domingo, 1 de novembro de 2009

Com sorte, Sebastian Vettel vence corrida tranquila em Abu Dhabi





Alemão supera Hamilton após problema de freio do inglês e leva o vice-campeonato de 2009. Barrichello chega em quarto

Com um carro muito rápido e contando com a sorte, Sebastian Vettel venceu o primeiro GP dos Emirados Árabes da Fórmula 1, disputado neste domingo no circuito da Yas Marina, em Abu Dhabi. O alemão da RBR largou na segunda posição e viu Lewis Hamilton abrir vantagem no primeiro trecho da corrida, mas um problema no freio traseiro direito da McLaren, acabou com a corrida do campeão de 2008 e deu a liderança da prova ao alemão, que assegurou o vice-campeonato da temporada 2009.

O australiano Mark Webber, companheiro de Sebastian Vettel na RBR, chegou na segunda posição, após resistir a uma forte pressão de Jenson Button nas voltas finais da corrida. O inglês da Brawn GP, campeão de 2009 com uma prova de antecipação, completou na terceira posição e fechou seu melhor ano na Fórmula 1 com um pódio.

Rubens Barrichello, companheiro de Button, ainda lutava pelo vice-campeonato com Vettel, mas foi prejudicado com um toque com Webber na primeira curva da corrida, quando perdeu um elemento aerodinâmico de sua asa dianteira. O brasileiro da Brawn GP conseguiu andar no ritmo dos rivais, mas acabou apenas na quarta posição em Abu Dhabi. Nick Heidfeld, da BMW Sauber, chegou na quinta posição da corrida.

Kamui Kobayashi, da Toyota, em mais uma corrida impressionante, chegou na sexta posição em Abu Dhabi. O japonês fez uma brilhante ultrapassagem sobre Jenson Button após o primeiro pit stop do inglês na corrida e segurou um carro mais pesado durante a maior parte da prova, já que estava com uma estratégia de uma parada apenas. Jarno Trulli, companheiro do japonês, foi o sétimo e Sebastien Buemi, da STR, completou a zona de pontuação do GP dos Emirados Árabes em oitavo.

A próxima temporada da Fórmula 1 começará no dia 14 de março de 2010, com o GP do Bahrein, disputado no circuito construído no deserto de Sakhir. Com quatro novas equipes, os 26 pilotos disputarão 19 corridas e, após um ano, o GP do Brasil volta a ser a prova de encerramento, no dia 14 de novembro, em Interlagos.


Vettel se aproveita de problema no freio de Hamilton


Na largada, ainda no fim da tarde, Lewis Hamilton, que saía na pole position, se aproveitou do Kers de seu McLaren e manteve a primeira posição com folga, seguido por Sebastian Vettel, que largou na segunda posição. O alemão da RBR ainda tentou pressionar o inglês na primeira volta, mas não conseguiu a ultrapassagem.

Mark Webber e Rubens Barrichello dividiram a primeira curva, quando o brasileiro tentava ganhar a terceira posição do australiano. O piloto da Brawn saiu no prejuízo, já que a roda traseira esquerda do rival da RBR tocou em sua asa dianteira, que perdeu elementos aerodinâmicos no lado direito. O brasileiro conseguiu acompanhar o ritmo de Webber na primeira volta, mas começou a perder desempenho.

O brasileiro não conseguia andar bem e acabou superado na segunda volta por Jenson Button, seu companheiro de equipe e campeão mundial por antecipação. O inglês abriu cerca de dois segundos de vantagem e o brasileiro começou a ser pressionado por Robert Kubica, da BMW Sauber, que buscava a quinta posição na corrida. Após duas voltas ruins, ele recuperou o ritmo e voltou a andar mais rápido que Button.

A noite começava a chegar em Abu Dhabi e Hamilton abria uma boa vantagem sobre Vettel e Webber, já pensando em seu primeiro pit stop, que seria realizado antes dos rivais da RBR. Só que, a partir da oitava volta, o alemão começou a andar no ritmo do inglês, que começava a sofrer com uma falha em seu freio traseiro direito. Quatro passagens depois, na 12ª, o inglês travou as rodas e saiu da pista, perdendo oito décimos.

Rubens Barrichello fez seu primeiro pit stop na 17ª volta, ao mesmo tempo que Robert Kubica, que lutava pela quinta posição com o brasileiro. O piloto da Brawn ficou nove segundos parado e voltou logo à frente de Kimi Raikkonen, da Ferrari, que tentava a ultrapassagem com o uso do Kers da equipe italiana, mas sem sucesso. Com isso, o brasileiro se manteve à frente do finlandês e do polonês.

Na 18ª, Lewis Hamilton fez seu primeiro pit stop, ao mesmo tempo que Jenson Button. O inglês da McLaren voltou próximo das RBRs, mas já era claro que Sebastian Vettel ganharia a posição do inglês. Enquanto isso, o atual campeão do mundo sofria mais atrás com a pressão do japonês Kamui Kobayashi. O piloto da Toyota fez uma brilhante ultrapassagem no fim da maior reta do circuito de Abu Dhabi, dando um "xis" em Button.


Após uma pequena confusão, com Jaime Alguersuari entrando na posição errada e quasse atrapalhando a parada de Vettel, o alemão ganhou a posição de Hamilton após seu pit stop na 20ª volta, quando retornou à pista. O inglês tentava se manter na corrida mesmo com o grave problema no freio, mas a McLaren ordenou que ele retornasse aos boxes na passagem seguinte, já que a falha causou uma grande vibração na parte traseira de seu carro.

Alguersuari, que reclamava pelo rádio de problemas no câmbio, abandonou a corrida duas voltas depois, quando seu carro simplesmente parou no meio da pista. Mais na frente, Kobayashi fazia mais uma corrida impressionante, com um bom ritmo na quarta posição. O japonês tinha uma tática diferente dos rivais e tentaria fazer apenas uma parada, na 31ª volta. Ele encheu o tanque e voltou mais atrás, mas poderia levar vantagem mais para o fim da prova.

A segunda janela de pit stops começou na 39ª volta, com a parada de Nico Rosberg, da Williams. Na volta seguinte foi a vez de Robert Kubica, da BMW Sauber, que retornou à pista na nona posição. Na 42ª, Barrichello e Heidfeld fizeram seus últimos pit stops e voltaram na quinta e sexta posições, respectivamente.

Kubica tentou ultrapassar Buemi na 43ª volta, quando os dois dividiram a curva no fim da maior reta do circuito. O polonês levou a pior e acabou rodando na pista. Ele perdeu uma posição para o alemão Nico Rosberg, da Williams. Ao mesmo tempo, Jarno Trulli e Jenson Button faziam seus últimos pit stops do ano. O atual campeão mundial voltou na terceira posição da prova, atrás somente de Vettel e Webber, da RBR.

Nas últimas dez voltas da prova, duas brigas atraíram a atenção. Jenson Button tirava a vantagem de Mark Webber e tentava brigar pela segunda posição, mas sem sucesso. Na quarta posição, Rubens Barrichello sofria com a pressão de Nick Heidfeld e Kamui Kobayashi. Mas os rivais não conseguiram reduzir a vantagem do brasileiro, que manteve a posição. Em primeiro, Sebastian Vettel corria confortavelmente, com mais de 16 segundos de frente.

