F1
Vendo o número de vagas disponíveis na Fórmula 1 diminuir com a proximidade do fim da temporada 2008, Rubens Barrichello se vê em uma situação delicada. Como ainda não conseguiu definir seu futuro na Honda, o brasileiro admitiu nesta quinta-feira (09/10) a possibilidade de aposentadoria, ainda que tenha voltado a ressaltar sua grande vontade de continuar correndo.
Desde 1993 na Fórmula 1, Barrichello reconheceu na chegada ao Japão, onde será realizada a próxima etapa da categoria, que nunca havia chegado à parte final de um campeonato vivendo um panorama como o atual: longe de saber qual equipe defenderá no ano seguinte, ou nem mesmo se conseguirá ter uma vaga à disposição.
“Nunca me vi em uma situação desse tipo. Embora não seja algo alarmante, sempre fechei contrato muito antes”, afirmou, argumentando que a falta de definição pode acabar lhe antecipando a aposentadoria. “Nunca pensei em me aposentar, mas, como não tenho nada assinado até agora, essa possibilidade existe, mesmo que seja remota Não estou preparado para parar e daria praticamente tudo para estar em um carro da Fórmula 1 no ano que vem, mas se eu não continuar não seria o fim do mundo”.
Nesse contexto, uma vez mais o experiente piloto criticou a demora da Honda em resolver a sua situação. “É uma situação desgastante não pela falta de um ‘sim’ ou um ‘não’. Difícil mesmo é não poder programar as coisas para fazer porque não sei o que vai acontecer no futuro. É esse meio-termo que machuca um pouco”.
Garantindo que a vontade de correr segue muito grande, Barrichello confirmou que não pode deixar de estudar outras opções fora a escuderia japonesa: ele admitiu querer iniciar conversar com todas as equipes que ainda não anunciaram seus pilotos para a próxima temporada.
“Não posso descartar nenhuma equipe que ainda esteja aberta porque elas possuem um equipamento tão bom quanto o meu”, disse, em referência a Toro Rosso e Renault, uma vez que acredita que Toyota e Force India mantenham sua dupla de titulares para 2009. “Apesar da minha idade, já deixei bem claro que assinaria por três anos com qualquer um, correr está na veia e é isso o que quero fazer”.
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