sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Ernesto Viso ainda espera por chance na Fórmula 1

Caracas (Venezuela) - O venezuelano Ernesto Viso ainda acredita em suas chances de correr na Fórmula 1. Apesar de ter se distanciado da categoria no último ano e de ser cotado para uma vaga na Fórmula Indy em 2008, onde poderia correr pela Minardi Team USA, Viso garante que prefere manter sua meta original de disputar a categoria européia.

O venezuelano foi o terceiro piloto da extinta MidlandF1 no GP do Brasil de 2006, quando testou no treino livre da sexta-feira. No ano seguinte, esteve cotado até mesmo para assumir uma das vagas na Toro Rosso, mas os lugares foram inicialmente preenchidos por Scott Speed (posteriormente substituído por Sebastian Vettel) e Vitantonio Liuzzi.

Mesmo assim, Viso mantém o otimismo. “A Fórmula 1 sempre é minha primeira opção. Gostei muito (da experiência no Brasil) e acho que fiz um bom trabalho”, disse o piloto, 13º na primeira sessão e 20º na segunda, e ainda otimista. “Vou trabalhar duro para estar lá”, completou.

Na última temporada, Ernesto Viso foi piloto da Racing Engineering em algumas etapas da GP2, na qual ficou marcado pelo espetacular acidente sofrido em Magny-Cours. Bancado por uma companhia petrolífera da Venezuela, o piloto terminou o ano sem pontuar, e ainda não tem o futuro definido para a temporada.

Caso consiga sua vaga na Fórmula 1 no futuro, Viso será o quarto piloto de seu país a correr na categoria. Antes dele, Ettore Chimeri e Piero Drogo correram na temporada de 1960, sem sucesso.

Mais tarde, Johnny Cecotto trocou o sucesso nas motos, onde foi campeão das 350cc em 75, por uma carreira discreta na Fórmula 1. Correu em 83 e 84, com um sexto lugar do GP de Long Beach de sua primeira temporada.

FIA confirma numeração de pilotos para 2008


Londres (Inglaterra) - A FIA divulgou oficialmente nesta sexta-feira os dados oficiais das equipes que disputarão a temporada de 2008 da Fórmula 1. Na lista, constam os nomes dos pilotos inscritos, os números, as equipes e os motores que estarão na próxima categoria ao longo deste ano.

Como esperado, o número um estará no bico da Ferrari do finlandês Kimi Raikkonen, que terá Felipe Massa ao lado com o número dois. A BMW-Sauber, vice-campeã mundial de construtores, terá o alemão Nick Heidfeld como o três e o polonês Robert Kubica como o quatro.

A Renault terá o cinco de Fernando Alonso, recontratado, e o seis de Nelsinho Piquet, estreando na categoria. Logo atrás vem a Williams, com Nico Rosberg (sete) e Kazuki Nakajima (oito). Na Red Bull, David Coulthard é o nove, Mark Webber é o dez. A categoria continua sem o número 13, o que deixa Jenson Button como o 16 e Rubens Barrichello como o 17 na Honda.

Punida pelo escândalo de espionagem do último ano, a McLaren terminou como última colocada o Mundial de construtores. Por isso, o inglês Lewis Hamilton desfilará com o número 22 em seu carro, ao passo que o recém-contratado finlandês Heikki Kovalainen será o novo número 23.

A lista da FIA mantém a Prodrive afastada da Fórmula 1, enquanto deixa a vaga de segundo piloto na Force India – que ainda não confirmou os motores Ferrari – como a única em aberto. O alemão Adrian Sutil está confirmado como o número 20, enquanto o 21 ainda é disputado por Giancarlo Fisichella e Roldan Rodriguez, com vantagem para o italiano.

Confira a lista de inscrições da Fórmula 1:

Ferrari
1. Kimi Raikkonen (FIN)
2. Felipe Massa (BRA)

BMW Sauber
3. Nick Heidfeld (ALE)
4. Robert Kubica (POL)

Renault
5. Fernando Alonso (ESP)
6. Nelsinho Piquet (BRA)

Williams Toyota
7. Nico Rosberg (ALE)
8. Kazuki Nakajima (JAP)

Red Bull Renault
9. David Coulthard (ESC)
10. Mark Webber (AUS)

Toyota
11. Jarno Trulli (ITA)
12. Timo Glock (ALE)

Toro Rosso Ferrari
14. Sebastien Bourdais (FRA)
15. Sebastian Vettel (ALE)

Honda
16. Jenson Button (ING)
17. Rubens Barrichello (BRA)

Super Aguri Honda
18. Takuma Sato (JAP)
19. Anthony Davidson (ING)

Force India
20. Adrian Sutil (ALE)
21. Indefinido

McLaren Mercedes
22. Lewis Hamilton (ING)
23. Heikki Kovalainen (FIN)

Force India: Fisico descarta “suborno” para defender equipe



Roma (Itália) - Giancarlo Fisichella descartou os rumores de que sua ida para a Force India, se concretizada, será em virtude dos US$ 10 milhões (aproximadamente R$ 17 milhões) em patrocínio que ele supostamente traria à equipe.

“Gostaria de esclarecer três pontos para os criativos jornalistas de Fórmula 1: Um, não pago para pilotar, sou pago para isso. Dois, não levo patrocinadores para a equipe, é ela que me traz patrocínio. E três, se eu tivesse dez milhões eu ficaria em casa e veria as corridas pela televisão', afirmou Fisico.

Ao lado do espanhol Roldán Rodríguez, o italiano é o favorito a ocupar a vaga de titular da Force India em 2008. Esta é uma das últimas opções de Fisichella para a próximo temporada. Caso o acerto não aconteça, há o risco de o piloto tirar um ano sabático, situação que já aconteceu com o alemão Ralf Schumacher, que deixou a Toyota no final do último campeonato.