Resultado do GP dos Emirados Árabes 2009
melhor volta: Sebastian Vettel (RBR) - 1m40s279
Piloto Equipe Tempo
1 S. Vettel (ALE) RBR 55 voltas em 1h34m03s314
2 M. Webber (AUS) RBR a 17s857
3 J. Button (ING) Brawn a 18s467
4 R. Barrichello (BRA) Brawn a 22s735
5 N. Heidfeld (ALE) BMW Sauber a 26s253
6 K. Kobayashi (JAP) Toyota a 28s343
7 J. Trulli (ITA) Toyota a 34s366
8 S. Buemi (SUI) STR a 41s294
9 N. Rosberg (ALE) Williams a 45s941
10 R. Kubica (POL) BMW Sauber a 48s180
11 H. Kovalainen (FIN) McLaren a 52s798
12 K. Raikkonen (FIN) Ferrari a 54s317
13 K. Nakajima (JAP) Williams a 59s839
14 F. Alonso (ESP) Renault a 1m09s687
15 V. Liuzzi (ITA) Force India a 1m34s450
16 R. Grosjean (FRA) Renault a 1 volta
17 G. Fisichella (ITA) Ferrari a 1 volta
18 A. Sutil (ALE) Force India a 1 volta
19 L. Hamilton (ING) McLaren a 35 voltas/freio
20 J. Alguersuari (ESP) STR a 37 voltas/câmbio

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GP dos Emirados Árabes 2009 - grid de largada
1L. Hamilton (ING)1m40s948
2S. Vettel (ALE)1m41s615
3M. Webber (AUS)1m41s726
4R. Barrichello (BRA)1m41s786
5J. Button (ING)1m41s892
6J. Trulli (ITA)1m41s897
7R. Kubica (POL)1m41s992
8N. Heidfeld (ALE)1m42s343
Dados atualizados em 01/11/2009 - 13h46




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sábado, 31 de outubro de 2009

Com sobras, Hamilton voa no fim do treino e faz a pole em Abu Dhabi

GP dos Emirados Árabes

Inglês coloca seis décimos em cima de Sebastian Vettel, que luta pelo vice-campeonato. Rubens Barrichello larga em quarto


Com uma volta espetacular no minuto final da superpole, Lewis Hamilton vai largar na pole position do GP dos Emirados Árabes, última etapa da temporada 2009 da Fórmula 1. O inglês colocou seis décimos em cima de Sebastian Vettel, da RBR, que ficou na segunda posição. Na briga pelo vice-campeonato, o alemão ficou duas posições à frente de Rubens Barrichello, da Brawn GP, que larga em quarto.

Mark Webber, companheiro de Sebastian Vettel na RBR, ficou na terceira posição e pode ajudar o parceiro na briga pelo vice-campeonato em Abu Dhabi. Jenson Button, campeão da temporada 2009 com uma corrida de antecipação, marcou o quinto tempo com a Brawn GP. Jarno Trulli, da Toyota, larga na sexta posição neste domingo.



- É claro que não foi uma posição satisfatória para um campeão do mundo. Apesar disso, o treino classificatório foi muito bom. O carro estava muito bem. Mas tive muitas vibrações no chassi na superpole. Todas as vezes que eu tocava na zebra, o volante tremia. Estava muito estranho. Espero que possamos resolver isso para a corrida - diz Button, após o treino classificatório.

Robert Kubica, da BMW Sauber, marcou o sétimo tempo, uma posição à frente do companheiro Nick Heidfeld. A equipe alemã se despede da Fórmula 1 nesta corrida e precisa de um bom resultado para encerrar bem sua passagem pela categoria. Nico Rosberg, em sua despedida da Williams, larga em nono, e Sebastien Buemi, da STR, completa a lista dos dez primeiros colocados em Abu Dhabi.

Finlandeses caem fora do treino na segunda parte

Na segunda parte do treino (Q2), Kimi Raikkonen, da Ferrri, não conseguiu passar à superpole. O finlandês foi superado por Nico Rosberg, da Williams, na última volta do Q2, mesmo com um erro do alemão. O campeão de 2007 vai largar apenas em 11º, uma posição à frente da revelação Kamui Kobayashi, da Toyota.

Heikki Kovalainen, melhor de sexta-feira, também ficou fora no Q2. O finlandês da McLaren teve problemas em seu carro e acabou parando em uma das áreas de escape. Ele largaria apenas na 13ª posição, enquanto Lewis Hamilton, seu companheiro de equipe, avançou à superpole, mas teve de trocar o câmbio e caiu para 18º.

Dupla da Renault é eliminada na primeira parte

A Renault não conseguiu se acertar no novo circuito de Abu Dhabi. A equipe francesa teve seus dois carros eliminados ainda na primeira parte do treino classificatório (Q1). Fernando Alonso, bicampeão mundial, conseguiu apenas o 15º tempo. Já Romain Grosjean, criticado por seu fraco desempenho na temporada, ficou em penúltimo.

- Espero que neste domingo possamos fazer uma boa corrida, com várias ultrapassagens. O circuito é muito largo e deve ter lugares para a gente superar os adversários - diz Alonso.

Giancarlo Fisichella ficou apenas na última posição com sua Ferrari. O italiano não conseguiu andar bem nas corridas que fez pela equipe italiana e deve encerrar sua passagem como titular do time de forma melancólica. Ele culpou a falta de aderência na parte final do circuito de Abu Dhabi pelo mau resultado.

- Foi uma situação difícil tentar marcar um tempo sem aderência. Estava apenas um décimo mais lento que Kimi até o último setor da pista, mas ele saía muito de traseira neste trecho e não funcionava bem. Infelizmente, não consegui avançar - diz Fisichella.

grid de largada

1 L. Hamilton (ING) McLaren 1m40s948
2 S. Vettel (ALE) RBR 1m41s615
3 M. Webber (AUS) RBR 1m41s726
4 R. Barrichello (BRA) Brawn 1m41s786
5 J. Button (ING) Brawn 1m41s892
6 J. Trulli (ITA) Toyota 1m41s897
7 R. Kubica (POL) BMW Sauber 1m41s992
8 N. Heidfeld (ALE) BMW Sauber 1m42s343
9 N. Rosberg (ALE) Williams 1m42s583
10 S. Buemi (SUI) STR 1m42s713
11 K. Raikkonen (FIN) Ferrari 1m40s726
12 K. Kobayashi (JAP) Toyota 1m40s777
13 K. Nakajima (JAP) Williams 1m41s148
14 J. Alguersuari (ESP) STR 1m41s689
15 F. Alonso (ESP) Renault 1m41s667
16 V. Liuzzi (ITA) Force India 1m41s701
17 A. Sutil (ALE) Force India 1m41s863
18 H. Kovalainen (FIN) McLaren 1m40s983 (punido)
19 R. Grosjean (FRA) Renault 1m41s950
20 G. Fisichella (ITA) Ferrari 1m42s184


classificação F1 2009

1 J. Button (ING) 89 pts
2 S. Vettel (ALE) 74 pts
3 R. Barrichello (BRA) 72 pts
4 M. Webber (AUS) 61,5 pts
5 L. Hamilton (ING) 49 pts
6 K. Raikkonen (FIN) 47 pts
7 N. Rosberg (ALE) 34,5 pts
8 J. Trulli (ITA) 30,5 pts
Dados atualizados em 31/10/2009 - 18h57










Com sobras, Hamilton voa no fim do treino e faz a pole em Abu Dhabi

Inglês coloca seis décimos em cima de Sebastian Vettel, que luta pelo vice-campeonato. Rubens Barrichello larga em quarto

Abu Dhabi, Emirados Árabes

Lewis Hamilton sai dos boxes no circuito de Abu Dhabi


Com uma volta espetacular no minuto final da superpole, Lewis Hamilton vai largar na pole position do GP dos Emirados Árabes, última etapa da temporada 2009 da Fórmula 1. O inglês colocou seis décimos em cima de Sebastian Vettel, da RBR, que ficou na segunda posição. Na briga pelo vice-campeonato, o alemão ficou duas posições à frente de Rubens Barrichello, da Brawn GP, que larga em quarto.

Mark Webber, companheiro de Sebastian Vettel na RBR, ficou na terceira posição e pode ajudar o parceiro na briga pelo vice-campeonato em Abu Dhabi. Jenson Button, campeão da temporada 2009 com uma corrida de antecipação, marcou o quinto tempo com a Brawn GP. Jarno Trulli, da Toyota, larga na sexta posição neste domingo.
- É claro que não foi uma posição satisfatória para um campeão do mundo. Apesar disso, o treino classificatório foi muito bom. O carro estava muito bem. Mas tive muitas vibrações no chassi na superpole. Todas as vezes que eu tocava na zebra, o volante tremia. Estava muito estranho. Espero que possamos resolver isso para a corrida - diz Button, após o treino classificatório.


Robert Kubica, da BMW Sauber, marcou o sétimo tempo, uma posição à frente do companheiro Nick Heidfeld. A equipe alemã se despede da Fórmula 1 nesta corrida e precisa de um bom resultado para encerrar bem sua passagem pela categoria. Nico Rosberg, em sua despedida da Williams, larga em nono, e Sebastien Buemi, da STR, completa a lista dos dez primeiros colocados em Abu Dhabi.

