Confira uma análise técnica do circuito que recebe o GP da Alemanha com o brasileiro Luiz Razia
Com o término da Copa do Mundo de Futebol, a Fórmula 1 voltará a ser o foco das atenções do esporte mundial neste fim de semana, quando acontece o GP da Alemanha, 11ª etapa da temporada 2010.
O palco da disputa será o circuito de Hockenheim, cidade de 21 mil habitantes localizada ao sudoeste do país. A pista, construída em 1932, recebeu seu primeiro GP em 1970 e realizou outras 28 corridas nos últimos 35 anos. Desde 2009, vem participando de um revezamento com o circuito de Nürburgring, que sediará o GP pelos próximos dois anos.
O traçado atual de Hockenheim, com 4.574 metros, é apenas um arremedo do histórico circuito de 6.823 metros que cortava a Floresta Negra e produzia voltas com a incrível média de 250 km/h. Apesar de ter conservado o setor do Estádio e trocado as quatro longas retas da Floresta Negra pela reta-curva Parabólica, a pista manteve o charme, mas perdeu um pouco de seu desafio, que era passar a maior parte do tempo acima dos 300 km/h.
Com isso, as características e exigências da pista, assim como sua influência no carro de F-1, mudaram bastante. Para explicar melhor os detalhes de Hockenheim, confira uma análise técnica feita por Luiz Razia, piloto de testes da Virgin e representante da Rapax na GP2:
Aerodinâmica
"Por causa da Parabólica, longa reta-curva que segue a curva 3, as grandes equipes devem avaliar algumas asas menores para dar mais velocidade. No entanto, a pista é bastante 'stop and go' em sua maior parte, com muitas curvas lentas e fechadas, então será bem dificil escolher entre velocidade em retas e pressão aerodinâmica. É bem diferente do traçado antigo, que era composto basicamente de longas retas."
Motor
"A maioria dos pilotos devem utilizar os motores da última corrida, em Silverstone, que ainda são novos. Com o formato atual, a pista nao exige muito dos motores, e a quilometragem não será muito grande, já que a pista possui, atualmente, 4.571 metros. Mesmo com as altas temperaturas nesta época do ano na região, o calor não deve influenciar tanto."
Freios
"Por causa do calor e da característica 'stop and go', Hockenheim é uma das pistas do calendário que mais consome os freios. Ela chega próximo do consumo do Bahrein e é bem pior que a última etapa, na Inglaterra. Por isso, os carros devem voltar a usar o dutos de freios maiores para esta corrida."
Pneus
"Acredita-se que o problema de degradação dos pneus não deve incomodar muito as equipes, pois teremos à disposição os compostos duros e macios. Os pneus duros são capazes de acumular bastante quilometragem sem trazer muitos danos. Já o composto macio rende um pouco menos. Por isso, os pneus macios devem ser usados logo no começo da prova."
Estrategia
"Em Hockenheim, a tendencia é de somente uma parada nos boxes. Como a pista é bastante rapida, o tempo que se gasta no pit stop é crucial. Com isso, provavelmente, o momento certo da parada dependerá de quanto tempo os pneus macios vão durar na primeira parte da corrida, já que a maioria deve largar com este tipo de compostos".
Visite também o site (www.luizrazia.com) e siga Luiz Razia no Twitter (http://www.twitter.com/luizrazia) para ficar por dentro de todas as informações e do dia-a-dia do piloto.
Assessoria de Imprensa Luiz Razia
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O palco da disputa será o circuito de Hockenheim, cidade de 21 mil habitantes localizada ao sudoeste do país. A pista, construída em 1932, recebeu seu primeiro GP em 1970 e realizou outras 28 corridas nos últimos 35 anos. Desde 2009, vem participando de um revezamento com o circuito de Nürburgring, que sediará o GP pelos próximos dois anos.
O traçado atual de Hockenheim, com 4.574 metros, é apenas um arremedo do histórico circuito de 6.823 metros que cortava a Floresta Negra e produzia voltas com a incrível média de 250 km/h. Apesar de ter conservado o setor do Estádio e trocado as quatro longas retas da Floresta Negra pela reta-curva Parabólica, a pista manteve o charme, mas perdeu um pouco de seu desafio, que era passar a maior parte do tempo acima dos 300 km/h.
Com isso, as características e exigências da pista, assim como sua influência no carro de F-1, mudaram bastante. Para explicar melhor os detalhes de Hockenheim, confira uma análise técnica feita por Luiz Razia, piloto de testes da Virgin e representante da Rapax na GP2:
Aerodinâmica
"Por causa da Parabólica, longa reta-curva que segue a curva 3, as grandes equipes devem avaliar algumas asas menores para dar mais velocidade. No entanto, a pista é bastante 'stop and go' em sua maior parte, com muitas curvas lentas e fechadas, então será bem dificil escolher entre velocidade em retas e pressão aerodinâmica. É bem diferente do traçado antigo, que era composto basicamente de longas retas."
Motor
"A maioria dos pilotos devem utilizar os motores da última corrida, em Silverstone, que ainda são novos. Com o formato atual, a pista nao exige muito dos motores, e a quilometragem não será muito grande, já que a pista possui, atualmente, 4.571 metros. Mesmo com as altas temperaturas nesta época do ano na região, o calor não deve influenciar tanto."
Freios
"Por causa do calor e da característica 'stop and go', Hockenheim é uma das pistas do calendário que mais consome os freios. Ela chega próximo do consumo do Bahrein e é bem pior que a última etapa, na Inglaterra. Por isso, os carros devem voltar a usar o dutos de freios maiores para esta corrida."
Pneus
"Acredita-se que o problema de degradação dos pneus não deve incomodar muito as equipes, pois teremos à disposição os compostos duros e macios. Os pneus duros são capazes de acumular bastante quilometragem sem trazer muitos danos. Já o composto macio rende um pouco menos. Por isso, os pneus macios devem ser usados logo no começo da prova."
Estrategia
"Em Hockenheim, a tendencia é de somente uma parada nos boxes. Como a pista é bastante rapida, o tempo que se gasta no pit stop é crucial. Com isso, provavelmente, o momento certo da parada dependerá de quanto tempo os pneus macios vão durar na primeira parte da corrida, já que a maioria deve largar com este tipo de compostos".
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