adrian Sutil (oitavo) e Nick Heidfeld (décimo), além do ‘intruso’ italiano Jarno Trulli, nono.

Já o polonês Robert Kubica apenas repetiu o fraco desempenho que teve na sessão matinal e conduziu sua BMW Sauber apenas ao 11º tempo, com 1min49s875. Além dele, os outros dois brasileiros tiveram uma péssima performance na parte da tarde.

Rubens Barrichello pelo menos pôde deixar o último lugar da manhã e terminou em 18º na etapa dois, com 1min51s238. Nelsinho Piquet foi o penúltimo, com 1min51s334 e uma enorme diferença em relação a Alonso, seu parceiro de Renault: 2s880.

Confira os tempos da tarde:

1. Fernando Alonso (ESP/Renault): 1min48s454
2. Felipe Massa (BRA/Ferrari): 1min48s504
3. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes): 1min48s740
4. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes): 1min48s805
5. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari): 1min49s328
6. Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota): 1min49s405
7. Sebastian Vettel (ALE/Toro Rosso-Ferrari): 1min49s427
8. Adrian Sutil (ALE/Force India-Ferrari): 1min49s585
9. Jarno Trulli (ITA/Toyota): 1min49s715
10. Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber): 1min49s725
11. Robert Kubica (POL/BMW Sauber): 1min49s875
12. David Coulthard (ESC/Red Bull-Renault): 1min49s922
13. Sebastien Bourdais (FRA/Toro Rosso-Ferrari): 1min49s948
14. Timo Glock (ALE/Toyota): 1min50s281
15. Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota): 1min50s364
16. Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Ferrari): 1min50s740
17. Jenson Button (ING/Honda): 1min50s925
18. Rubens Barrichello (BRA/Honda): 1min51s238
19. Nelsinho Piquet (BRA/Renault): 1min51s334
20. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault): 1min51s640

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Hamilton minimiza vantagem da Ferrari na sexta-feira

F1
O inglês Lewis Hamilton minimizou a vantagem da Ferrari nos treinos livres de sexta-feira para o GP da Bélgica de Fórmula 1. A corrida será disputada domingo, no circuito de Spa-Francorchamps.

Apesar da diferença de quase seis décimos da Ferrari de Felipe Massa para sua McLaren, o líder do Mundial garante que não há motivos para preocupação. "Nós somos tão competitivos quanto eles. Temos muita igualdade. Com certeza, eles foram mais rápidos no final da reta, mas foram apenas um par de km/h, não foram cinco ou seis. Não acredito que isto vá fazer muita diferença".

Com seis pontos de vantagem sobre Massa na classificação geral, o inglês disse que sua equipe está mais competitiva na Bélgica do que no ano passado.

"Hoje choveu mais em alguns locais do que em outros o que deixou a pista mais traiçoeira. Mas eu estou muito feliz com o equilíbrio e o pacote que temos para este final de semana. Estamos mais competitivos do que no ano passado. Só temos que continuar forçando para permanecer na frente".

Quanto às condições climáticas para a corrida, Hamilton disse não se incomodar muito com o que pode acontecer, mas reconheceu que correr no seco favorecerá tirar o máximo do carro.

"Nós fomos fortes em Mônaco e Silverstone, mas eu não me preocupo. Seria bom correr no seco. É um grande desafio correr no seco, mas no molhado será um desafio para todos, como os meninos da GP2 já descobriram. É como dia e noite. Quando está seco você pode forçar, usar as curvas e cada pedaço de grama, mas no molhado você não tem aderência".

Rubinho torce por chuva para Honda não fazer "tão" feio

F1

Depois de terminar os dois treinos desta sexta-feira em Spa-Francorchamps nas respectivas 20ª e 18ª colocações, Rubens Barrichello passou a torcer por chuva no Grande Prêmio da Bélgica. Para o brasileiro, a pista molhada seria a única forma de a Honda não protagonizar um vexame tão grande no final de semana.

“A chuva que caiu à tarde não ajudou muito porque perdemos um pouco de tempo na pista. Mas, no momento, parece que a pista seca não irá nos ajudar muito”, analisou Rubinho, último no treino matinal com tempo bom. “Só nos resta torcer para que caia uma tempestade ao longo do final de semana”, prosseguiu.