Finlandeses caem fora do treino na segunda parte
Na segunda parte do treino (Q2), Kimi Raikkonen, da Ferrri, não conseguiu passar à superpole. O finlandês foi superado por Nico Rosberg, da Williams, na última volta do Q2, mesmo com um erro do alemão. O campeão de 2007 vai largar apenas em 11º, uma posição à frente da revelação Kamui Kobayashi, da Toyota.

Heikki Kovalainen, melhor de sexta-feira, também ficou fora no Q2. O finlandês da McLaren teve problemas em seu carro e acabou parando em uma das áreas de escape. Ele vai largar apenas na 13ª posição, enquanto Lewis Hamilton, seu companheiro de equipe, avançou à superpole.

Dupla da Renault é eliminada na primeira parte
A Renault não conseguiu se acertar no novo circuito de Abu Dhabi. A equipe francesa teve seus dois carros eliminados ainda na primeira parte do treino classificatório (Q1). Fernando Alonso, bicampeão mundial, conseguiu apenas o 16º tempo. Já Romain Grosjean, criticado por seu fraco desempenho na temporada, ficou em penúltimo.

- Espero que neste domingo possamos fazer uma boa corrida, com várias ultrapassagens. O circuito é muito largo e deve ter lugares para a gente superar os adversários - diz Alonso.

Giancarlo Fisichella ficou apenas na última posição com sua Ferrari. O italiano não conseguiu andar bem nas corridas que fez pela equipe italiana e deve encerrar sua passagem como titular do time de forma melancólica. Ele culpou a falta de aderência na parte final do circuito de Abu Dhabi pelo mau resultado.

- Foi uma situação difícil tentar marcar um tempo sem aderência. Estava apenas um décimo mais lento que Kimi até o último setor da pista, mas ele saía muito de traseira neste trecho e não funcionava bem. Infelizmente, não consegui avançar - diz Fisichella.




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sábado, 24 de outubro de 2009

Jean Todt é o novo presidente da FIA

O francês Jean Todt, 63 anos, obteve uma vitória tranqüila na Assembléia Geral da FIA, nesta sexta-feira, em Paris, e conquistou a presidência da entidade. Todt teve 135 votos contra 49 dados ao ex-piloto de rali Ari Vatanen, além de 12 abstenções e votos nulos. Todt contou com o apoio do presidente anterior, Max Mosley, e de Bernie Ecclestone, presidente da FOM. E agradeceu, por carta, à participação de Pelé em sua eleição.

Segundo Todt revelou após a votação, o suporte de Pelé foi decisivo para reverter os votos de algumas federações. Além de Pelé, Todt também reconheceu a importância de sua mulher, a atriz malaia Michelle Yeoh, que trabalhou muito na campanha.

A Associação Automobilística do Brasil esteve representada na assembléia pelo presidente Alceu Vasone e o vice Tamas Rohonyi, promotor do GP Brasil de Fórmula 1. A AAB votou em Todt e, embora o Brasil continue sem representante na área desportiva internacional, Tamas disse que sua gestão deverá ser positiva para o automobilismo brasileiro:

“Todt assim como seu filho Nicolas, empresário de Felipe Massa, sempre tiveram ótima relação com os pilotos brasileiros assim como com os promotores do GP Brasil. Dessa forma teremos portas abertas na FIA”, justificou o dirigente.

“Todt é um homem da Fórmula 1. Ele entende como ninguém nossas dificuldades. Para nós será ótimo”, acrescenta Claudia Ito, diretora-executiva do GP Brasil de Fórmula 1.

A única representante brasileira nos diversos comitês da FIA continuará sendo Fabiana Flosi que, graças ao bom trabalho desenvolvido na gestão Mosley, permanecerá na comissão de recordes.

Max Mosley deixa a FIA depois de um mandato de 16 anos cuja preocupação principal foi tornar a Fórmula 1 mais equilibrada, segura e competitiva e também com a segurança no trânsito e o desenvolvimento de veículos ecologicamente corretos. A campanha ‘Make Cars Green’ atinge hoje todos os continentes. No Brasil, a AAB é quem promove essa iniciativa da Federação Internacional de Automobilismo. O novo presidente Jean Todt manterá todos os projetos como prometeu durante os meses de campanha política junto a dirigentes internacionais dos cinco continentes.

Todt tem um inquestionável currículo no automobilismo internacional com destaque para o rali onde desenvolveu e comandou a equipe da Peugeot Talbot Sport, campeã mundial em 1985 e 1986. Depois, a partir de 1993 na Ferrari onde, com Michael Schumacher, venceu cinco mundiais entre 2000 e 2004.

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Mais informações para a imprensa:
imprensa@gpbrasil.com.br
Castilho de Andrade - Diretor de Imprensa do GP Brasil de F1
Marilia Frias - Assessora de Imprensa do GP Brasil de F1

domingo, 18 de outubro de 2009

Jenson Button é recebido com 'We Are The Champions' pela equipe



Campeão mundial foi bastante festejado pelos engenheiros e mecânicos

Assim que chegou aos boxes da Brawn, o piloto inglês Jenson Button, já na condição de campeão mundial de Fórmula 1, foi recebido com a música que cantou ainda dentro do carro logo que recebeu a bandeirada de quinto colocado em Interlagos.

“We Are The Champions... We Are The Champions... We Are The Champions...”, cantavam engenheiros e mecânicos.

A aparição de Button no local provocou alvoroço entre os seus companheiros de escudeira e até mesmo entre os jornalistas ingleses, que cercaram o campeão. O empurra-empurra por pouco não derrubou as divisórias dos boxes.

Fonte: Globo Esporte


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Com a sombra do título de Button, Webber comemora a vitória no GP do Brasil



Piloto australiano diz que vantagem do início foi essencial para vitória

Na história da F-1, a vitória de Mark Webber no GP do Brasil pode ficar um pouco apagada com a conquista do título de Jenson Button. Não para o piloto da RBR. O australiano acredita que o resultado é importante para dar ainda mais grandeza ao desempenho de sua equipe ao longo da temporada.

- Foi uma temporada muito difícil. Não conseguimos vencer o campeonato, mas, como equipes, estamos orgulhosos. Acho que foi uma temporada muito interessante. A questão do Kers também, a parte da temporada européia, onde tivemos dificuldades. Foi uma temporada de situações distintas. Não é um ambiente fácil, mas acho que consegui recuperar bem depois da lesão que tive no ano passado – disse, referindo-se à grave fratura na perna sofrida em novembro de 2008.

Para o australiano, a série de batidas que marcou a largada da prova prejudicou um pouco seu início de corrida. Ele, no entanto, disse que o safety car acabou beneficiando seu caminho até a vitória.

- Tivemos muita dificuldade no começo da corrida, por causa dos acidentes. A pista estava um pouco suja, mas não estava tão ruim. A entrada do safety no começo dificultou um pouco, mas depois conseguimos ganhar espaço. Então, foi bom para nós. Consegui abrir uma vantagem no início, e isso foi importante para que eu vencesse. Mantive o ritmo depois e cheguei até aqui.

Webber também elogiou o trabalho de Jenson Button, novo campeão mundial de F-1.

- Não há duvida sobre o trabalho de Jenson. Dirigiu muito bem durante todo o ano, fez um trabalho excelente. Claro que cada carro tem suas forças. Queria dar o parabéns para cada equipe. Button estava muito nervoso nas últimas semanas. Acho que agora ele vai poder descansar – afirmou.

Fonte: Globo Esporte




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Rubinho aposta no 'poder mágico' do amuleto que carrega nos pulsos



Piloto da Brawn conta com pulseiras magnéticas na busca pelo título

Rubens Barrichello precisa usar de tudo na luta para tirar os 14 pontos que o separam do líder Jenson Button na tabela de classificação da Fórmula 1. E um dos segredos que ele garante ajudar muito em seu desempenho na atual temporada é uma pulseira magnética que jamais deixa de usar durante as corridas.

- A pulseira tem um holograma e foi feita para surfistas para dar equilíbrio. Eu a conheci no golfe e ela me ajuda muito. Comecei a usar a pulseira na corrida de Barcelona, e ela me deu não só estabilidade como também deixa a minha pulsação mais baixa. Nas corridas eu uso nos dois pulsos e ainda um adesivo no colar - revela o piloto.

