Barcelona (Espanha) - Com Kazuki Nakajima na ponta nesta quinta-feira, a Williams voltou a ditar o ritmo nos treinamentos da pré-temporada da Fórmula 1, desta vez em Barcelona. Apesar do bom rendimento, o diretor técnico da equipe, Sam Michael, continua reticente ao preferir não revelar previsões para o decorrer da temporada.
A partir da má fase da BMW/Sauber e das incógnitas que pairam sobre a Renault, o novo FW30 parece colocar a Williams no patamar de melhor emergente da categoria, logo atrás das favoritas Ferrari e McLaren. Contudo, Michael é cauteloso acerca das possibilidades de sua escuderia, ainda que admita estar feliz com o desempenho apresentado até aqui.
“A vitalidade retornou para todos (na Williams), sabendo que deixamos 2006 para trás. E 2008 se trata de realizar um novo passo à frente de novo. Há uma boa sensação no time, mas nada de complacência. Sabemos onde queremos estar e queremos competir adequadamente.”, disse, em entrevista ao site Autosport. A temporada de 2006, a que se refere o diretor, marcou o primeiro ano da Williams desde o fim da parceria com a BMW e não é de boas lembranças para a equipe, apenas oitava colocada entre os construtores.
A partir de 25 de fevereiro, na próxima semana de testes em Barcelona, a Williams deve colocar em prática seu definitivo pacote aerodinâmico, em procedimento que será realizado pela maioria das equipes. Porém, o diretor negou que haja alguma nova peça que deixará sua escuderia ainda mais próxima dos primeiros lugares.
“Penso que isto só nos manterá onde estamos. Todos têm um (novo) pacote para Melbourne (primeira prova da temporada, em 16 de março), então todos vão melhorar. Será a taxa de desenvolvimento durante o ano que decidirá quão rápidas as pessoas estão”, analisou.
Quando perguntado se acredita que a Williams esteja no grupo de ponta da Fórmula 1, ao se analisar o ritmo imposto nos treinos de inverno, Michael não fugiu do discurso comum: “Não sei onde estamos e não penso que houve algum ano na F-1 em que você realmente saiba isto antes das primeiras três ou quatro corridas”.
“Nos anos anteriores, fomos bem para a primeira prova, e depois tivemos algumas corridas ruins. Então, houve anos em que fomos à Austrália, tivemos um desastre, mas subimos o nível na Malásia e voamos. Demandam-se algumas corridas para ordenas as coisas”, continuou ele, destacando ainda que não só a Williams teve bom desempenhos nos testes.
“Olhando para as outras equipes, fiquei impressionado com (Fernando) Alonso. Ele esteve tão rápido, e parece que a Red Bull pode conseguir também. Então não posso ser tão otimista quanto à nossa velocidade. Será uma luta dura”, finalizou.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Bom desempenho em testes não ilude diretor da Williams
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