Mesmo assim, Barrichello ainda destacou um ponto positivo de sua Honda neste primeiro dia em Spa. “Fiquei mais contente com o equilíbrio do carro na parte da tarde, apesar dos problemas que tivemos um pouco com a traseira no final dos treinos”, analisou.

Parceiro de Rubinho e 17º desta sexta, o inglês Jenson Button acabou culpando os pneus pelo fraco desempenho da montadora japonesa. “Ficou muito difícil aquecer os pneus por causa do frio que fez por aqui. Apesar dos dados que levantamos nos testes da última semana, temos que estudar a noite inteira alguma possibilidade de melhora”, cobrou.



Alonso surpreende no segundo treino, mas Massa fecha dia em 1º

F1
O espanhol Fernando Alonso foi a surpresa do segundo treino livre desta sexta-feira do Grande Prêmio da Bélgica de Fórmula 1. O bicampeão mundial da Renault foi o mais rápido na parte da tarde, superando Felipe Massa por cinco centésimos de segundo. No geral, contudo, o brasileiro da Ferrari acabou como o mais rápido do dia no circuito de Spa-Francorchamps.

Alonso cravou o surpreendente tempo de 1min48s454 na sessão vespertina, que teve o asfalto molhado por causa da fina chuva que caiu sobre Spa. Massa, que pela manhã andou da casa dos 1min47 baixo, acabou virando mais lento na parte da tarde e foi apenas o segundo, com 1min48s504. Se levados em consideração os resultados do dia, no entanto, o brasileiro terminou a sexta-feira com o melhor tempo: 1min47s284.

Parceiro de Massa na Ferrari e segundo colocado pela manhã, o finlandês Kimi Raikkonen caiu bastante de produção no último treino desta sexta. O atual campeão do Mundial de Pilotos foi apenas o quinto colocado com 1min49s328, sendo superado pela dupla da McLaren com o compatriota Heikki Kovalainen em terceiro e o inglês Lewis Hamilton no quarto lugar.

Além de Alonso, outra surpresa do teste foi o alemão Nico Rosberg, da Williams, sexto mais rápido com a marca de 1min49s405. O top 10 foi completado pelos também Sebastien Vettel (sétimo), Adrian Sutil (oitavo) e Nick Heidfeld (décimo), além do ‘intruso’ italiano Jarno Trulli, nono.

Já o polonês Robert Kubica apenas repetiu o fraco desempenho que teve na sessão matinal e conduziu sua BMW Sauber apenas ao 11º tempo, com 1min49s875. Além dele, os outros dois brasileiros tiveram uma péssima performance na parte da tarde.

Rubens Barrichello pelo menos pôde deixar o último lugar da manhã e terminou em 18º na etapa dois, com 1min51s238. Nelsinho Piquet foi o penúltimo, com 1min51s334 e uma enorme diferença em relação a Alonso, seu parceiro de Renault: 2s880.

Confira os tempos da tarde:

1. Fernando Alonso (ESP/Renault): 1min48s454
2. Felipe Massa (BRA/Ferrari): 1min48s504
3. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes): 1min48s740
4. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes): 1min48s805
5. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari): 1min49s328
6. Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota): 1min49s405
7. Sebastian Vettel (ALE/Toro Rosso-Ferrari): 1min49s427
8. Adrian Sutil (ALE/Force India-Ferrari): 1min49s585
9. Jarno Trulli (ITA/Toyota): 1min49s715
10. Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber): 1min49s725
11. Robert Kubica (POL/BMW Sauber): 1min49s875
12. David Coulthard (ESC/Red Bull-Renault): 1min49s922
13. Sebastien Bourdais (FRA/Toro Rosso-Ferrari): 1min49s948
14. Timo Glock (ALE/Toyota): 1min50s281
15. Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota): 1min50s364
16. Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Ferrari): 1min50s740
17. Jenson Button (ING/Honda): 1min50s925
18. Rubens Barrichello (BRA/Honda): 1min51s238
19. Nelsinho Piquet (BRA/Renault): 1min51s334
20. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault): 1min51s640



Massa crava melhor tempo em Spa no passeio da Ferrari

F1

A forma de Felipe Massa continua incrível, e o brasileiro justificou a fase na manhã desta sexta-feira já no primeiro treino livre para o Grande Prêmio da Bélgica de Fórmula 1. O piloto da Ferrari cravou o melhor tempo da sessão com uma vantagem considerável sobre o segundo colocado, o finlandês e companheiro de equipe Kimi Raikkonen. Outro representante nacional, Nelsinho Piquet foi décimo, enquanto Rubens Barrichello terminou na última posição.