O fabricante vende o produto como um estimulador natural de energia, que promete ajustar instantaneamente o corpo para uma melhor performance graças a um aumento de resistência, equilíbrio, força e flexibilidade. Diferentemente do que Rubinho falou, a pulseira é indicada para os praticantes de todas as modalidades, pois ela seria eficiente para reduzir o estresse físico e mental. No entanto, não há qualquer prova científica em relação ao poder do produto.

- Apesar de não ter uma prova científica sobre a mudança que ela provoca, tenho certeza absoluta que minha condição melhora e tenho tirado vantagem com ela - garante Rubinho.

Depois que o brasileiro adotou a pulseira, outros pilotos da Fórmula 1 ficaram curiosos e resolveram aderir ao produto.

- Desde que comecei, o (Robert) Kubica e o (Giancarlo) Fisichella ficaram curiosos, testaram e as utilizam na pista. O próprio Felipe (Massa) já testou a pulseira também - entrega Rubinho.


Com as pulseiras, o adesivo, o pensamento positivo do piloto e a energia da torcida brasileira, a expectativa é que Rubens Barrichello consiga vencer neste domingo, em Interlagos, e leve a decisão do título do campeonato para a última prova da temporada, dia 1º de novembro, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.

Fonte: Globo Esporte




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Ross Brawn elogia trabalho de Rubinho: 'É um dos motivos do nosso sucesso'


Brawn (dir.) e Barrichello: desempenho da equipe surpreendeu o dirigente


Chefe da Brawn vê Jenson Button com 'mais talento natural' e Rubens Barrichello como piloto que conhece melhor a parte técnica do carro

Ele é, sem dúvidas, o grande vencedor desta temporada. Afinal, transformou uma equipe falida em vencedora em pouquíssimo tempo, algo inédito na história da Fórmula 1. A apenas meio ponto de levar o Mundial de Construtores e muito próximo de conquistar também o de pilotos, Ross Brawn considera que o trabalho de Rubens Barrichello foi essencial para o sucesso do time nesta temporada.

Muito bem-humorado, o dirigente inglês conversou com o GLOBOESPORTE.COM na noite de sábado e ajudou a explicar o sucesso de sua equipe neste ano. Sincero, Ross Brawn disse que não esperava um desempenho tão arrebatador quanto o desta temporada.

- Queríamos ser respeitados, competitivos e ter um bom desempenho. Tenho muitos anos de Fórmula 1 e queria ter oportunidades de vencer corridas nesta temporada. Era este nível de competitividade que buscávamos. Era nossa ambição - diz Brawn.

GLOBOESPORTE.COM: Você esperava um sucesso tão grande na primeira temporada da Brawn GP na Fórmula 1? Ross Brawn: Você nunca espera, para ser honesto e verdadeiro. Quando você constrói seu carro, faz o melhor trabalho que pode, mas não dá para ter certeza do que vai acontecer. Sabíamos que tínhamos construído um modelo muito bom. Por isso, seria uma frustração se falhássemos. Queríamos mostrar o progresso que fizemos como equipe após 2007 e 2008. Rapidamente os pilotos elogiaram o carro, se sentiram bem nele. Sabíamos que era uma boa oportunidade para isso.

Qual o papel de Rubens Barrichello na evolução da equipe neste ano? A razão para manter Rubens na equipe era porque tínhamos uma longa relação. Confio nele, posso deixá-lo livre no lado técnico. Além disso, ele é um ótimo piloto e comete poucos erros. Isso é ótimo para um time como o nosso, que ainda busca se consolidar na Fórmula 1. Temos dois ótimos pilotos e Rubens se encaixou bem no papel. Tínhamos um orçamento curto no início do ano e está fazendo um ótimo trabalho. Rubens é um dos motivos do nosso sucesso.

Entre Jenson Button e Rubens Barrichello, quem é o melhor piloto? Os dois são pilotos da mais alta qualidade. Você não fica na Fórmula 1 se não for excepcional. Acho que Jenson tem mais talento natural e Rubens conhece mais da parte técnica do carro. As diferenças são muito pequenas e sou muito feliz de ter os dois na minha equipe.


Postulantes ao título, Barrichello e Button são elogiados pelo chefe

Ross Brawn, que vê o brasileiro como um piloto mais que conhece mais

a parte técnica do carro, enquanto o inglês tem um talento natural.


Como você vê a evolução de Rubens Barrichello desde a época da Ferrari?
Não sei se ele evoluiu. De alguma forma, isto é um elogio. Seu desempenho é tão bom quanto o da época da Ferrari alguns anos atrás. Ele é o mais experiente da Fórmula 1, mas continua em alta. É normal ver o piloto começar a cair, mas isso não acontece com Rubens. Por isso, é um elogio. Ele continua tão forte e competitivo quanto na Ferrari.

Qual a diferença de vencer com a Ferrari e com a Brawn?
Vencer com a Brawn é diferente. Somos uma equipe menor, mais íntima, 450 contra 1.000 pessoas na Ferrari. Para mim, os dois foram momentos maravilhosos. Não é fácil vencer na Fórmula 1, seja com a Ferrari ou com a Brawn. Acho que o mais especial deste ano é que estou na minha segunda temporada com eles e passamos por momentos difíceis no inverno, quando não sabíamos se iríamos sobreviver. Construir um carro tão bom nesta situação é muito especial.

Como você analisa o desempenho de Jenson e Rubens nesta temporada? É uma pergunta difícil, porque não existiu uma atitude especial que um dos pilotos tomou. Sempre foi muito próximo em matéria de desempenho. Um consegue alguns décimos de vantagem sobre o outro e ele parece mais forte. Não foi uma diferença grande entre eles. Fiquei surpreso com o fato de Rubens não ter vencido mais corridas no início do ano, porque achei que ele ficou muito próximo. Jenson levou vantagem em algumas corridas. Por isso, não houve um evento ou uma ação específicos para mudar isso.

Qual foi a parte mais difícil de gerir a Brawn? Lutar por patrocínios ou evoluir o carro? Acho que os dois foram complicados. Tenho de trabalhar duro no lado comercial e manter a competitividade do carro. Tem sido um desafio nos dois lados, mas temos uma excelente equipe, um grupo muito bom. Temos gente que assume a responsabilidade em diferentes áreas. Eu tomo conta do lado das corridas, mais técnico, e Nick Fry assume a parte comercial da equipe. Mas estou mais envolvido com estas negociações do que na época de Ferrari, por exemplo.

Quem foi o melhor piloto com que você trabalhou? É claro que Michael (Schumacher) venceu vários campeonatos mundiais, o que é um feito único. Todos os pilotos têm qualidades diferentes. E os melhores são aqueles que ocupam os papeis que você precisa. Os melhores pilotos que eu tenho no momento são Jenson e Rubens.

Você acha que o título de pilotos será decidido em Interlagos? Acho que isso variou muito durante a temporada. No início da temporada, Jenson conseguiu melhores resultados, mas Rubens nunca desistiu. E como agora Jenson não desistiu. Meu sonho é chegar em Abu Dhabi com os únicos pilotos disputando o título mundial. Seria maravilhoso acabar o fim de semana em Interlagos com o sucesso confirmado: o título de construtores e apenas nossos pilotos com chances de título. É uma luta limpa e a temporada foi muito bem-sucedida.

A saída da Honda, no fim de 2008, foi uma surpresa para você?
Foi uma grande surpresa. Obviamente a crise econômica tornou a situação muito difícil no fim do ano passado. Eu participei de uma reunião com a montadora em Londres, em novembro, onde esperava por dificuldades. Mas foi pior do que isso. Os dirigentes da Honda disseram que não tinham mais condições de continuar na Fórmula 1. Então, os esforços para manter a equipe começaram e apenas em fevereiro conseguimos chegar a um acordo com a Honda.

Como estão os trabalhos para a temporada de 2010 da Fórmula 1? Acho que temos um grande grupo de pessoas, com ótimos engenheiros. Já estamos trabalhando duro no carro do próximo ano. Não estamos deixando que a briga pelo título em 2009 nos distraia dos esforços para o modelo de 2010. É claro que esperamos que Ferrari e McLaren estejam muito fortes, mas acreditamos que podemos competir, que podemos fazer um ótimo carro. Você nunca pode ter 100% de certeza, mas deveremos estar bem no próximo ano. O trabalho no novo carro já começou há seis meses. Esta é uma fase de transição.

Você quer manter a dupla Barrichello e Button em 2010? Vamos sentar com ambos os pilotos ao fim desta temporada e conversar. Eles estão fazendo um bom trabalho.

Você esperava um sucesso tão grande já na primeira temporada do time? Você nunca espera isso. O que você faz é preparar um carro e tentar colocar seus planos em prática. Mas você não pode contar com isso, talvez alguém trabalhe melhor do que você e tenha um melhor desempenho. Mas eu sabia que tínhamos um ótimo carro, muito melhor do que o do ano passado. Essa é a única coisa que você precisa pensar: fazer o próximo modelo melhor do que o atual. Mas muito depende da competição e neste ano Ferrari e McLaren não estavam tão fortes.

Antes da temporada, qual era o objetivo da equipe? Queríamos ser respeitados, competitivos e ter um bom desempenho. Tenho muitos anos de Fórmula 1 e queria ter oportunidades de vencer corridas nesta temporada. Era este nível de competitividade que buscávamos. Era nossa ambição.

Qual o momento mais difícil da sua carreira na Fórmula 1? Tive vários (risos), mas acho que sempre é o próximo. Mas acho que a desistência da Honda foi o mais complicado. Pela natureza do nosso negócio, precisamos ser otimistas. Mas apesar do início difícil, atingimos nossos objetivos neste ano. Fiquei muito satisfeito, como outras vezes na minha carreira.

Quais são as principais diferenças entre motores Mercedes e Honda? O Mercedes é um ótimo motor, o melhor da Fórmula 1 atualmente. A Honda precisaria redesenhar seu motor, porque sofremos muito no último ano.


Fonte: Globo Esporte




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sábado, 17 de outubro de 2009

GP Petrobras do Brasil de Fórmula 1: emoções garantidas


Jenson Button e a equipe Brawn podem celebrar amanhã, em Interlagos, os títulos de pilotos e construtores da Fórmula 1 de 2009. Para o inglês Button basta um simples terceiro lugar. E a Brawn só precisa de um ponto para ser a campeã entre as equipes. A festa em Interlagos começará com a presença de Daniela Mercury cantando o Hino Nacional no pódio e vai fechar com Felipe Massa acenando a bandeira quadriculada para o vencedor da corrida. O Horário Brasileiro de Verão começará na madrugada de hoje para amanhã quando os relógios serão adiantados em uma hora. A largada da prova está marcada para às 14h deste domingo com transmissão ao vivo pela Rede Globo de Televisão.

Há muitas novidades importantes sobre a corrida deste ano. O troféu produzido pela Braskem tem o mesmo desenho do arquiteto Oscar Niemeyer, inspirado nas colunas do Palácio da Alvorada. Entretanto, agora, os quatro troféus serão produzidos e montados em uma usina armada dentro do próprio autódromo onde funcionava o Village até o ano passado. E a matéria prima – resíduos plásticos - será recolhida no próprio circuito, nos três dias do evento, e reciclada para a confecção dos troféus. Jornalistas brasileiros e estrangeiros acompanharam na sexta-feira uma demonstração do processo.

Pela primeira vez, a revista americana ‘Playboy’ fará um editorial de moda em um GP de Fórmula 1. E escolheu exatamente Interlagos e a cidade de São Paulo. Hoje e amanhã, uma equipe americana estará fazendo fotos de modelos durante as atividades dos treinos e corrida. Além do fotógrafo, a revista enviou ainda o editor e a editora de moda para o trabalho. A reportagem será publicada em todos os países onde a revista é editada, alcançando cerca de 10 milhões de exemplares.

O São Paulo Futebol Clube tornou-se um clube pioneiro em uma parceria com a Fórmula 1. O clube tem uma arquibancada própria no autódromo, o Paddock Tricolor, no setor T, e levará torcedores do clube par assistir à corrida ao lado de jogadores do time e conhecidos são-paulinos. Hoje, após o treino de classificação, os torcedores terão a opção de seguir direto para o estádio do Morumbi onde assistirão ao jogo entre São Paulo e Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro.

A cantora baiana Daniela Mercury voltará a cantar o Hino Nacional antes da largada da prova. Ela cantou pela primeira vez em Interlagos em 2005 e, este ano, decidiu fazer uma pequena mudança, abrindo a interpretação com alguns versos da ‘Aquarela do Brasil’ para, em seguida, cantar o hino.

A escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016 também será lembrada durante o GP. Com a colaboração de Bernie Ecclestone, defensor da candidatura carioca, e dos organizadores do GP Petrobras do Brasil, o Ministério do Esporte convidou atletas beneficiados pelo programa Bolsa Atleta Federal e outros esportistas vinculados a clubes, federações e confederações. Os atletas ficarão no setor K do autódromo de Interlagos.

A presença do piloto Felipe Massa, que só voltará a competir em 2010 pela Ferrari, foi proporcionada graças a um pedido especial de Bernie Ecclestone, presidente da FOM, prontamente aceito por Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari. A diretora-executiva da International Promotions, responsável pela operação da corrida, Claudia Ito, classificou como ‘excelente’ o primeiro dia de trabalhos em Interlagos. “Foi a sexta mais tranqüila dos últimos anos. Não tivemos problemas e tudo caminha bem”.

Mais informações para a imprensa:
imprensa@gpbrasil.com.br
Castilho de Andrade – Diretor de Imprensa do GP Brasil de F1
Marilia Frias – Assessora de Imprensa do GP Brasil de F1




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domingo, 4 de outubro de 2009

Vettel vence e Button fica mais perto do título

Barrichello é sétimo e está 14 pontos atrás do inglês, que só precisa de um terceiro lugar em duas provas

LANCEPRESS!

Com uma atuação perfeita, o alemão Sebastian Vettel venceu um monótono Grande Prêmio do Japão de Fórmula 1 e se manteve com chances de título, embora remotas. O piloto da Red Bull chegou a 69 pontos e ficou a 16 do líder Jenson Button, que terminou em oitavo e está com a mão no campeonato, pois Rubens Barrichello foi o sétimo e chegou a 71.



Com o resultado em Suzuka, Button precisa apenas de seis pontos (o equivalente a um terceiro lugar ou dois sextos) em duas corridas, no Brasil (18 de outubro) e Abu Dhabi (1º de novembro), para ser campeão.

Jarno Trulli, da Toyota, fez boa corrida e terminou em segundo, enquanto Lewis Hamilton, da McLaren, completou o pódio. Também marcaram pontos Kimi Raikkonen (Ferrari), em quarto, Nico Rosberg (Williams), em quinto, e Nick Heidfeld (BMW Sauber), em sexto.

Vettel dominou a corrida de ponta a ponta e só não ganhou com mais tranquilidade porque uma intervenção do safety car após um acidente de Jaime Alguersuari a 12 voltas do fim juntou os carros.

O início de corrida foi até bom para Barrichello, que manteve a sexta posição do grid enquanto Button caiu de décimo para 11º - o inglês ultrapassaria Robert Kubica logo na quarta volta.

Entretanto, Button ganhou duas posições de graça na 14ª volta quando Adrian Sutil forçou uma ultrapassagem em Heikki Kovalainen e causou o choque dos dois carros na chicane de acesso à reta dos boxes.

Naquele momento, a ordem dos oito primeiros era Vettel, Hamilton, Trulli, Heidfeld, Raikkonen, Barrichello, Rosberg e Button. A procissão continuou dessa forma quase até o fim quando duas mudanças ocorreram na segunda rodada de reabastecimentos.

O primeiro a ganhar terreno foi Raikkonen, que, mesmo parando antes de Heidfeld, superou o alemão quando este entrou nos boxes. Depois, Rosberg foi favorecido pela entrada do safety car e voltou entre os dois.

O outro que se deu bem foi Trulli, que retardou sua segunda visita aos boxes e voltou poucos metros à frente de Hamilton, que pela segunda corrida consecutiva teve problemas com o Kers (sistema de recuperação de energia cinética).