Massa completou 26 voltas no tradicional circuito de Spa-Francorchamps e teve como melhor marca o tempo de 1min47s284, mais de três décimos de vantagem em relação a Raikkonen. O nórdico comprovou o favoritismo da Ferrari na Bélgica e garantiu a dobradinha no treino com 1min41s623.

Atualmente na segunda colocação do Mundial de Pilotos e a apenas seis pontos do líder inglês Lewis Hamilton, Massa ainda abriu uma distância considerável do condutor da McLaren nesta primeira sessão em Spa: mais de 0,5s. O britânico, terceiro colocado, conseguiu apenas 1min47s878 em 27 voltas, enquanto seu parceiro também finlandês Heikki Kovalainen veio logo atrás com 1min47s932.

Apenas Ferrari e McLaren conseguiram andar abaixo da casa de 1min48. O espanhol Fernando Alonso, da Renault, foi o quinto melhor desta manhã belga e obteve 1min48s104 – quase 1s mais rápido do que Nelsinho, décimo com 1min49s068.

Entre Alonso e o filho do tricampeão Nelson Piquet ficaram o australiano Mark Webber, da Red Bull, os dois carros da Toro Rosso com o francês Sebastien Bourdais e o alemão Sebastien Vettel e o também germânico Timo Glock, da Toyota.

A grande decepção do primeiro treino em Spa foi a BMW Sauber, única equipe que vem conseguindo rivalizar com Ferrari e McLaren na temporada 2008. O polonês Robert Kubica, no entanto, foi apenas o 11º com 1min49s139, a 1s855 de Massa. O alemão Nick Heidfeld terminou na 12ª posição com 1min49s185.

A Honda também andou muito mal nesta manhã e virou tempos altíssimos. Resultado: amargou as duas últimas posições do treino. O inglês Jenson Button acabou no 19º posto com 1min50s464, à frente apenas de Rubinho, último com 1min50s905.

Confira os tempos:

1. Felipe Massa (BRA/Ferrari): 1min47s284
2. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari): 1min47s623
3. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes): 1min47s878
4. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes): 1min47s932
5. Fernando Alonso (ESP/Renault): 1min48s104
6. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault): 1min48s428
7. Sebastien Bourdais (FRA/Toro Rosso-Ferrari): 1min48s557
8. Sebastian Vettel (ALE/Toro Rosso-Ferrari): 1min48s958
9. Timo Glock (ALE/Toyota): 1min48s997
10. Nelsinho Piquet (BRA/Renault): 1min49s068
11. Robert Kubica (POL/BMW Sauber): 1min49s139
12. Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber): 1min49s185
13. Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota): 1min49s611
14. Jarno Trulli (ITA/Toyota): 1min49s625
15. David Coulthard (ESC/Red Bull-Renault): 1min49s849
16. Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Ferrari): 1min49s986
17. Adrian Sutil (ALE/Force India-Ferrari): 1min50s117
18. Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota): 1min50s125
19. Jenson Button (ING/Honda): 1min50s464
20. Rubens Barrichello (BRA/Honda): 1min50s905



quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Alonso acredita que pilotos são decisivos em Spa

F1
O espanhol da Renault Fernando Alonso acredita que o fator decisivo para se obter sucesso no GP da Bélgica, realizado no Circuito de Spa-Francorchamps, são os pilotos, que precisam ser muito bons para enfrentar as curvas do maior circuito da temporada, com sete quilômetros. Por sua vez, Alonso tem boas lembranças do traçado belga, pois quando estava na F3000 venceu em Spa, o que lhe serviu como último passo para a Fórmula 1.

“Em Spa, é necessário tem um carro completo e perfeitamente ajustado para todas as partes do circuito, que é cumprido e possui muitas curvas, por isso, um carro com bom ajuste fará muita diferença, assim como o piloto”, afirmou o bicampeão mundial. “O piloto aqui talvez tenha mais importância que nos outros circuitos, porque os desafios são maiores, o que pode gerar perda o ganho de tempo”, completou.