Enquanto isso, Barrichello, que no primeiro terço de corrida andou próximo de Raikkonen, teve um ritmo de corrida ruim no restante da prova e caiu para sétimo, a ponto de ser até ameaçado por Button nas voltas finais.

O inglês chegou a tentar induzir o brasileiro ao erro no fim, mas ao mesmo tempo passou a ser pressionado por Kubica e preferiu defender sua posição em vez de atacar mais o companheiro de equipe.

A próxima corrida será o Grande Prêmio do Brasil, em Interlagos, daqui a duas semanas.

GP DO JAPÃO - RESULTADO FINAL
1º - Sebastian Vettel (ALE) Red Bull-Renault - 1h28m20s443
2º - Jarno Trulli (ITA) Toyota - a 4s887
3º - Lewis Hamilton (ING) McLaren-Mercedes - a 6s472
4º - Kimi Raikkonen (FIN) Ferrari - a 7s940
5º - Nick Heidfeld (ALE) BMW Sauber - a 8s793
6º - Nico Rosberg (ALE) Williams-Toyota - a 9s509
7º - Rubens Barrichello (BRA) Brawn-Mercedes - a 10s641
8º - Jenson Button (ING) Brawn-Mercedes - a 11s474
9º - Robert Kubica (POL) BMW Sauber - a 11s777
10º - Fernando Alonso (ESP) Renault - a 13s065
11º - Heikki Kovalainen (FIN) McLaren-Mercedes - a 13s735
12º - Giancarlo Fisichella (ITA) Ferrari - a 14s596
13º - Adrian Sutil (ALE) Force India-Mercedes - a 14s959
14º - Vitantonio Liuzzi (ITA) Force India-Mercedes - a 15s734
15º - Kazuki Nakajima (JAP) Williams-Toyota - a 17s973
16º - Romain Grosjean (FRA) Renault - a uma volta
17º - Mark Webber (AUS) Red Bull-Renault - a duas voltas

ABANDONOS

Jaime Alguersuari (ESP) Toro Rosso-Ferrari - a dez voltas (acidente)
Sebastien Buemi (SUI) Toro Rosso-Ferrari - a 42 voltas (embreagem)
VOLTA MAIS RÁPIDA
Mark Webber (AUS) Red Bull-Renault - 1m32s569, na 52ª

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Kovalainen é o mais veloz do dia no Japão

Rubens Barrichello supera Jenson Button no primeiro dia de atividades para o Grande Prêmio do Japão

LANCEPRESS!

Heikki Kovalainen, da McLaren, foi o mais rápido do dia nos treinos livres para o Grande Prêmio do Japão. O finlândes fez o tempo de 1m40s356 ainda na primeira prática e conquistou a condição de o mais veloz do dia em Suzuka, palco de mais uma etapa da Fórmula 1.


Com muita chuva, todos os tempos da primeira sessão foram melhores do que a segunda, a qual teve atividade já no fim da prática.

O segundo melhor tempo ficou com Kazuki Nakajima , da Williams, que ficou à frente de Adrian Sutil (Force India), que fez o melhor tempo do segundo treino livre .

Na briga pelo título da temporada, o brasileiro Rubens Barrichello superou o companheiro de Brawn GP, Jenson Button, líder do Mundial. Barrichello terminou o dia com o nono melhor tempo enquanto Button fez apenas o 18º tempo em Suzuka. Os pilotos da Brawn não foram à pista na segunda sessão de treinos livres.

Os carros voltarão à pista para mais um treino livre às 23h (de Brasília) desta sexta. Três horas mais tarde acontecerá o treino para a formação do grid da 15ª e antepenúltima etapa do campeonato.

Veja os tempos combinados dos treinos livres
1º - Heikki Kovalainen (FIN) McLaren-Mercedes - 1m40s356
2º - Kazuki Nakajima (JAP) Williams-Toyota - 1m40s648
3º - Adrian Sutil (ALE) Force India-Mercedes - 1m40s806
4º - Giancarlo Fisichella (ITA) Ferrari - 1m40s985
5º - Sebastien Buemi (SUI) Toro Rosso-Ferrari - 1m41s421
6º - Lewis Hamilton (ING) McLaren-Mercedes - 1m41s443
7º - Fernando Alonso (ESP) Renault - 1m41s532
8º - Kimi Raikkonen (FIN) Ferrari - 1m41s577
9º - Rubens Barrichello (BRA) Brawn-Mercedes - 1m41s821
10º - Nico Rosberg (ALE) Williams-Toyota - 1m42s188
11º - Mark Webber (AUS) Red Bull-Renault - 1m42s332
12º - Vitantonio Liuzzi (ITA) Force India-Mercedes - 1m42s475
13º - Jarno Trulli (ITA) Toyota - 1m42s657
14º - Jaime Alguersuari (ESP) Toro Rosso-Ferrari - 1m42s667
15º - Robert Kubica (POL) BMW Sauber - 1m42s833
16º - Nick Heidfeld (ALE) BMW Sauber - 1m42s977
17º - Sebastian Vettel (ALE) Red Bull-Renault - 1m43s218
18º - Jenson Button (ING) Brawn-Mercedes - 1m43s318
19º - Kamui Kobayashi (JAP) Toyota - 1m43s407
20º - Romain Grosjean (FRA) Renault - 1m43s572

domingo, 27 de setembro de 2009

Hamilton vence, e Button abre vantagem

Líder do campeonato chega na frente de Barrichello e amplia diferença para 15 pontos

nglês da Brawn aumenta a vantagem para o brasileiro para 15 pontos, com apenas três corridas para o fim da temporada 2009

Com um desempenho excepcional desde a largada, Lewis Hamilton venceu o GP de Cingapura, disputado no circuito de rua de Marina Bay. O inglês conseguiu seu segundo triunfo no ano ao liderar quase toda a corrida e deixar Timo Glock, da Toyota, na segunda posição, mais de nove segundos atrás. Fernando Alonso, da Renault, completou o pódio, em uma corrida para tentar esquecer os escândalos em que a equipe francesa se meteu nas últimas semanas.

Sebastian Vettel, da RBR, ficou na quarta posição, seguido por Jenson Button, da Brawn GP. O líder do campeonato superou Rubens Barrichello na tática de pit stops e aumentou a vantagem sobre o brasileiro, que chegou em sexto, para 15 pontos com apenas três provas para o fim da temporada - Japão, Brasil e Emirados Árabes. Ele precisa tirar cinco pontos do companheiro de equipe por corrida.

Heikki Kovalainen, da McLaren, chegou na sétima posição. O finlandês não conseguiu se utilizar do Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers) de forma eficiente durante a corrida e foi amplamente superado pelo companheiro de equipe, que venceu a prova. Robert Kubica, da BMW Sauber, completou a zona de pontuação em Cingapura, com o oitavo lugar.

A próxima corrida da temporada, a antepenúltima de 2009, será o GP do Japão, que será disputado no tradicional circuito de Suzuka, no dia 4 de outubro. A pista retorna à Fórmula 1 após duas temporadas com corridas em Fuji. Barrichello está 15 pontos atrás de Button e precisará urgentemente de um bom resultado. Além deles, apenas Sebastian Vettel ainda tem chances de título, ainda que muito remotas.

Barrichello e Button fazem briga tática durante toda a corrida
Antes mesmo da largada, Rubens Barrichello ganhou uma posição em relação ao treino classificatório de sábado. O brasileiro tinha marcado o quinto tempo, mas perdeu cinco posições por causa da troca do câmbio e sairia em décimo. No entanto, Nick Heidfeld, da BMW Sauber, que era o sétimo, teve de trocar o câmbio e usar o nono motor da temporada. O alemão largou dos boxes e todos os que estavam atrás subiram no grid. Com isso, Jenson Button passou a ser o 11º colocado.

Na largada, Barrichello saiu muito bem e conseguiu ganhar duas posições, subindo para sétimo. Button também saiu bem e assumiu o décimo lugar. Na frente, Lewis Hamilton manteve a ponta com folga, seguido pelo alemão Nico Rosberg. Sebastian Vettel caiu para terceiro. Mark Webber, seu companheiro na RBR, ganhou duas posições ao ultrapassar Fernando Alonso e Timo Glock.

Lewis Hamilton mantinha a ponta com folga nas primeiras voltas, mesmo com um problema em seu Kers. Na quinta volta, o engenheiro do inglês mandou que o piloto reiniciasse o sistema apertando uma série de botões no volante de seu carro.
Mark Webber, que tinha ganho duas posições na primeira volta, cedeu ambas na sétima volta, para Glock e Alonso, por ordens da RBR, sua equipe. Ao mesmo tempo, o primeiro abandono: Romain Grosjean, da Renault, recolheu seu carro aos boxes, com problemas de freio. Na 12ª volta, o Kers de Hamilton volta a funcionar, quando o inglês avisou seu engenheiro pelo rádio de seu carro.

As posições na frente permaneciam inalteradas até a primeira rodada de pit stops. Sebastian Vettel foi o primeiro a parar, na 17ª volta, seguido por Nico Rosberg. O alemão da Williams fez uma boa parada, mas cruzou a linha branca na saída dos boxes e recebeu uma punição. Ele teria de fazer um drive through, uma passagem pelos pit lane.

Na 20ª volta foi a vez do primeiro pit stop de Rubens Barrichello, que conseguiu voltar na décima posição. Uma passagem depois, o safety car teve de ser acionado, após o acidente entre Adrian Sutil e Nick Heidfeld. O alemão da Force India rodou ao tentar passar Jaime Alguersuari, da STR, mas acelerou para tentar se manter na pista e acertou o compatriota da BMW Sauber.
Com a entrada do safety car, os outros pilotos completaram a primeira rodada de pit stops.
maior ganhador foi Jenson Button, que subiu da décima para a oitava posição. Barrichello tinha agora apenas Heikki Kovalainen entre ele e o rival inglês. Nos boxes, Alguersuari protagonizava um incidente semelhante ao de Felipe Massa em 2008. O espanhol saiu com a mangueira presa no carro, derrubou alguns mecânicos e perdeu muito tempo.

Na 26ª volta, o safety car saiu da pista e Hamilton manteve a ponta na relargada. Nico Rosberg ainda precisaria cumprir a punição e optou por tentar ficar na pista para ganhar algum tempo. Duas passagens depois, o alemão da Williams fez o drive through e voltou muito atrás, apenas na 14ª posição.

Sebastian Vettel se aproximou muito de Lewis Hamilton e reduziu a vantagem do inglês para meio segundo. O piloto da RBR, nesta briga, perdeu o espelho retrovisor direito, que voou do carro por causa das fortes ondulações da pista. Na 40ª volta, o alemão da RBR fez seu segundo pit stop, mas excedeu a velocidade limite nos boxes e foi punido com um drive through. Após cumprir, o piloto voltou ainda na zona de pontuação.

Mark Webber, com problemas nos freios, perdeu o carro e acertou a barreira de pneus na primeira curva. Contudo, o safety car não teve de entrar na pista. Hamilton fez sua segunda parada na 47ª volta e voltou com muita folga na frente.

Barrichello parou no mesmo momento e voltou na oitava posição. Jenson Button, seu rival na briga pelo título, tinha mais combustível por causa da tática inicial da corrida e pôde ficar mais tempo na pista. O inglês fez algumas voltas muito rápidas e, no momento de seu segundo pit stop, conseguiu voltar à frente do brasileiro.

Assim como seu companheiro, Vettel também tinha problemas nos freios e começou a ser pressionado por Jenson Button. O inglês reduziu a vantagem, mas acabou sofrendo do mesmo mal do alemão da RBR e a equipe pediu para que ele diminuísse o ritmo.




GLOBO ESPORTE
Cingapura




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Hamilton vence, e Button abre vantagem








Líder do campeonato chega na frente de Barrichello e amplia diferença para 15 pontos

nglês da Brawn aumenta a vantagem para o brasileiro para 15 pontos, com apenas três corridas para o fim da temporada 2009

Com um desempenho excepcional desde a largada, Lewis Hamilton venceu o GP de Cingapura, disputado no circuito de rua de Marina Bay. O inglês conseguiu seu segundo triunfo no ano ao liderar quase toda a corrida e deixar Timo Glock, da Toyota, na segunda posição, mais de nove segundos atrás. Fernando Alonso, da Renault, completou o pódio, em uma corrida para tentar esquecer os escândalos em que a equipe francesa se meteu nas últimas semanas.

Sebastian Vettel, da RBR, ficou na quarta posição, seguido por Jenson Button, da Brawn GP. O líder do campeonato superou Rubens Barrichello na tática de pit stops e aumentou a vantagem sobre o brasileiro, que chegou em sexto, para 15 pontos com apenas três provas para o fim da temporada - Japão, Brasil e Emirados Árabes. Ele precisa tirar cinco pontos do companheiro de equipe por corrida.

Heikki Kovalainen, da McLaren, chegou na sétima posição. O finlandês não conseguiu se utilizar do Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers) de forma eficiente durante a corrida e foi amplamente superado pelo companheiro de equipe, que venceu a prova. Robert Kubica, da BMW Sauber, completou a zona de pontuação em Cingapura, com o oitavo lugar.

A próxima corrida da temporada, a antepenúltima de 2009, será o GP do Japão, que será disputado no tradicional circuito de Suzuka, no dia 4 de outubro. A pista retorna à Fórmula 1 após duas temporadas com corridas em Fuji. Barrichello está 15 pontos atrás de Button e precisará urgentemente de um bom resultado. Além deles, apenas Sebastian Vettel ainda tem chances de título, ainda que muito remotas.

Barrichello e Button fazem briga tática durante toda a corrida
Antes mesmo da largada, Rubens Barrichello ganhou uma posição em relação ao treino classificatório de sábado. O brasileiro tinha marcado o quinto tempo, mas perdeu cinco posições por causa da troca do câmbio e sairia em décimo. No entanto, Nick Heidfeld, da BMW Sauber, que era o sétimo, teve de trocar o câmbio e usar o nono motor da temporada. O alemão largou dos boxes e todos os que estavam atrás subiram no grid. Com isso, Jenson Button passou a ser o 11º colocado.

Na largada, Barrichello saiu muito bem e conseguiu ganhar duas posições, subindo para sétimo. Button também saiu bem e assumiu o décimo lugar. Na frente, Lewis Hamilton manteve a ponta com folga, seguido pelo alemão Nico Rosberg. Sebastian Vettel caiu para terceiro. Mark Webber, seu companheiro na RBR, ganhou duas posições ao ultrapassar Fernando Alonso e Timo Glock.

Lewis Hamilton mantinha a ponta com folga nas primeiras voltas, mesmo com um problema em seu Kers. Na quinta volta, o engenheiro do inglês mandou que o piloto reiniciasse o sistema apertando uma série de botões no volante de seu carro.
Mark Webber, que tinha ganho duas posições na primeira volta, cedeu ambas na sétima volta, para Glock e Alonso, por ordens da RBR, sua equipe. Ao mesmo tempo, o primeiro abandono: Romain Grosjean, da Renault, recolheu seu carro aos boxes, com problemas de freio. Na 12ª volta, o Kers de Hamilton volta a funcionar, quando o inglês avisou seu engenheiro pelo rádio de seu carro.

As posições na frente permaneciam inalteradas até a primeira rodada de pit stops. Sebastian Vettel foi o primeiro a parar, na 17ª volta, seguido por Nico Rosberg. O alemão da Williams fez uma boa parada, mas cruzou a linha branca na saída dos boxes e recebeu uma punição. Ele teria de fazer um drive through, uma passagem pelos pit lane.

Na 20ª volta foi a vez do primeiro pit stop de Rubens Barrichello, que conseguiu voltar na décima posição. Uma passagem depois, o safety car teve de ser acionado, após o acidente entre Adrian Sutil e Nick Heidfeld. O alemão da Force India rodou ao tentar passar Jaime Alguersuari, da STR, mas acelerou para tentar se manter na pista e acertou o compatriota da BMW Sauber.
Com a entrada do safety car, os outros pilotos completaram a primeira rodada de pit stops. O maior ganhador foi Jenson Button, que subiu da décima para a oitava posição. Barrichello tinha agora apenas Heikki Kovalainen entre ele e o rival inglês. Nos boxes, Alguersuari protagonizava um incidente semelhante ao de Felipe Massa em 2008. O espanhol saiu com a mangueira presa no carro, derrubou alguns mecânicos e perdeu muito tempo.