Alonso não esconde o desejo de voltar a andar bem e esquecer o abandono no GP de Valência. “Em Valência, saí muito atrás e as chances eram mínimas, mas, pelo menos, passar pela bandeira quadriculada sempre é o objetivo, mas quando se abandona na primeira volta é um pouco decepcionante”, lamentou. “Entretanto, espero que aqui a Renault volte a ser competitiva neste final de semana”, completou.

Quanto à possibilidade de chuva no domingo, o espanhol acredita que ‘complicará as coisas para todos’. “Uma corrida com chuva aqui em Spa exige escolher boas estratégias e decisões corretas, o que pode gerar resultados magníficos”, finalizou.

Hamilton esquece problemas de 2007 e aposta em título este ano

F1

Após o pesadelo do ano passado, quando perdeu o título do Campeonato Mundial da Fórmula devido a erros próprios, o inglês Lewis Hamilton afirmou que está mais determinado de transformar o sonho de ser campeão em realidade. Em 2007, a equipe McLaren sofreu com acusações de espionagem e teve de pagar uma multa milionária além de ser expulsa do campeonato de construtores, cenário que abalou o jovem piloto.

“Há uma enorme diferença deste para o ano passado. Hoje, existe um sentimento muito melhor entre nós e estamos desafiados para vencer o Mundial”, falou Hamilton, que se diz pressionado, porém, de forma diferente, já que não tem que não está distraído com problemas de tribunais.

“Na temporada passada, eu corria e não sabia se poderia correr novamente, enquanto este ano não tenho nenhum desses estresses”, contou. “Somos uma equipe forte, que vive em boas atmosferas. Estamos 100% empenhados em ganhar o campeonato”, finalizou o piloto, que lidera o campeonato com seis pontos de vantagem para o brasileiro Felipe Massa.

Raikkonen admite jogo de equipe se não estiver na briga pelo bi

F1

Mesmo que a Ferrari negue veementemente que pretenda escolher neste momento qual piloto terá a preferência da equipe na luta pelo título, até Kimi Raikkonen já começou a tocar no assunto. O finlandês, justamente o favorito a ser o número dois dos italianos, admitiu a possibilidade de auxiliar Felipe Massa, mas somente se o seu rendimento continuar abaixo do esperado nas seis etapas restantes para o fim da temporada.

Longe das vitórias na Fórmula 1 há oito corridas, Raikkonen vem encarando uma má fase que o tirou da ponta da classificação geral e o colocou no terceiro posto com 57 pontos, contra 64 de Massa e 70 de Lewis Hamilton. Esse panorama começou a gerar apelos da imprensa italiana para que a Ferrari define quem será o primeiro piloto, visto que o inglês tem sabidamente a preferência da McLaren, em uma hipótese que a Scuderia ainda descarta.

Perguntado sobre o assunto em conferência de imprensa realizada nas vésperas ao Grande Prêmio da Bélgica, marcado para este domingo, o finlandês não negou que exista a chance de ajudar o brasileiro, mas negou que isso possa acontecer desde já. “Se a situação se dá de um certo modo podemos fazer jogo de equipe, mas depende do que acontecerá nas próximas corridas”.

Com tais palavras, Raikkonen assegura que ainda tem o objetivo de voltar com força à disputa do título, a se começar pela corrida em Spa, onde venceu três das cinco participações que realizou. “Espero que tudo mude e eu permaneça na luta pelo Mundial. Esta é uma pista da qual eu gosto e espero que eu vá melhor que nos últimos Grandes Prêmios”.



Massa nega que ausência de número 1 na Ferrari ajude Hamilton

F1

Uma vez mais, Felipe Massa se viu obrigado a abafar os boatos de que tenha sido eleito o número um da Ferrari. Falando em conferência de imprensa às vésperas do Grande Prêmio da Bélgica, o brasileiro negou que haja urgência para a escuderia italiana definir qual piloto terá preferência, minimizando a hipótese que Lewis Hamilton seria beneficiado pois deve contar com o apoio de Heikki Kovalainen nas últimas seis etapas do campeonato.