Na 26ª volta, o safety car saiu da pista e Hamilton manteve a ponta na relargada. Nico Rosberg ainda precisaria cumprir a punição e optou por tentar ficar na pista para ganhar algum tempo. Duas passagens depois, o alemão da Williams fez o drive through e voltou muito atrás, apenas na 14ª posição.

Sebastian Vettel se aproximou muito de Lewis Hamilton e reduziu a vantagem do inglês para meio segundo. O piloto da RBR, nesta briga, perdeu o espelho retrovisor direito, que voou do carro por causa das fortes ondulações da pista. Na 40ª volta, o alemão da RBR fez seu segundo pit stop, mas excedeu a velocidade limite nos boxes e foi punido com um drive through. Após cumprir, o piloto voltou ainda na zona de pontuação.

Mark Webber, com problemas nos freios, perdeu o carro e acertou a barreira de pneus na primeira curva. Contudo, o safety car não teve de entrar na pista. Hamilton fez sua segunda parada na 47ª volta e voltou com muita folga na frente.

Barrichello parou no mesmo momento e voltou na oitava posição. Jenson Button, seu rival na briga pelo título, tinha mais combustível por causa da tática inicial da corrida e pôde ficar mais tempo na pista. O inglês fez algumas voltas muito rápidas e, no momento de seu segundo pit stop, conseguiu voltar à frente do brasileiro.

Assim como seu companheiro, Vettel também tinha problemas nos freios e começou a ser pressionado por Jenson Button. O inglês reduziu a vantagem, mas acabou sofrendo do mesmo mal do alemão da RBR e a equipe pediu para que ele diminuísse o ritmo.

GLOBO ESPORTE
Cingapura




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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Barrichello se emociona: 'Há alguns meses, eu não tinha sequer trabalho'


Piloto brasileiro supera momentos difíceis e garante que não medirá esforços para buscar o título mundial da temporada 2009

Rubens Barrichello está nas nuvens. O brasileiro venceu o GP da Itália de Fórmula 1, na manhã deste domingo, e não escondeu a emoção. Com o resultado, Rubinho chega a 66 pontos e está a apenas 14 do líder da temporada, o inglês Jenson Button, seu companheiro na Brawn. Feliz, o brasileiro lembrou das desconfianças e do momento ruim que passou, quando teve seu contrato encerrado com a extinta equipe Honda no fim de 2008.

- Foi uma grande vitória aqui, não importa o que aconteça. É bom lembrar que há alguns meses atrás, eu não tinha sequer trabalho. Mas nunca perdi a confiança em mim, apesar de algumas críticas. Agora, é bom estar em uma equipe fantástica, com um carro fantástico. Foi tudo muito bom. Tivemos diferentes pneus, diferentes estratégias, e o carro vem trabalhando bem - disse Barrichello, na entrevista coletiva oficial após a prova.


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Experiente, Rubinho sabe que quando as vitórias acontecem, a responsabilidade aumenta muito. Ele garante que está pronto para lutar pelo título nas quatro corridas que restam para o fim da temporada (Cingapura, Japão, Brasil e Emirados Árabes).

- Nem tenho muitas palavras. É só ver esse público e sentir esse bom momento. Vou dar o máximo de mim para continuar lutando pelo título até o fim - encerrou.
Fonte: Globo Esporte




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domingo, 13 de setembro de 2009

Com tática perfeita, Barrichello vence a segunda do ano no GP da Itália



Brasileiro faz apenas um pit stop e supera Button na pista. Inglês chega em segundo e vantagem cai para 14 pontos

Mais uma vez com uma tática excepcional, Rubens Barrichello venceu o GP da Itália, sua segunda vitória na temporada. O brasileiro conseguiu seu terceiro triunfo na pista de Monza, após chegar ao alto do pódio nas corridas de 2002 e 2004, quando ainda estava na Ferrari. De quebra, ainda deixou Jenson Button, seu companheiro na Brawn GP e rival na luta pelo campeonato, em segundo.

Com sua 11ª vitória da carreira, o brasileiro reduziu a vantagem de Button para 14 pontos e fica em boas condições para as últimas quatro provas da temporada. Kimi Raikkonen, após o erro e a batida de Lewis Hamilton na última volta, subiu ao pódio em terceiro com a Ferrari. Adrian Sutil, da Force India, conseguiu um excelente resultado para a equipe indiana com o quarto lugar no circuito italiano.

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Em um final de semana conturbado para a equipe francesa, Fernando Alonso conseguiu um quinto lugar para a Renault. O time enfrenta o escândalo do GP de Cingapura de 2008, que terá julgamento no próximo dia 21 de setembro. Heikki Kovalainen, da McLaren, conseguiu o sexto lugar, logo à frente de Nick Heidfeld, da BMW Sauber. Sebastian Vettel, terceiro no campeonato, ainda beliscou um oitavo lugar e um pontinho para a RBR em Monza.

A próxima corrida da temporada será disputada em Cingapura, à noite, daqui a duas semanas, no dia 27 de setembro. Além desta prova, ainda faltam no calendário Japão (Suzuka), Brasil (Interlagos) e Emirados Árabes (Abu Dhabi).

Tática da Brawn supera rivais em Monza


Lewis Hamilton se aproveitou do Kers e fez uma excelente largada, mantendo a ponta na Variante del Rettifilio. Kimi Raikkonen superou Adrian Sutil ainda nas primeiras curvas e assumiu o segundo lugar, deixando o alemão em terceiro. Rubens Barrichello, da Brawn GP, que saía em quinto, superou Heikki Kovalainen ainda na reta e conseguiu manter o finlandês atrás dele durante a primeira volta.

Mark Webber, quarto colocado no campeonato, ficou fora da prova ainda na Variante della Roggia, quando foi tocado por Robert Kubica e parou na caixa de brita. Jenson Button mantinha a quinta posição, mas também conseguiu superar Kovalainen antes do fim da primeira volta. O finlandês da McLaren, aliás, foi ultrapassado também por Fernando Alonso e pelo polonês da BMW Sauber, caindo para oitavo ao fim da segunda volta. Sebastian Vettel, da RBR, não conseguiu andar bem e ficou fora da zona de pontuação na primeira passagem.

Na terceira volta, Fernando Alonso, mesmo com o Kers, foi superado por Vitantonio Liuzzi, da Force India, que fazia uma belíssima corrida. Na frente, Hamilton tentava abrir uma vantagem confortável para tentar neutralizar os pilotos da Brawn, que vinham com uma estratégia de uma parada a menos. Kimi Raikkonen e Adrian Sutil, na segunda e terceira posições, respectivamente, tinham a mesma preocupação.

Lewis Hamilton fez seu primeiro pit stop na 15ª volta, antes do esperado. A McLaren tem um problema de alto desgaste com os pneus macios e, assim como em Valência, foi forçado a parar antes. Ele voltou em quinto, logo atrás dos pilotos da Brawn GP. Três voltas depois foi a vez do pit stop de Adrian Sutil. Kimi Raikkonen parou uma passagem em seguida.


Barrichello assumiu a ponta, seguido por seu companheiro Button. Com pneus duros, o brasileiro mantinha uma boa vantagem sobre o inglês, atual líder do campeonato. Na 24ª volta, a excelente corrida de Vitantonio Liuzzi acabou por causa de um problema técnico. Em sua reestreia na Fórmula 1, o italiano da Force India estava muito bem para marcar pontos.

Na 29ª volta, Jenson Button fez o pit stop e voltou na quinta posição. O inglês ficou 8s1 parado nos boxes e voltou à pista com os pneus duros. Rubens Barrichello entrou na passagem seguinte, após uma excelente volta. O brasileiro ficou dois décimos a menos parado e voltou à pista com mais de quatro segundos de vantagem para o inglês.

Com a segunda rodada de pit stops de Hamilton, Raikkonen e Sutil, Barrichello e Button voltaram às duas primeiras posições da prova. O inglês da McLaren ficou na terceira posição e começou a tentar reduzir a vantagem de Button. No entanto, ele só conseguiu reduzir para 1s2, mas sofreu um acidente na última volta e teve de abandonar, causando um safety car. O brasileiro apenas administrou a confortável frente e venceu pela terceira vez em Monza.
Fonte: Globo Esporte



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