Ao dar esse parecer, Massa acompanha o posicionamento de Stefano Domenicali, que vem ressaltando que não há uma hierarquia entre os representantes da equipe e que não há pressa para definir a situação, mesmo que o brasileiro tenha sete pontos de vantagem sobre Raikkonen na classificação.

“Nunca me senti como primeiro piloto”, assegurou o vice-líder da temporada 2008. “É claro que tenho um apoio muito forte da minha equipe, que sempre me ajudou em todos estes anos, portanto o trabalho continua como sempre. Tenho vontade de vencer o Mundial, mas se ao final eu conseguirei só Deus sabe”.

Mostrando confiança, Massa também disse que a indefinição sobre o foco da Ferrari não impedirá a equipe de faturar o título mundial, beneficiando o rival Hamilton. “Não tenho inveja da McLaren, estou contente com o meu carro e devemos fazer o máximo para vencer. É verdade que Lewis tenha alguns pontos a mais do que nós, mas ele só se pode sentir com vantagem porque está na frente na tabela e não porque eu e Kimi podemos brigar pela mesma pontuação”.



Kubica e Bourdais apontam Massa como favorito ao título

F1

Embora não seja o líder do Mundial de Pilotos da Fórmula 1, Felipe Massa é apontado como favorito ao título da temporada 2008 por dois de seus colegas na categoria. Tratam-se do polonês Robert Kubica e do francês Sebastien Bourdais, que minimizam o fato de Lewis Hamilton ter seis pontos de vantagem na liderança da classificação para apostar que o brasileiro conquistará um troféu inédito daqui a cinco corridas.

Entre os dois pilotos que acreditam em Massa, o mais credenciado a dar sua opinião é Kubica, uma vez que o próprio polonês chegou a sonhar com vôos bem altos quando chegou a liderar o campeonato, em junho. Dois meses depois, o representante da BMW não tem a mesma força e, nesse contexto, reconhece a supremacia do brasileiro, que mostrou ótimo rendimento nos Grandes Prêmios da Hungria e da Europa.

“Eu disse no início do ano que se eu tivesse que colocar meu dinheiro em alguém apostaria em Massa e mantenho minha posição”, afirmou o atualmente quatro melhor piloto da Fórmula 1. “Muitas pessoas não percebem que ele está fazendo um trabalho muito bom e sempre lembram-se de seus erros. Sei que uma opinião é difícil de se mudar, mas os problemas ficaram no início do ano e acho que ele fez um grande progresso e tem tudo para lutar pelo campeonato”.

A confiança de Kubica no potencial do brasileiro é tão grande que ele até surpreendeu ao colocar desde já Kimi Raikkonen como o número dois da Ferrari, ainda que a escuderia italiana negue qualquer informação do tipo. “Para mim, um papel crucial será exercido pelos segundos pilotos, Kimi e Heikki (Kovalainen, da McLaren). Kimi ainda está na briga pelo título, mas Heikki não, o que pode dar uma vantagem para Hamilton”.

Bourdais também aposta em Massa
Outro piloto da Fórmula 1 que prefere ignorar a tabela de classificação e colocar Felipe Massa como favorito é Sebastien Bourdais, que mesmo não vivendo uma situação tranqüila na Toro Rosso visando à próxima temporada, fez questão de dar o seu parecer sobre a corrida pelo título.

“Eu vejo Felipe efetivamente ganhando o campeonato se a má sorte não atrapalhar e se a Ferrari não tiver mais problemas mecânicos até o final. Ele é o favorito”, escreveu o novato francês em sua coluna semanal no diário L’Equipe.



Coulthard critica 'estranha' multa a Massa em episódio com Sutil

F1

Já se passaram quase duas semanas desde a realização do Grande Prêmio da Europa de Fórmula 1, mas o incidente entre Felipe Massa e Adrian Sutil continua repercutindo. Quem comentou o assunto desta vez foi David Coulthard, que achou “muito estranho” o brasileiro receber apenas uma multa após quase ter provocado uma colisão nos boxes do circuito de Valência.

Na corrida disputada em 24 de agosto e vencida de ponta a ponta por Massa, o líder se viu em situação complicada na 38ª volta, quando, após realizar sua segunda parada nos boxes, viu a Ferrari permitir a saída antes do previsto, o que quase fez o piloto bater em Sutil. O incidente fez com que a vitória do paulista estivesse sob dúvidas até momentos depois da prova, sendo que os comissários optaram posteriormente por uma multa de 10 mil euros (cerca de R$ 23,9 mil).

No entanto, a definição do caso esteve longe de agradar a todos, incluindo a um homem que nada tinha a ver com a história: Coulthard, que do alto de seus 37 anos aproveitou para criticar as regras da Fórmula 1.

“Fiquei sabendo que Karun Chandhok (piloto da Índia) foi penalizado por um pit stop inseguro realizado na prova da GP2 no sábado”, escreveu o escocês em sua coluna no ITV Sport, mostrando insatisfação pelo desencontro entre as regulamentações das duas categorias. “As punições deveriam ser as mesmas se as infrações são iguais; ter regras diferentes não é bom para a credibilidade do esporte e cria dúvidas sobre a possibilidade de as leis não valerem para todo mundo”.

Para fechar, Coulthard ainda ironizou o valor da nulta cobrado da Ferrari, considerando-o irrisório. “Eu também não entendo como as multas são calculadas na Fórmula 1. Fernando Alonso foi penalizado em 10 mil euros por cruzar a linha branca na sexta-feira em uma pista nova e depois a Ferrari é punida com o mesmo valor, que não paga nem as suas despesas com comida em todo o fim de semana, por algo potencialmente muito maior. Isso parece estranho para mim”.



quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Raikkonen sonha com ajuda de Spa para voltar à briga

F1

Com a esperança de contar com a ajuda do circuito de Spa-Francorchamps, seu favorito no calendário, o finlandês Kimi Raikkonen sonha em se recuperar no Mundial e voltar à briga pelo bicampeonato da Fórmula 1.

Nos últimos três anos, o piloto venceu na Bélgica, incluindo quando defendia a McLaren, e uma nova vitória serviria para mostrar que ainda está na briga. “Esta (corrida) é a única que eu espero. O fim de semana em Spa é o sempre um destaque da temporada para mim”, falou o piloto da ferrar em seu site oficial (www.kimiraikkonen.com).

Sem vencer desde abril, Raikkonen, que vê o companheiro de equipe, Felipe Massa, sete pontos à sua gente no campeonato, sabe que, se não vencer, será somente uma questão de tempo para a equipe obrigá-lo a se dedircar nas próximas seis corridas a ajudar o brasileiro a vencer o Mundial.

Depois do GP de Valência, em que Massa venceu e Raikkonen abandonou após ter o motor fundido, o chefe da Ferrari Stefano Domenicali disse à imprensa italiana que a situação chegou a um ponto em que uma decisão deveria ser tomada. “Kimi ajudará Felipe se for necessário. Nós conversamos sobre isso no inpicio do ano, mas antes que aconteça, veremos como as coisas evoluirão.”

Com este cenário à sua frente, o finlandês está com os Grandes Prêmios contados para tentar reverter a situação e voltar a mostrar que ainda tem chances de lutar pelo bicampeonato. “O meu objetivo ainda é ganhar o campeonato mundial”, finalizou.

Bridgestone prevê dificuldades para adaptar os pneus em Spa

F1


A montadora japonesa de pneus Bridgestone acredita que o GP da Bélgica será um grande desafio não somente para os pilotos, mas, também, para os pneus. Para o circuito de Spa-Franorchamps, o mais longo do calendário com sete quilômetros, a empresa disponibilizará para a corrida pneus intermediários e duros.

'Spa é um circuito extremamente desafiador para os pilotos e para os engenheiros de pneus também. A pista é a mais longa da tenporada e tem muita complexidade', contou Hirohide Hamashima, diretor esportivo da Bridgestone. 'É um traçado com altas exigências para os pneus, devido à grande pressão aerodinâmica utilizada nos carros. Somado a isso tem o clima belga, que é muito variável e vimos chuva diversas vezes aqui. Então, Spa dará bastante trabalho', resumiu.

Em relação ao não passado, a Bridgestone optou por mudar os pneus. 'Foi motivado (a mudança) pela durabilidade, que deve ser um problema a menos para os mais duros'.



Confiante, Hamilton descarta favoritismo da Ferrari em Spa

F1

Apesar de viver um bom momento na temporada 2008, tendo dominado os Grandes Prêmios da Hungria e da Europa, a Ferrari não é considerada favorita à vitória no Grande Prêmio da Bélgica. Quem garante é o piloto inglês Lewis Hamilton, que atrela o bom rendimento da escuderia italiana nas duas últimas etapas da Fórmula 1 ao tipo de pneus escolhido pela Bridgestone.

Depois de não dar chances aos adversários em Valência, onde Felipe Massa venceu de ponta a ponta, e em Hungaroring, onde o brasileiro só não triunfou devido à quebra de seu motor, a Ferrari aparece como candidata a novamente bater a McLaren em Spa-Francorchamps, circuito no qual os italianos conseguiram uma dobradinha no ano passado.

Entretanto, Hamilton tem o motivo para a evolução repentina da Scuderia, dizendo que os pneus mais moles utilizados nas duas últimas corridas favoreceram o F2008. “Acho que a Ferrari esteve muito bem nas corridas em que utilizamos os compostos mais suaves”, explicou em entrevista à publicação suíça Motorsport Aktuell, lembrando que para a Bélgica a Brigestone levará pneus duros, que beneficiariam o MP4-23.

O inglês ainda focou seus comentários no campeonato mundial, em que lidera com seis pontos de vantagem sobre Massa, destacando que, apesar da boa forma do brasileiro, acredita no potencial da McLaren. “Massa teve uma performance impressionante nas duas últimas provas, mas acredito que atualmente o nosso carro é o mais competitivo”.



Bourdais quer mostrar serviço para ficar na Toro Rosso

F1

Bastante pressionado por seus discretos resultados com a Toro Rosso na Fórmula 1, Sebastien Bourdais já admite abertamente que terá de lutar muito até o fim da temporada 2008 se quiser manter o seu lugar na equipe para o ano que vem.

Contratado pela Toro Rosso neste ano com a credencial de ter vencido quatro dos cinco campeonatos que disputou na Fórmula Indy, Bourdais até superou as expectativas no início de seu trabalho, anotando um sétimo posto no Grande Prêmio da Austrália. Entretanto, uma seqüência de abandonos e maus resultados o mantiveram com aqueles dois pontos até aqui, enquanto ele vê o companheiro Sebastian Vettel somar nove tentos e já ter um contrato garantido com a Red Bull para a próxima temporada.

Pressionado publicamente por Gerhard Berger, co-proprietário da equipe italiana que já afirmou que o piloto “está em uma situação em que deve provar talento”, o único francês na Fórmula 1 sabe que terá de trabalhar duro nas cinco etapas que faltam para terminar o ano.

“Mesmo com os maus resultados, meu objetivo ainda é pontuar e quero ficar na Toro Rosso”, escreveu Bourdais em sua coluna semanal no jornal L’Equipe, contando com o bom retrospecto no circuito de Spa-Francorchamps, que abriga o Grande Prêmio da Bélgica no próximo domingo e onde já venceu uma prova de F-3000. “Quero começar com o pé direito, achando o acerto no meu primeiro treino (na sexta-feira)”.

Além de sabidamente encarar uma pressão para melhorar o rendimento, o francês ainda viu sua situação na Toro Rosso visando a 2009 se complicar com o anúncio de que o japonês Takuma Sato e o suíço Sebastien Buemi testarão o carro da equipe neste mês, quando serão realizados testes coletivos em Jerez de la Frontera.

De acordo com o que garantiu Berger, não somente a sua opinião irá pesar na definição do futuro de Bourdais, que deve sair até setembro. “A última palavra virá da Red Bull, porque é de lá que nossos recursos são oriundos”.



terça-feira, 2 de setembro de 2008

Rumores afastam Coulthard da F-1 antes do final da temporada

F1


Aos 37 anos, os escocês David Coulthard poderia antecipar sua aposentadoria da Fórmula 1. De acordo com especulações, o piloto que defende atualmente a equipe Red Bull sairia de cena antes do final da temporada em benefício do alemão Sebastian Vettel.

De acordo com informações do site F1 Live, Coulthard deixaria a Fórmula 1 após o Grande Prêmio de Monza, a ser realizado em 14 de setembro. Os rumores ganharam força depois que a equipe Toro Rosso afirmou, também nesta terça-feira, que testará os pilotos Sebastien Buemi e Takuma Sato ainda este mês para que um dos dois substitua Vettel na próxima temporada.

Dessa forma, sobraria um lugar na Toro Rosso para as últimas quatro corridas desta temporada, que poderia ser ocupado por, além de Buemi, da GP2, e Sato, pelo brasileiro Bruno Senna, também piloto da GP2.

No GP de Valência, Vettel recebeu muitos elogios ao conquistar a sexta colocação, marcando três pontos da a Toro Rosso, que está em nono lugar na dipsuta dos construtores, somente a três pontos da Honda e da Williams.

Red Bull busca afastar má fase no GP da Bélgica

F1

Spa-Francorchamps (Bélgica) - Sem marcar pontos há quatro corridas, a Red Bull espera que a boa performance volte a andar em conjunto com o grupo a partir do Grande Prêmio da Bélgica, que acontecerá neste final de semana. O chefe da equipe, Christian Horner, está confiante e acredita que sua escuderia conseguirá uma boa impressão em Spa-Francorchamps e recuperar as posições perdidas para Renault e Toyota no Mundial de Construtores.

Dessa forma, Horner aposta que o fator decisivo para a competitividade está sendo o pneu usado. “Os pneus estão revelando-se o fator mais importante no momento. Ao longo dos últimos dois meses, a Toyota foi superior nos pneus de altas temperaturas”, explicou. “Não se trata de um caso de nossos rivais de repente mostrarem melhor desempenho, mas, sim, que eles estão trabalhando melhor que nós. Entretanto, sabemos a razão de isso acontecer e eu acredito que podemos dar a volta por cima começando por Spa”, afirmou.

Quanto à concorrência das outras escuderias na prova belga, Horner aposta em equilíbrio. “No momento, o grid, que inclui Sauber, Renault, Toyota, Red Bull, Williams e, agora, Sebastian Vettel, é extremamente limitado e, como vimos nas últimas corridas, um décimo de segundo pode fazer a diferença entre as quatro primeiras posições”, falou.

Por outro lado, o dirigente aposta em David Coulthard e Mark Webber para a equipe obter bons resultados. 'Precisamos estar bem e atacar bastante neste final de semana e os dois pilotos necessitam estar no auge de sua forma, com o objetivo de conquistar pontos', finalizou.



Para Barrichello, testes de Monza resolveram problemas de freio

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Spa (Bélgica) - Após criticar bastante o sistema de freios da Honda durante a sua decepcionante participação no Grande Prêmio da Europa, Rubens Barrichello assegura que o trabalho realizado nos testes coletivos de Monza, na semana passada, resolveu os problemas. Desse modo, o brasileiro mostra otimismo quanto à possibilidade de melhorar o rendimento na Bélgica, em corrida marcada para o próximo fim de semana.

Depois de garantir à Honda o primeiro pódio da temporada na Inglaterra, ainda em julho, Barrichello só vem colecionando decepções, com abandono na Alemanha e apenas o 16º lugar garantido tanto em Hungria quanto em Valência, na última etapa disputada.

Entretanto, a animação do experiente piloto muda quando se trata de correr em Spa-Francorchamps, uma de suas pistas preferidas. “Spa é um dos melhores circuitos do calendário e apresenta condições climáticas imprevisíveis e boas oportunidades de ultrapassagens. Assim, sempre se espera uma corrida espetacular”.

Para aumentar o otimismo de Barrichello, ele garante que os preparativos da semana passada foram úteis no intuito de melhorar o sistema de freios de sua Honda. “Nosso teste, na semana passada, em Monza, foi positivo e espero ter resolvido meus problemas de freio”.

Brawn confiante em novo pacote aerodinâmico: Além de Rubinho, sonhando com dias melhores também está o chefe da equipe japonesa, Ross Brawn, que espera que em Spa sejam finalmente sentidas as evoluções trazidas pelo novo pacote aerodinâmico que estreou, sem sucesso, no GP da Europa.

“Realizamos um significante passo adiante com o RA108 durante a pausa de verão, mas não fomos capazes de converter esse potencial em um forte desempenho no qualifying e na corrida de Valência, o que foi decepcionante”, admitiu o ex-representante da Ferrari, que aposta que as dificuldades serão superadas na Bélgica. “Depois dos testes de Monza, teremos evoluções no sistema de freio, o que resolverá os problemas de Rubens”.